Vigésimo oitavo

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(Ouçam, escutem, apreciem, sintam o poder de raio x.)

O capítulo não ficou tão bom, masss...precisava postar alguma coisa.

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Dayane acordou primeiro e precisou de um tempo até botar em ordem as novidades que fariam parte pra sempre de sua vida;

A primeira era sem dúvidas que ela não estava sobre as mordomias de seus pais, a segunda é que nem seus pais estavam ali, e a terceira e não menos importante, que ela havia de fato dito sua primeira vez.

Da forma que sempre imaginou que seria e acabou até sendo melhor. Não foi um sonho, foi real. Inclinando a cabeça para o lado e tendo sua visão tomada por cachos ruivos amassados, pode ter certeza disso. Carol dormia com um semblante sereno e admirável.

Dayane abriu um sorriso bobo observando a cena, sabia que tinha coisas pra resolver, várias aliás, mas tendo sua visão preenchida por sua ruiva dormindo tranquilamente envolvida apenas por um roupão que escondia quase nada do seu corpo, a vontade de sair dali foi substituída por outra muito mais agradável.

A morena se levantou seguindo até o banheiro onde havia kits de higiene e saiu pra procurar algo adequado para vestir depois de um banho relaxante, com toda a pressa do dia anterior, ela ao menos escolheu as roupas.

Acabou pegando uma calça jeans e uma camisa da Carol. Assim que terminou sua produção, foi apontar seu celular para ver as novidades das horas que ela ficou ausente das redes, mas quando levantou o olhar para irmã que tinha se mexido na cama, Dayane esqueceu do que ia fazer no celular e nem tinha mais importância, a mesma caminhou com um sorriso nos lábios até a cama, sentou na altura da cintura da ruiva ainda com os olhos fixos em seu corpo, pensando em como acordá-la.

Poderia revidar todas as vezes que foi acordada de maneira exótica, mas sua vontade não era exatamente essa. Prendeu o cabelo em um coque mal feito, porém seguro que não iria se desfazer durante a missão.

Se aproximou do rosto da ruiva deixando um delicado e gentil beijo em sua bochecha, quando percebeu a ruiva não tendo nenhum tipo de reação, escorregou os lábios para os da pequena depositando também um selinho.

A textura macia dos lábios da Carol fazia Dayane querer grudá-los em sua boca pra nunca mais separar, Carol permaneceu intacta fazendo Dayane abrir um sorriso idiota.

A mais velha desfez com todo cuidado o nó mal feito do roupão da Carol e deixou a amostra todo seu corpo esculpido, no mesmo momento Dayane sentiu a boca secar e engoliu seco sentindo seu corpo chiar. Na noite anterior, apenas as luzes dos abajures davam claridade ao quarto, e por conta do calor momentâneo nem pode visualizar atentamente a obra prima que tinha por cima do seu corpo. Agora ela estava fazendo isso com bastante clareza, tanta que se a ruiva estivesse acordada iria se sentir completamente envergonhada pela forma descarada que estava sendo devorada com os olhos escuros da Dayane.

A morena secou as mãos nas calças e focou no rosto da adormecida, se inclinou novamente deixando outro selinho nela, e arrastou os lábios na pele da Carol por toda curva do pescoço.

Sua respiração quente indo de encontro a pele também quente da Carol causava um nervoso em seu próprio corpo onde sentia cada vez mais atiçada a experimentar ainda mais do que o corpo da irmã a proporcionava. Deslizou a língua por uma boa parte do pescoço da ruiva arrastando em seguida os dentes deixando por fim uma mordida e deu um leve chupão no ponto de pulso, revezou isso por toda extensão do seu pescoço e abriu um sorriso toda vez que podia perceber ela se arrepiando.

-Eu sei que está acordada. - Sussurrou chegando perto de seu ouvido.

Sua voz saiu baixa e rouca por ser a primeira frase que saiu de sua boca desde que acordou. Abriu um sorriso quando escutou um murmuro negativo e manhoso saindo da irmã que se mantinha de olhos fechados.

Apaixonada Por Minha IrmãOnde histórias criam vida. Descubra agora