-Entre.
Escuto a voz do meu barbudo autorizando minha entrada no seu escritório, ele está a minha espera para almoçarmos e eu tenho uma novidade para mostrar para ele.
-você fica lindo sentado nesta cadeira e muito atraente meu advogado.
Ele afasta a cadeira ao me ver. Sorrindo bate na perna me convidando para sentar em seu colo
-Você fica ainda mais sentada no meu colo. Trancou a porta? - ele sorri quando vê minha cara de asustadata. -Estou brincando.
Para provocá-lo vou até a porta trancando-a. Volto para seu colo beijando do jeito que ele gosta, puxo seus cabelos na nuca, beijo seu pescoço, quando sinto sua mão em meu seios, saio do seu colo.
-Eu também estou brincando!
-Morena, não acredito que vai me deixar assim. -ele aponta para sua calça. -Não abra a porta, até voltar ao normal.
-Não vou abrir, até porque somemte eu posso ver essa maravilha.
-Malvada, mais tarde você me paga. -deita a cabeça na sua mesa. -Deixa eu pensar em coisas brochantes, essa sua calça apertada não está me ajudando.
A última vez que discutirmos foi quando ele encontrou o Matias na minha casa e no outro dia porque escolhi não denunciá-lo após ouvir a gravação que ele fez com suas declarações horríveis sobre o próprio filho, minha decisão foi exigir que em troca do meu silêncio pagasse a pensão do Lucas e também prometi que se da próxima vez não o perdoaria. Essa é a última chance que estou dando para que ele seja pai, não por ele, mas pelo o meu filho que poderia piorar vendo o pai na prisão.
No inicio o Victor não concordou comigo, dizendo que eu estava só dando espaço para ele novamente fazer pior com o Lucas. O meu filho não compreende do porquê o próprio pai ser assim com ele, a psicóloga explicou que ele sentia-se culpado por não ser amado como as irmãs e muitas vezes ser comparado a elas.
Isso aconteceu há dois meses, estou todo esse tempo tendo paz com o meu filho, porque para ter o dinheiro da pensão ele aceitou um trabalho em outro estado, por isso não está pegando meu filhote e nem deixo ele ir quando tem um folga em um período a cada quinze dias.
-Mais tarde não nos veremos, lembra que amanhã viajará para Pernambuco logo cedo. E eu e o Lucas iremos dormir com a Dil hoje.
-Não tem como esquecer a dona Helena já me ligou, choramingando de saudades. Vamos almoçar, mas antes porque seu cabelo está preso?
Ele anda levanta da cadeira tão rápido e toca em minha cabeça. Exigindo explicação. Uma das coisas que me faz sentir bem com ele, em nenhum momento ele queationou meus cabelos afros ou sugeriu alisamento, já ouvi isso de outros homens de mulhres então perdi a conta.
-Me acompanhe que saberá e não pegue as chaves do seu carro, é uma ordem!
Ao sair de sua sala pego dois capacetes que estava na mesa da Rejane.
-Cal, o que significava isso, você sabe pilotar moto?
Sorrindo seguro sua mão após lhe entregar um dos capacetes.
-Apresento minha Rose, então o quê achou da minha menina? -falo ao chegar na garagem do prédio. Uma
Honda NXR 160 Bros.-Meu Deus é linda, como conseguiu comprar, desculpas não quis te ofender... Cal me expressei mal.
Finjo que estou ofendida retirando o capacete de suas mãos e me afastando dele, ele me abraça. Logo gargalhando da sua cara de remorso.
-Como todo pobre adquire as coisas: prestações a perder de vista ora! Não estou ofendida bobo.
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TE ENCONTREI
RomanceVictor, advogado, filho único, adotado sonha em encontrar seu grande amor e formar sua família, mas quando tenta ser pai, adotando uma criança, ver seu sonho distante por ser solteiro. Cláudia, divorciada, mãe de um menino, trabalha como segurança...