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Reino de Daegu, 16 de junho 1982, 3:00 am

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Reino de Daegu, 16 de junho 1982, 3:00 am.

Por fora, Yoongi parecia calmo e decidido, mas a verdade era que não sabia o que fazer. Não sabia o motivo dos ataques, muito menos que Seul tinha inimigos, pois a realeza sempre fora muito diplomática, mas lá estava sendo atacada e com o paradeiro do Príncipe Soobin, desconhecido. Decidiu se dar um tempo, por isso, foi para o único lugar capaz de acalmar-lhe os pensamentos: o jardim real.

Por ali circulavam alguns guardas que estavam atentos a qualquer movimentação, principalmente após os ataques, mas Yoongi se sentia tão sufocado, que queria aproveitar aquele momento sozinho, por isso nem se preocupou em chamar Namjoon para lhe fazer companhia. Se sentia dessa maneira, pois não previa que sua primeira ordem como Rei, fosse sobre o sumiço de seu primo de consideração.

— Majestade! – O chefe de setor da guarda curvou-se respeitosamente, levando os outros ao mesmo ato. — Precisa de algo?

— Não exatamente. Há quanto tempo estão montando guarda aqui?

— Desde o entardecer, Majestade. – O chefe respondeu.

— Certo. Podem tirar um descanso, preciso pensar, mas gostaria de ficar sozinho. Vão na cozinha comer algo e voltem dentro de uma hora.

— Claro, Majestade, com sua licença. — Os guardas se curvaram mais uma vez e, um a um, saíram em direção a cozinha.

Preocupado.

Yoongi não conseguiu dormir nem por três horas, agora, estava deitado no meio do jardim olhando para o céu e tentando manter sua respiração calma. Já tinha perdido as contas de quantos carneiros contou ou de quantas vezes rolou na cama até desistir de pegar no sono.

A lua estava alta no céu e banhava toda a extensão do jardim com seu brilho prata. Yoongi sempre foi encantado por aquele corpo celeste tão misterioso. Como poderia ele brilhar se não possuia luz própria? Suspirou, olhando para o satélite natural e sua mente vagueou até os problemas que precisava resolver.

Não tinha muita certeza do que fazer, em sua primeira responsabilidade, já achava que não era suficiente para o cargo e que seu pai havia se precipitado ao passar a coroa para si em vida. Queria correr até o velho Min e pedir ajuda, mas sabia que não poderia fazer isso. Ele era o Rei agora e, aparentemente, seu Reinado estava sendo ameaçado por um ataque que não sabia quando viria ou se viria. Precisava conversar com Yuna e decidir o que seria mais viável para o reino e para ajudar o reino amigo.

Estava tão concentrado e perdido em seus próprios pensamentos, que não notou a presença de outrem ali, que não era nenhum guarda, Namjoon, ou sua mãe.

Jimin, mesmo ao longe, conseguia sentir a confusão do outro, e mesmo que quisesse, não sabia e muito menos entendia como tinha desenvolvido um laço como aquele, logo com o Rei Min. Decidido e sem pensar muito nas consequências, Park sentou-se atrás de uma pilastra, fechou os olhos e se concentrou.

Jardim Real • YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora