Capítulo Seis

665 66 22
                                    

Alexandre

Acordo com a minha irmãzinha pulando em cima de mim e sorrio com seu jeito meigo, inocente e fofo. A Rafinha sempre foi assim, uma criança muito tranquila e amorosa.

— Acorda Alê, o papai e eu já estamos prontos só falta você. — Ela diz e me lembro do nosso compromisso de hoje.

Finalmente é sábado, e hoje nós iremos para a casa dos meus avós como sempre fazemos aos finais de semana.

— Bom dia garotinha ansiosa. — Lhe digo e beijo seu rosto.

— Bom dia Alê, não sou uma garotinha a vovó falou que já sou uma mocinha. —Ela  responde me fazendo revirar os olhos.

— Não importa o quanto você cresça, para mim sempre será a minha garotinha, o bebê que eu  praticamente vi nascer e ajudei o papai a criar. — Lhe digo.

— Eu sei, você e o papai são os melhores pai e irmão do mundo. — Ela me responde e sorrio.

— Vou me arrumar e encontro vocês em vinte minutos. — Lhe digo e ela sai em seguida.

Me levanto, saio do quarto e vou em direção ao banheiro, retiro as minhas roupas e entro em baixo do chuveiro, lavo meus cabelos que estão precisando de uma parada de pontas e tomo um banho rápido.

Me seco, visto um roupão e vou até o  meu closet, passo alguns cosméticos, me visto, calço um sapatênis, coloco meu relógio, penteio os meus cabelos, passo meu perfume e saio do quarto.

Já na sala de estar me encontro com meu pai e irmã, saímos de casa e fomos até a garagem.  Entramos em nosso carro, os portões se abrem e pego o trânsito em direção a casa dos meus avós.

No caminho passo pelo local onde retirei a garotinha de dentro do carro após o acidente. Aquele dia ficou gravado em minha mente,  não consigo esquecer às cenas do homem falecendo em meus braços ou esquecer o quanto ela mesmo inconsciente se agarrava a mão da mãe já falecida como se fosse a sua tábua de salvação.

Uma hora depois finalmente chegamos a casa dos meus avós que já estavam nos esperando na porta, saímos do carro e fomos ao encontro deles.

Nos cumprimentamos com abraços e beijos em nossos rostos, entramos em casa, fomos até a sala de jantar, nos sentamos a mesa e logo a governanta e a ajudante dela começou a servir o almoço.

Ao fim da refeição fomos para a área externa da casa dos meus avós, e nos sentamos em baixo de um pergolado próximo a piscina.

Meus avós,  pai e irmã começaram a conversar sobre assuntos aleatórias, mas não prestei muito atenção ao que eles falavam.

Meus pensamentos estavam longe, e eu sentia um aperto incomodo em meu peito  e isso estava me deixando triste e deprimido.

Ficamos parte do dia na área externa da casa, hoje o dia estava ensolarado e muito agradável e perfeito para estar com quem amamos.

Voltamos para dentro de casa, fomos até a cozinha e fizemos pipoca e suco, depois  fomos até a sala de TV, nos sentamos nos sofás escolhemos um filme e começamos a assisti-lo

Minutos depois alguém bate na porta e após a vovó autorizar a entrada, uma das funcionárias dela entra e se aproxima de onde estamos parecendo apreensiva.

— O que aconteceu Adele? — A vovó lhe pergunta.

— A senhora Elika está na sala de estar e insisti em conversar com o senhor Henry. — Ela  lhe respondo e fico intrigado com a mulher que se diz a minha mãe quer dessa vez.

O Seu amor me salvou Onde histórias criam vida. Descubra agora