B E I J O D E S O B R E M E S A

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Alguns dias  conheci a mulher da minha vida: Cláudia, minha morena, conversa fácil, gosta de falar o que pensa, inteligente, tem opinião sobre várias coisas e o que não sabe pergunta, adoro isso nas pessoas.

Nos encontramos mais duas vezes depois que a encontrei no shopping, saímos para um barzinho na orla de João Pessoa com o Marcos, Dilen a Débora e o seu esposo, Pedro, estava em um desses encontros. Estamos conversando muito por mensagem.

Passamos o dia juntos na casa dos pais do Marcos, no dia do seu noivado com a  Dilen, que nos convidou para sermos seus padrinhos. Manter uma distância apropriada foi o mais difícil, vendo aquela mulher em um maiô mostrando todas as curvas.

En nossas conversas combinamos o jantar em sua casa, hoje lhe mostrarei o  que faz um homem quando se apaixona.

—Como disse, trouxe sobremesa e também sorvete para o Lucas.

—Obrigado victor, adoro sorvete. Vem vou te ajudar a guardar. Victor você vai comer a melhor carne de panela. Mãe posso ver tv? –sou recebido por Lucas.

—Pode sim amor, volume baixo mocinho. Senta Victor, podemos conversar enquanto termino nosso jantar.

—Não. Prefiro te ajudar e só falar o que precisa. Com esse cheiro não vou conseguir ficar sentado.

—Então descascas essas batatas, vou fazer um purê, meu filhote gosta de comer com a carne de panela, só  falta isso.

Ela fala procurando as palavras, parece um pouco nervosa. Vejo sua desventura na cozinha, em um macacão bem folgado, mas que não deixa de está bonita e um avental, mesmo assim imagino como seria senti‐la encostada na pia. Balanço a cabeça  para afastar tais pensamemtos.

—E o seu curso como estão as aulas? Conseguiu entregar os trabalhos?

—Sim, a Dil me deu uma ajuda rápida, mesmo  com os preparativos  do casamento.

—Nem me fale o Marcos está  muito ansioso parece a noiva. Pronto terminei!

Ela aponta a panela no fogão, enquanto lava alguns utensílios.

— Vem lava as mãos. –ela fala apontando a torneira. —Iremos fazer compras para a Dil levar para a lua de mel, com a Naty e a Valéria

Aproveito e encosto bem do seu lado, "instigar o desejo nela!" Primeiro passo

—Com certeza irá sobrar para minha cunhada, a Naty junto, aquela maluquinha vai aprontar!

Demoro mais do que o suficiente para lavar as mãos, pego o pano para secá‐las ao passar por trás de suas costas, sinto quando se encolhe pra não  ser tocada.

—Não estou sabendo de nada. –ela me olha de lado com um sorriso.

—Sua casa  não é tão pequena como falou, você aproveitou bem os espaços.

—Quando minha família vem, falta espaço até pra respirar.

Falamos de nossas famílias, enquanto ela faz o purê e ri contando suas histórias com as irmãs.

—Cal minha mãe não pode saber que você faz a melhor carne de panela, Lucas sua mãe está de parabéns. –comento após iniciar o jantar.

—Eu te falei, minha mãe é a melhor.

—Já vi que terei outro comedor de carne! Quero atacar aquela torta que você trouxe, mesmo que me acabe na academia.

—Na próxima vez podemos ir à uma churrascaria o que acham?

—Rodízio Victor, adoro. Só não gosto daqueles pedacinhos né mãe? – ele faz cara feia.

—Coração filho, estou  perdida com esses dois.

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