ten.

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[TW: Palavras cruas, agressão verbal e violência física!]

[Eu sei que esse capítulo pode parecer confuso a primeira vista, mas tenham paciência, o intuito é tanto vocês quanto a [nome] (que tbm é vocês kkkk) entenderem e descobrirem como a individualidade dela funciona ao decorrer do tempo. Sejam pacientes!]

Você acordou com a visão completamente escurecida, não conseguindo identificar onde estava e quem estava ao seu redor. Isso estava te assustando mais que o normal.

Logo sentiu as cordas abraçando todo o seu corpo, chegavam a prender sua circulação. Realmente não era para você sair dali. Tentou respirar fundo e manter a calma, fechou os olhos com força torcendo para que alguma memória voltasse. Completamente em vão.

De repente, como se o clarão de um raio te atingisse, você, aos poucos, começou a enxergar tudo a sua volta. Era bizarro como tanta clareza aconteceu mesmo com seus olhos vendados. O que podia enxergar era sala suja, um local escuro e mal cuidado, algumas manchas de sangue secas em certas partes, uma decoração mal feita e fajuta que deduziu ser de anos, ou até mesmo séculos atrás. Era algo nojento.

Também era possível enxergar através das paredes, pode observar a rua lá fora, olhando a sua esquerda conseguia ver as pessoas passando pela rua, a sua frente era apenas um beco escuro, você conseguia ver os ratos passando por ali, e a sua direita era simplesmente nada.

Como um sino ecoando em sua cabeça, te lembrando de que ainda estava amarrada a cadeira e com um rasgo no estômago — no qual estava muito mal enfaixado por sinal —, de repente um sussurro se fez presente.

"Queime".

De repente o escuro voltou a se tornar presente, pela repentina falta de luz seus olhos arderam, te fazendo abaixar a cabeça e apertar as pálpebras com força.

Você ouviu passos e rapidamente se endireitou na cadeira fingindo estar desacordada novamente.

— Por que você não está falando nada?! Me responda!

— Shigaraki calma, aparentemente eles se conhecem, são da mesma sala... é possível que ela reconheça ele, entende?

— Porra!

"Um traidor?! Porra não fode!"

Pensou. Sua cabeça agora estava a mil, mas tentava ao máximo se concentrar naquela conversa, mas todos os pensamentos estavam fazendo sua cabeça doer como se toneladas de pesos estivessem sobre a sua ela agora. Era a sensação mais horrível que já tivera.

— Dá um tapa nela ou algo assim, essa imbecil não acorda! — uma voz mais estridente passou a ser presente no local, te fazendo arrepiar por alguns segundos.

— Lidar com vocês é como lidar com a porra de uma creche. — com um tédio e irritação explícito na voz, um homem começou a se aproximar de você, você podia sentir o cheiro podre se aproximando cada vez mais, como se a morte estivesse, a cada segundo, à um passo de um abraço convidativo ao inferno. — Oe, garota.

O homem das mãos ásperas como cactos e da voz grave deu alguns tapinhas no seu rosto, porém você ainda continuava na mesma posição, imóvel e fingindo que estava desacordada. Para a sua desgraça, um soco forte foi desferido contra seu rosto, tão forte que você podia jurar que se estivesse desmaiada agora entraria em coma. Você tentou organizar seus movimentos, pois seu cérebro nublou completamente após o forte impacto.

— Acorda, vadia, não está na hora de dormir.

A venda foi tirada do seu rosto, a luz forte se fez presente novamente, mesmo com a pouca luz do local seus olhos doíam. Talvez ar denso e pelo local nojento que fazia seus olhos queimarem.

𝐂𝐇𝐀𝐎𝐓𝐈𝐂 𝐋𝐎𝐕𝐄 - Bakugou Katsuki [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora