𝐂𝐇𝐀𝐎𝐓𝐈𝐂 𝐋𝐎𝐕𝐄 - Bakugou Katsuki [REESCREVENDO]

thirty.

Tw: boiolagem (de novo).

— Era isso que eu queria te falar.

As respirações ofegantes, pupilas dilatas, o jeito como ele te olhava esperando alguma resposta, os lábios avermelhados pelo beijo recente, tudo parecia um sonho.

O jeito delicado como ele depositava um carinho na sua bochecha com o polegar era simplesmente incrível, você nunca imaginaria que Katsuki Bakugou faria tal coisa, nunca o imaginaria tomando o primeiro passo.

Você encarou os olhos carmesim tão chamativos, vendo a bagunça que aquelas pupilas demonstravam. Ele estava uma bagunça de sentimentos e você conseguia sentir, você estava no mesmo barco.

— Eu... — Começou o vendo segurar à respiração, ansioso com suas palavras, você sabia que aquilo havia sido um feito e tanto para ele — eu não entendi muito bem, por que não tenta me dizer com palavras?

O rosto dele foi de confuso para completamente envergonhado e irritado, mas um irritado que você sabia que não era raiva e sim timidez.

— Você é cruel. Mais cruel que eu. — Sibilou soltando às mãos do seu rosto encostando a testa no seu ombro.

— Não consigo ler preliminares, Katsuki. Você precisa ser mais claro comigo. — Riu o provocando mais, ele estava por um fio, então porque não dar um empurrãozinho a mais?

— Não fode, vai. Você entendeu. — Pediu evitando ao máximo olhar nos seus olhos. Ele estava calmo, mesmo seus pensamentos estando uma bagunça.

— Não, — Segurou o queixo dele o colocando novamente a sua frente, forçando-o a te olhar — não entendi. Quero ouvir da sua boca.

— Isso é tortura psicológica, sabia? Dá cadeia. — Reclamou fazendo uma careta. — Não consigo. É muito.

Você soltou uma risada divertida, o ver tão tímido e retraído era uma das coisas que você nunca imaginou na vida, era um tanto quanto interessante notar tão diretamente o efeito que você surtia nele.

— Você tá adorando essa situação, não é? Sádica. — Apontou emburrado, retirando sua mão do rosto dele.

— Não sou sádica, apenas gosto de deixar as coisas claras.

— Eu não vou falar. Você já entendeu, tá tentando tirar vantagem de mim. — Cruzou os braços com uma feição séria — Não vai funcionar.

— Não vai é? — Riu jogando sua cabeça para o lado.

— Não, não vai. — Disse firme.

O observou por um tempo antes de endireitar a coluna e puxar levemente a camiseta preta que ele vestia, o aproximando mais de seu corpo. Ele estava surpreso pela sua ação, mas não negaria que estava gostando dessa sua atitude. Você aproximou seu rosto do dele, alternando o olhar entre os olhos e os lábios do garoto, que fazia a mesma coisa em pura ansiedade.

Quando você roçou seus lábios nos dele, ele se inclinou para frente em busca de mais contato, mas você foi se afastando aos poucos, não permitindo tal toque. Chegou à um ponto em que você teve se apoiar seus cotovelos na maca para não cair, e quando soltou um sorriso grande ele grunhiu irritado.

— Você é ridícula. Eu te odeio pra caralho. — Se afastou de você praguejando todos os xingamentos possíveis enquanto você gargalhava.

— Volta aqui! — Tentou agarrar o braço dele que se esquivou.

— Não, vai se foder! Você é baixa!

Você não conseguia parar de rir, sempre tentando o trazer de volta mas ele relutava contra isso, mesmo que nem tivesse fazendo esforço algum. Assim que ele deixou ser puxado, você segurou novamente no rosto dele, o puxando para mais um beijo. Às mãos dele foram direito para a sua cintura, mesmo que nem a tocavam direito. Ele tinha medo de te machucar, por isso nunca te tocava tão diretamente.