Imortal e soberano.Thranduil vive sua vida reclusa governando seu reino e indiferente a qualquer sentimento de amor.
Em uma tarde de Primavera, sua floresta é invadida por uma mortal desconhecida, que fugindo de um galeão; se esconde nas terras do...
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Por um instante, a força da razão se chocou com os sentimentos de Yava. Poderia ter feito errado em se entregar, afinal um elfo como ele, experiente e dotado de poder queria sua castidade. Mas, seu coração havia sido tomado por uma força estranha de paixão e amor por aquele rei se vendo perdedora em sua luta e ela não pode negar a si mesma. Após ter dormido com ele, a nítida sensação que teve que eram muito íntimos, como marido e mulher, parceiros que sabiam preferências e ela jovem e virgem fora atrevida, tendo reações que próprio desconhecia. Seria isso, o desejo e a paixão impediam de raciocinar perante o ato? Ela não era tão ingênua e nem queria ser, o elfo a seduziu foi algo natural de sua parte.
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Ele não tinha traços do Thranduil anterior, aquele cuja frieza e ardil, dominava a mãos de ferro seu reino, não tendo piedade sobre os levianos e as dores alheias. Como ele pudera a desejar de tal forma, a ponto de fazer amor com ela sobre seu manto requintado? O que parecia impossível, por se tratar de um elfo exigente e vaidoso.
Estar em seus braços a deixou segura. O elfo com rosto corado e olhar terno, traçou dedos pelas curvas dela. Chegou até sua nuca, onde levantou seus cabelos para depositar seus lábios e abaixo, reparou em uma marca que não tirou os olhos. O sinal formava uma estrela com nitidez o levando a indagar em seguida:
-Isso que tem atrás...de você, o que é?
Ao que ela respondeu tímida:
-É ...um sinal de nascença...
O elfo beijou com delicadeza, pensativo por alguns segundos e mudou o assunto:
-Eu não queria ouvir sua conversa, mas falava com alguém antes de a encontrar...me perdoe por minha indiscrição.
Os lábios dela se abriram sem sair o som. Ele ouviu tudo que disse e seu coração bateu acelerado.
-Não era nada de mais...eu precisei falar o que sentia comigo mesma, sinto falta de minha mãe...da família que tive e as lembranças muitas vezes me causam tristeza...
Havia melancolia na voz da mortal e o rei compreendeu sua dor. Há muito sofrera uma perda que o quase o fez sucumbir. Seu desabafo falava de uma promessa a mãe e por sua condição sábia, a lealdade da jovem fora em demasia, mesmo sem saber qual o motivo. Não devia ter sido fácil ficar sozinha no mundo sem amor e amparo. Thranduil reconheceu as afinidades de suas dores. Ela tinha momentos de frieza como ele e entendia suas razões.
