'Just Friends'?

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Depois de uma tarde divertida, uma noite de prazer. Sim, uma noite com o Bruce, o meu amigo. Ele convidou-me para ir jantar à beira mar, num dos meus restaurantes favoritos, numa de amigos disse ele. Eu aceitei, estava pronta á hora marcada, ele chegou logo depois. Entrei para o carro dele.

- Boa noite! Hum...mas que bem, de camisinha e tudo! Se sabia tinha vestido algo... –falava eu quando fui interrompida.

Ele beijou-me, não como era costume. Não foi um beijo onde nos despiamos e a nossa respiração estava descontrolada. Foi um beijo lento, demorado, carinhoso. Sorriu no final e disse:

- Boa noite! Estás muito bem assim- Bruce declarou enquanto arrancava.

Eu continuava perplexa a olhar para ele. Não estava nada à espera daquilo.

- Não era um jantar de amigos?

-Era e é!

Continuamos a conversar até ao restaurante, quando lá chegamos fomo-nos sentar numa mesa que ele já tinha reservado. Do meu lado direito a parede era de vidro, via-se a praia. A areia mais escura pois era de noite, o mar brando e a espuma branca no final das ondas. Havia música ambiente mas ainda assim conseguia ouvir o barulho das ondas. O jantar foi animado, fomos bem servidos e no final fomos para casa dele.

Entramos em casa, estava silêncio.

- Esta noite, temos a casa só para nós.

- Cheira-me que isso é um convite...- Descalcei-me e pousei as coisas no chão. - Vamos fazer tudo de novo então...-Apaguei algumas luzes e encostei-o à porta com alguma força.

Ele agarrou-me e colocou as mãos dentro da blusa.

- Não disse que era mas já que insistes...

Começou a beijar-me o pescoço e passar as mãos pelas mamas, continuou por todo o corpo, estava a chegar ao rabo quando tirei as mãos dele e as encostei também à porta.

- Ai eu é que insisto? Vamos esperar um bocado então...

- Tu não eras capaz disso!

Liguei a luz com um pequeno sorriso. Sou mais do que capaz. Vi que ele já estava excitado, desapertei-lhe as calças e passei a mão. Ri-me, fui até á cozinha como se nada tivesse acontecido.

- Podiam ter esta cozinha mais arrumada!- disse enquanto pegava em dois copos para o vinho tinto.

- Vais mesmo fazer-me isto, Jenny?

Ri-me e abri uma garrafa de vinho. Vim para a sala com tudo na mão e pus-me em frente a ele.

- Vais demorar a vir para o quarto?- olhei-o de maneira provocadora e caminhei.

- Nunca me desiludes!

Deu-me uma palmada e fomos para o quarto dele. Servi os dois copos e mandei-o sentar-se. Não ia ser já, ele tinha de sofrer mais. Bebi e falei.

- Então é assim meu menino, tu escolheste ser assim, agora não me tocas até eu dar ordem.

- Ah? Como assim? O que é que vais fazer?

- Podes ir bebendo.

Coloquei música, pousei o copo e comecei a dançar em frente a ele. Olhava-o, queria provoca-lo. Descontraidamente, comecei a despir-me.

- Tu sabes o efeito que tens em mim? – disse ao olhar-me atentamente.

- Depois dizes! Eu já não tenho muito jeito, a desconcentrares-me estragas tudo...

Estava a brincar, só queria um ambiente relaxado e ele sabia disso. Riu-se e continuou calado. Fiz uma dança do género de lap dance, lenta e provocando sensações, mas fiquei em roupa interior. Tirei-lhe a camisola e despi-lhe as calças com a boca.

- Vês? Não precisas de fazer nada! Inclina-te, vá.

Ele inclinou-se e eu coloquei vinho no corpo dele. "Bebi" o vinho no fundo da barriga, lambi o resto, e enquanto isso ele segurou-me no cabelo.

- Não disse para estares quietinho?

- Mais do que isto? Agora é a minha vez...não te vais arrepender – olhou para mim como para pedir permissão mostrando quem mandava na verdade.

- Toda tua!

Tirou-me o sutiã e acariciou-me os mamilos.

- Agora sim, estamos com o mesmo número de peças de roupa...

Deitou-me na cama, pôs o meu cabelo longe do corpo e colocou as minhas mãos para trás. Pegou num cubo de gelo com a boca e passou-o em mim. Desde o pescoço até ao fundo da barriga. Abri as pernas.

- Devias de saber o quanto admiro o teu corpo e as respostas dele!

Sorri e ele continuou. Largou o cubo de gelo e sorriu também. Simultaneamente introduziu a mão dentro das minhas cuecas e voltou com a boca para as minhas mamas. Mexia a mão sincronizadamente com a língua, a mão dele agora deslizava melhor, estava molhada. A língua estava agora perdida, entre as mamas e a minha boca. Suspirei. Ele riu-se e falou calmamente.

- Já podemos?

Tirou-me as cuecas, passou as mãos nas minhas pernas, lambeu clitóris e começou a fazer o seu maravilhoso serviço. Interrompi-o, queria dar-lhe prazer. Ele estava apoiado sobre os joelhos e eu agora praticamente de quatro. Depois de estar sem boxers e de acarinhar o pénis lambi-o, ele segurou-me no cabelo cuidadosamente e olhava para mim enquanto trincava o lábio. Nunca tínhamos feito algo assim, tão calmo. Chupei-o. Desesperado deitou-se e pediu-me que tomasse o controlo. Depois de uns beijos, o preservativo e de estar em cima dele perguntei.

- Pronto?

- Nasci pronto!

Deu-me uma palmada no rabo e em seguida fiz com que ele me penetra-se. Fiz o movimento lentamente e fui aumentando o ritmo. Ele tinha as mãos no meu rabo e apertava-o. Trinquei o lábio e pôs o cabelo para um lado. Continuamos durante um tempo. Após uns apalpões, beijos, chupões, tudo o resto e o orgasmo deitamo-nos lado a lado, debaixo do lençol e ficamos a descansar. Era apenas a primeira ronda da noite.


***

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