Não era comum os recém coroados receberem flores de presente, mas aquele arranjo havia captado a atenção do mais novo rei de Daegu, mesmo não conhecendo nada sobre elas e, encantado pelo perfume suave do arranjo, Yoongi decide deixá-lo na sala do tr...
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Reino de Jeong-eup, 04 de agosto de 1982
Foram as quatro horas mais exaustivas de toda vida de Jimin, e olha que em questão de tempo ele poderia dar aula, sentia seu corpo inteiro doer, e se pudesse, estaria no aconchego do palácio de Yoongi. E o Rei também não estava muito diferente, odiava aquelas viagens distantes, justamente por esse motivo, era cansativo demais.
Porém, existia dentro de si um senso de justiça que o impedia de por seus desejos a frente, ele o movia, o fazia querer que Jimin estivesse liberto da amarra que o tal Woong colocou, seu maior sonho naquele momento, era que Jimin tivesse o poder de escolha e que se escolhesse estar junto de si, certamente seria ótimo, mas se a vontade dele fosse embarcar em uma viagem para conhecer a nova Coreia do Sul, ele o deixaria ir, morreria de saudade, afinal acostumou-se a presença do outro, mas ainda sim, Yoongi estaria feliz com a decisão dele.
Park encarava o moreno ao seu lado com admiração, mesmo que ele estivesse fazendo diversas expressões enquanto ponderava as opções. Era bastante engraçado ver Yoongi pensar, seu rosto não conseguia se manter quieto, o de cabelo cinza adorava demais. Sorrir, acabou se tornando inevitável quando estavam juntos, e ele só conseguia pensar em como seria sua vida se não tivesse a maldição.
De certo não viveria até Yoongi nascer, sentiu seu coração acelerar e arregalou seus olhos castanhos. Por qual motivo aquela afirmação doeu tanto? Viu o Rei sorrir de volta, o sorriso gengival que fazia seu peito se aquecer e se possível, daria qualquer coisa para poder vê-lo sempre. Na visão do Príncipe Imperial, Min Yoongi possuía um encanto mítico, que lhe fazia parecer um anjo — culpe a pele tão branca quanto o leite — e ao mesmo tempo, seus olhos tinham uma fúria que fazia qualquer um tremer, apenas com o pousar deles sobre si.
— Chegamos em Jeong-eup, nós vamos ficar próximo a cidade, tudo bem? — Jimin assentiu, respirou fundo e se preparou para sair da carroça.
Logo que o de cabelos cinza desceu, inspirou — com os olhos fechados — o ar gostoso da clareira, e ao abri-los novamente, notou ao longe que haviam diversos enfeites nos postes que beiravam a cidade.
Seon-ho e Hyuk não demoraram a organizar tudo para que eles se estabelecessem por ali. Conforme a noite banhava o céu estrelado de Jeong-eup, os dois apreciavam cada vez mais a beleza dele, não havia tanta diferença do que iluminava Daegu, porém ambos sabiam que o que o tornava mais encantador, era o fato de estarem juntos em uma viagem.
— O que é aquilo? — A expressão confusa de Jimin fez Yoongi forçar seu olhar no céu. — Ah, parece ser uma lanterna.
— E por qual motivo teria uma assim? — Yoongi só conseguia sorrir com cada dúvida que o outro possuía, pois para si, era magnífica a forma como os olhos dele o encaravam.
— Hyuk? — O rei chamou seu soldado, que rapidamente se prostrou à frente dos dois. — Dê uma andada pela cidade e descubra o motivo da lanterna no céu, por favor?