•Capitulo 7•

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2149 palavras

Um tiro é ouvido, seguido por outro

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Um tiro é ouvido, seguido por outro.

26 horas de assalto

- A gente disse nada de vítimas! - Tóquio esbraveja.

- Ela tinha um telefone. Eu ia fazer o quê? - Berlim questiona - Dar uns tapinhas?

- Dar um susto nela, porra! Mas matar não! - Nairóbi fala irritada - Cortar uma orelha, como nos filmes.

- Se ela dissesse quantos somos, e onde estamos para a polícia... você estaria morta agora! - o Fonollosa grita - Mas ela continuaria com orelha.

- Porra, Berlim! Era uma regra, sem vítimas, sem sangue! - retruco irritada.

- Quem foi que atirou? - Tóquio pergunta.

- O Denver. - respondeu dando de ombros - Ele 'tava envolvido.

- Filho da puta! - se eu pudesse, esmurraria ele ali mesmo - Você quer matar alguém, mas não tem culhão suficiente para fazer isso você mesmo. Bravo! Além de tudo ainda mandou o meu irmão atirar!

- O professor disse que a gente não ia derramar sangue. - Rio fala - Essas eram as regras.

- Então, acabamos de fazer uma mudança em respeito ao controle de reféns. Entenderam? - Berlim diz - Não fiquem nervosos. A opinião pública está do nosso lado, e isso não vai mudar. - encarei ele, inclédula pelo modo como ele não se importava em ser chamado de "assassino" - Quando eles perceberam que falta um refém já não vamos estar aqui, estaremos longe.

- E o professor já sabe disso? - Tóquio pergunta - Ele sabe que você quebrou a primeira regra da merda do plano?

- Vai querer falar sobre as regras? - Andrés indaga sarcástico - Você que quase arrebenta um policial por causa desse idiota.

- Temos que ligar para o professor, e contar. - Rio fala, apertando os números do telefone de forma rápida.

- Muleque, quieto. - Berlim tira o telefone da mão dele.

- Liga pra' ele, Rio! - Tokio ordena com uma pistola na mão.

- Não atende. - Anibal fala, colocando o telefone de volta no encaixe.

- Não dá para ficar alerta e controlar tudo vinte e quatro horas por dia. - Andrés fala - É preciso comer, dormir, ir no banheiro. Por isso, aqui dentro, sou eu quem mando! - ele diz - A gente só vai sair daqui se formos profissionais.

- Dá para saber que merda está acontecendo aqui? - Moscou pergunta, entrando na sala - Dá para ouvir tudo lá de fora.

- O Berlim mandou executar um refém. - Silene fala.

- Quem executou? - Moscou pergunta. Uma onda de silêncio passou pela sala, todos se entre olhavam, provavelmente tentando dizer algo como: "Conte você".

Texas | Plano PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora