Quando ela está sozinha - Cap 3

188 16 13
                                    

Obito Uchiha

1 ano e 10 mêses depois de ter saído da vila...

Mais uma vez estou na vila, preciso vê-la novamente. Rin passou alguns mêses sem vir para a vila e isso me deixou mau, mas ela finalmente está aqui.

Denovo ela estáva na minha casa, sozinha com as crianças como sempre.

Ela estáva sentada no chão, bem na frente do sofá e as crianças estávam sentadas ao seu lado.

— Mama.. - Foi a primeira coisa que ouvi quando cheguei perto da janela

— Você falou? Ah meu Deus, a Aya falou. Você viu Ben? Ela disse "Mama". - Rin agarrou a menininha enquanto o menino saia engatinhando pelo chão - Quando que você vai falar também Ben?

Rin colocou a Aya no chão, mas ao contrário do Ben, ela só ficava sentada.

As primeiras palavras da Aya foram a coisa mais linda que eu já ouvi. Eu mau conheço esses bebês, mas eu sinto algo, eu queria estar com eles, sinto que são minha família.

Rin foi para a cozinha provavelmente preparar mingau ou algo do tipo. Ben parou de engatinhar e ficou sentado olhando para a janela, logo a Aya também olhou e começou a apontar pra mim. Tirei a máscara e dei um tchauzinho. Eles começaram a rir.

Saí da frente da janela e depois voltei fazendo uma careta engraçada. Fiz isso algumas vezes e eles estavam achando divertido.

— PAPA! - Ben gritou enquanto gargalhava

As primeiras palavras do meu filho...

Rin correu para a sala com duas mamadeiras e se ajoelhou na frente do Ben.

— Ben, você falou.. Fala denovo, por favor. - Ela estáva de costas pra mim, mas eu sei que ela estáva sorrindo

— Papa - Ele disse denovo e dessa vez apontou para a foto encima da estante, era uma foto minha de quando eu era mais novo

Rin olhou para a estante e foi pegar a foto. Ela sentou no chão abraçando a foto e começou a chorar.

— É.. é o papai. - Ela deu um beijo na testa do Ben

Logo vão fazer dois anos que eu saí da vila. A Rin falou tanto sobre seguir em frente, mas ela não consegue fazer isso. Ela passa mêses fora treinando com a Tsunade e cuidando dos gêmeos e depois ela volta, fica na minha casa, as vezes ela dorme aqui, ela chora todas as noites... Eu me odeio por estar fazendo isso com ela.

Minha vontade e de entrar por aquela porta e abraçar ela bem forte, quero falar que nunca a abandonaria.

Mas agora eu preciso ir.

Zetsu não está na minha cola hoje, então eu tenho um tempo livre e eu vou usá-lo para dar uma olhada na Rin e ver se ela está bem. Hoje mais cedo ela parecia abalada.

Já devem ser umas 22horas. As janelas da minha casa estão fechadas, quase todas as luzes apagadas, a Rin deve ter ido embora.

Entro na casa usando o Kamui, a cozinha está escura, mas dá pra ver as mamadeiras na pia. Caminho para o corredor dos quartos, o meu está com a porta entreaberta, quando ponho a mão na maçaneta para abrir a porta eu ouço a Rin..

— Obito... - Ela estáva falando baixinho

Olho pela parte aberta da porta e a vejo deitada, usando uma blusa minha. Por um momento achei que ela estáva chorando, mas ela não estáva.

O abajur do quarto estáva ligado, sua luz fraca permitiu que eu a visse.

Ela estáva com as pernas um pouco afastadas e os pés apoiados na cama, sua mão esquerda estáva no meio de suas pernas, ela estáva gemendo.

Eu não posso acreditar no que estou vendo, ela está pensando em mim enquanto se dá prazer.

— Argh.. Obito.. - Sua respiração estáva ofegante e sua mão começou a se movimentar mais rápido

Se eu pudesse eu entraria lá e daria o prazer que ela merece, eu queria tanto..

Saio de lá rapidamente. Se eu ficasse mais um pouco acabaria revelando todo meu plano pra ela e depois nós com certeza transariamos muito.

Volto para o esconderijo, fico andando de um lado para o outro no meu quarto, tentando não pensar no que eu acabei de ver. Mas assim que eu me deito, o meu corpo dá sinal e eu não consigo esquecer seus movimentos, sua voz chamando meu nome... Antes que eu percebesse já estáva fazendo o mesmo que ela.

Então é isso que ela faz quando está sozinha...

Estarei sempre te observando 2Onde histórias criam vida. Descubra agora