Neji ainda estava contrariado a ideia de sua prima seguir viagem na jangada junto a Naruto, mas não deixou de comparecer a despedida do grupo e os ajudar a por a pequena e engenhosa jangada na água para que pudessem alcançar a outra borda da ilha. Todos se abraçaram e desejaram sorte uns aos outros em um momento de tensão e nervosismo, pois não sabiam quando se veriam novamente, e se chegariam a se ver de novo, afinal, nem o grupo de Naruto que seguia rumo a torre, nem o jovem casal, e nem o grupo restante que seguia para a central estavam livres dos perigos que as criaturas ofereciam a eles.
Observaram a jangada se afastar antes de juntarem os itens mais necessários para a jornada que seguiriam. Observaram o mapa mais uma vez e traçaram o caminho que consideravam mais rápido e seguro para alcançar aquele ponto do mapa antes de partirem floresta adentro. O início do caminho foi silencioso, todos atentos ao seu derredor e a qualquer barulho e movimento sequer para que não fossem pegos de surpresa, mas tudo parecia mais tranquilo que o comum naquele momento, o que trazia, de certa forma, calmaria ao grupo.
— O que acham que vamos encontrar lá? – Tenten quebrou a quietude ainda alarmada com toda informação que Sasuke e Sakura haviam trago daquele laboratório. — Acham que vai estar vazio ou...
— Deve estar vazio. – Sasuke surpreendeu a todos ao ser o primeiro a tentar ser positivo. — Aquelas criaturas ficam andando pela ilha... não devem ter um acampamento nem nada do tipo.
— É o que esperamos... – Kiba também não estava nada confortável com a situação do grupo. — Vocês acham que foi de propósito? Digo, que fizeram esses experimentos para criar essas coisas e usarem como armas?
— Não... – Ino foi sucinta a princípio, perdendo-se em pensamentos antes de os expor para os outros. — Pelos relatórios, parece que esse comportamento agressivo foram erros dos cientistas... efeitos colaterais! Só não entendo qual era o objetivo deles... será que queriam curar alguma doença? Uma vacina quem sabe?
— É o mais provável... – Sakura sussurrou quase que apenas para si mesma. — Vamos descobrir quando chegarmos nessa tal central. O que acham que aconteceu com os cientistas? Deviam ter vários funcionários aqui! Acham que evacuaram quando tudo começou a dar errado? Quem sabe para não serem culpados por estragar a vida das pessoas, ou porque perderam o controle dos experimentos... eu não sei...
— E se eles tiverem transformado todos nessas coisas? – Sasuke sugeriu causando arrepios a todos. — Eu ainda penso sobre o que aconteceu com a Hinata... acho que queriam transforma-la em um deles e por isso não a mataram e a amarraram daquele jeito.
— Acha que injetaram algo nela? – o tom de Neji era de extrema preocupação. Não podia negar que também vinha pensando o mesmo desde que sua prima acordou e contou seu relato. Tenten deu uns passos a frente para se por ao seu lado e tentar acalma-lo com sua opinião.
— Se tivessem injetado algo nela, ela já teria se transformado, não? Eu acho que viram algo nela que os interessou, e por isso não a mataram..., mas mesmo assim, não deixaram de ferir ela, então não acho que queriam transforma-la ou algo do tipo.
— Talvez estivessem só guardando para mais tarde. – Sasuke voltou a assombra-los.
— Sasuke! – Sakura o repreendeu franzindo o cenho.
— Desculpa. – Sasuke sussurrou apenas para ela ouvir enquanto a encarava no fundo de seus olhos.
Passaram o restante do caminho quietos, caminhando depressa por entre as árvores visando chegar o quanto antes em seu destino. Sasuke não disfarçava os olhares maliciosos que jogava em cima de Sakura durante o percurso, a deixando mais corada do que gostaria enquanto tentava se focar no caminho íngreme até a base central da ilha. Caminharam por cerca de cinquenta minutos até Ino reparar na estrutura metálica gigantesca que se dispunha a alguns metros a frente do grupo. Pararam ali mesmo, preparando suas armas improvisadas e observando atentamente a movimentação ao redor do galpão antes de resolverem se aproximar.
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Harven
FanfictionApós uma grave falha mecânica e uma queda iminente, os passageiros do voo 878 terão que lutar por sua sobrevivência, buscando recursos, improvisando abrigos e convivendo com um mistério que os cerca, na desconhecida ilha de Harven, um lugar obscuro...