twenty.

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obrigado pelos 20k de views! eu adoro vocês e admiro mto todos vocês <33 obrigado pelo o apoio que vocês dão sempre, é um marco mto importante pra mim!

boa leitura!

A última coisa que eu quero ver agora é ele.

O símbolo da paz franziu o cenho em confusão, mas em momento algum protestou. Coisas de crianças, pensou, então apenas deu de ombros e voltou a terminar de escolher as guloseimas que iriam comer.

Você acabou por comprar os ingressos rápido demais, apressou seu tio para entrarem logo, pelo o que conhecia de Bakugou, ele tentaria entrar em contato com você, a dúvida ainda era grande sobre isto, mas você precisava de um tempo longe dele.

Quando conseguiu fazer seu tio terminar de apreciar todos aqueles doces e entrar na sala de cinema ficou aliviada. Optaram por um filme de ação e pegaram umas das últimas fileiras do fundo.

Seu tio questionou o motivo de você parecer tão chateada com Bakugou diversas vezes, mas você sempre dizia para deixar para lá e que preferia não tocar no assunto.

Quando o filme estava para começar, uma família entrou pela porta principal do cinema lhe chamando um pouco a atenção, como estava escuro você nem seu muita bola, mas quase engasgou com a pipoca quando notou os Bakugou indo até você e seu tio.

— Ah merda! Merda, merda, merda, merda! — Você começou a escorregar pelo banco na tentativa de se esconder deles.

— Pare com isso, [Nome]! Aja normalmente! — Yagi pareceu se desesperar com o seu desespero, ele estava se divertindo muito com você naquele dia, não queria que tudo fosse por água abaixo.

— Oi, [Nome]! Como você tem estado querida? — Escutou a voz baixa de Sra.Bakugou se dirigindo a você.

— Sra.Bakugou! — Você fingiu pegar seu celular no chão e abriu um sorriso grande — Tenho estado ótima e a senhora? Vão se sentar nessa fileira? — Perguntou meio nervosa evitando olhar um centímetro para o lado onde Katsuki estava parado quase implorando para que você o olhasse por míseros segundos.

— Tenho estado ótima também! E não, não. Vamos sentar na fileira do meio, aproveitem o filme! — Ela sorriu doce para vocês, quase ignorando a existência de seu tio que agradeceu internamente por não ser facilmente reconhecido, e puxou o marido e o filho para a tal fileira.

— Nunca mais em faça passar por esse tipo de situação novamente, jovem! Sou velho demais para isso.

[...]

Você se remexia na poltrona de couro enquanto sua bexiga estava implorando para ser aliviada. Você tinha evitado ir ai banheiro porque sua intuição mandou você não ir, e bem, desde que pisou o pé naquela escola sua intuição nunca veio a falhar. Mas agora você decidiu ignora-la um pouco, preferia lidar com as consequências depois do que ter uma pedra nos rins como consequência.

— Vou ao banheiro.

Deixou o balde de pipoca no colo do símbolo da paz e se apressou em descer os degraus baixos até a porta principal o mais rápido possível. Algo te dizia para olhar para trás por um segundo, então você o fez. Foi ai que você viu Katsuki tropeçando em algumas pessoas e indo até você, céus, como você apertou o passo naquela hora.

Você tentava não correr porque tinha seguranças por toda parte, mas quando você escutou seu nome ser chamado algumas vezes você apenas disparou em direção ao banheiro feminino. Obviamente que Bakugou não tardou em correr atrás de você.

— [Nome] porra! Por que tá correndo sua louca?!

— Você que tá me seguindo seu maníaco! — Olhou para trás em uma fração de segundos, quando olhou pra frente deu de cara com a porta do banheiro.

Mesmo que você tenha caído no chão com o nariz sangrando, se obrigou a engatinhar o mais rápido possível para dentro do banheiro.

— Quer sair daí caralho?! Qual o seu problema?! — Escutou a voz grossa e estridente do outro lado da porta.

— Vai se foder seu cuzão. — Murmurou tentando para o sangramento.

— Como é que é?! Fala isso dai mais alto pra eu escutar sua garota de merda!

Revirou os olhos e agradeceu por não ter uma alma viva dentro daquele banheiro. Foi em direção a pia e pegou alguns papéis toalha na intenção de limpar o sangue que escorria, torceu para que não tivesse quebrado o nariz, mas pela pancada do baque, provavelmente teria trincado algo.

— Esse merdinha... juro que um dia eu acabo com ele. — Bufou irritada lavando o rosto algumas vezes.

Você esperou um tempo até conter o sangue, quando parou você jogou os papéis no lixo e lavou suas mãos e rosto novamente. Secando no moletom mesmo, você torceu para que Bakugou tivesse desistido, já que você estava à uns dez minutos no banheiro. Seu desejo foi em vão quando você sentiu seu braço ser puxado no momento em que você abriu a porta do banheiro.

— Qual foi porra?! — Puxou seu braço com força para fora do aperto do garoto o olhando feio.

— Dá pra agir como uma pessoa civilizada e ter uma conversa comigo inferno?!

— Tá me zoando? — O olhou sarcástico, era irônico ele querer ter uma conversa civilizada. — Vai se foder caralho, não fode.

E você voltou a andar de volta a sala de cinema. Mas novamente você sentiu seu braço ser segurado.

— Você tá tão puta assim porque eu te deixei no parque é isso? Para de agir feito uma criança! — Ele tentou se defender te deixando incrédula.

Antes que ele pudesse falar alguma coisa você desferiu um tapa forte no rosto do loiro, tão forte que a marca vermelha começou a se formar em segundos.

— Sabe o que você realmente é, Katsuki Bakugou? — O viu trincar o maxilar e te olhar completamente puto — Você é um egoísta de merda que só se importa com o próprio nariz. Se você fosse realmente uma boa pessoa teria a porra de um pouco de empatia! Acha mesmo que alguém assim vai conseguir se tornar um herói?! Acorda pra vida! — Você praticamente cuspiu as palavras, o olhou de cima abaixo com desprezo e se virou para entrar na sala novamente

Vocês estavam novamente na estaca zero, você pensou. Mas para a sua surpresa seu braço fora puxado novamente, só que dessa fez praticamente colando seu corpo com o de Bakugou.

— O-o que você acha que está fazendo?! — Você não sabia como reagir, então tentou se soltar dali.

— Não faz assim. Porra... porque você não tenta entender o meu motivo antes de me odiar?! Não quero que você me odeie inferno! — Podia jurar ter visto os olhos marejados do garoto se ele não tivesse se virado de costas pra você enquanto respirava ofegante.

Seu peito doeu novamente. Não tanto quanto a sensação que você teve após ficar três horas em pé alimentando sua esperança de que ele ainda ia voltar para vocês se divertirem.

— Você não tem uma desculpa a dar por ter me dado um bolo, Bakugou. — Disse insegura, tinha medo de ter essa conversa.

Ele segurou firme seu rosto com as suas mãos, ao mesmo tempo que o toque parecia bruto era completamente delicado e suave, os olhos vermelhos brilhantes colados do seu o tempo todo te fazendo quase ficar zonza.

— Eu não quero te dar uma desculpa, [Nome]. Quero te dar uma explicação do porquê eu fugi feito um covarde.

                                   [Continua...]

𝐂𝐇𝐀𝐎𝐓𝐈𝐂 𝐋𝐎𝐕𝐄 - Bakugou Katsuki [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora