twelve.

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Tw: descrições de lesões, crises de raiva e boiolagem.

Você já havia recebido alta do hospital devido a sua recuperação extremamente rápida. Alguns médicos ficaram boquiabertos sobre como você conseguiu se recuperar de três costelas quebradas, um braço quebrado e uma perna deslocada em três dia, sem contas os ferimentos no rosto e resto do corpo.

Ainda era necessário tomar alguns analgésico pois a dor não havia sumido 100% assim como muitas cicatrizes que ficaram no seu corpo. Te recomendaram usar muletas para voltar aos poucos com a fisioterapia dos ossos e músculos, já que apenas depois que despertou do seu "coma" você se recuperou rapidamente e aquilo não foi o suficiente para o seu corpo se apropriar devidamente a recuperação repentina ou se acostumar com ela. Ao todo foram sete dias no hospital, quatro dias apagada e os outros três no qual você se recuperou rapidamente.

Obviamente houveram questionamentos de todos os tipos, mas você e seu tio apenas os despistaram dizendo que era um efeito colateral da sua individualidade, mesmo que ambos não soubessem o real motivo de você ter se recuperado tão rápido.

Agora você estava tendo mais uma das suas crises de dores enquanto a todo custo tentava alcançar o analgésico dentro da prateleira que agora parecia ser mais alta que o Monte Evereste.

— Droga de armário! Droga de perna inútil! — "gritou" em sussurros pois já era tarde da noite e seu objetivo não era acordar ninguém.

Deu um tapa na sua perna que parecia paralisada agora, mas se arrependeu de imediato já que perdeu o equilíbrio e caiu de bunda no chão.

— Merda!

Praguejou tentando se levantar, mas foi em vão, o que te deu um certo desespero pois eram duas da manhã e só tinha você acordada ali. Ou era o que você pensava.
Tombou a cabeça pro lado tentando se apoiar na pia para levantar mas novamente falhou, o que te deu um desespero ainda maior, fazendo você começar a lacrimejar pois era uma situação que você sabia que nunca passaria se nunca tivesse saído do seu quarto e vindo à esta escola.

— Que merda é essa?

Pode ouvir uma voz que nunca pensou que teria a entonação tão mansa e relaxada com você. Se recusou a olhar para o rosto de Bakugou, apenas fungou e balançou a cabeça em discordância, mas nem você sabia ao certo o que estava discordando.

Tentou novamente se levantar e caiu novamente, fazendo você se irritar e jogar as muletas para longe de você, bufou passando as mãos no rosto tentando dispersar as lágrimas que insistiam em cair, aquela era a situação mais humilhante que você já havia passado na sua vida, pensou.

— Vai ficar tentando até quando? Só pedir minha ajuda. — era possível conseguia sentir, sem nem mesmo olhar, o sorriso de canto de boca que ele mantinha nos lábios.

— Não preciso da droga da sua ajuda! — bufou e começou a engatinhar até as muletas novamente.

— Engraçado, você precisou quando estava toda fodida naquele beco, não foi? — aquilo pareceu o estopim pra você.

Lembrou das sensações desesperadoras que foram todas aquelas horas buscando por ajuda, o gosto do sangue metálico na sua boca, as dores insuportáveis que fazia você querer morrer. Tudo veio muito rápido, você se encolheu no chão, abaixou a cabeça e começou a chorar baixo. Aquilo não tinha como ficar pior.

Foi quando você ouviu um suspiro quase arrependido e um calor se aproximar de você, te surpreendendo mais do que você podia imaginar, Katuski segurou suas muletas e logo em seguida te segurou no colo te levanto até o sofá, onde ele te deixou cuidadosamente e caminhou em direção ao armário, alcançando o remédio no qual você tanto lutava para pegar.

𝐂𝐇𝐀𝐎𝐓𝐈𝐂 𝐋𝐎𝐕𝐄 - Bakugou Katsuki [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora