Ao chegar lá, Absolem tinha uma aparência humanoide se parecia um humano,estava com uma garrafa de vodka e um cigarro acesso além de um narguilé e luzes azuis e roxas.
Ele tinha uma aparência linda, não posso negar, parecia alto com os olhos verde cor de esmeralda com uma tatuagem em número grego em forma de dois em seu rosto, rosto com o maxilar definidasso, uma pele alva, tão clara quanto a neve que cai em uma manhã de inverno, ele realmente era Absoluto.
- Quem é você? - Ele diz totalmente desinteressado e entediado com a minha presença, como se eu fosse nada.
- Absolem? - pergunto
- Meu verdadeiro nome é Kevin Day, mas me chamam de Absolem. - diz ele de maneira simplória - Você não é Absolem, Absolem sou eu. A pergunta é quem é você. - ele diz depois de soltar uma longa tragada em meu rosto.
- Neil - digo tossindo em meio a fumaça.
- É o que veremos. - diz ele de maneira fria e orgulhosa.
- O que quer dizer com isso? - pergunto irritado desse joguinho tosco. - Eu sei muito bem quem eu sou.
- Sim, você sabe, menino burro. - diz ele com um desdém claro na voz, ele me irrita tanto.
- Desenrolem o oráculo. - ele pede com aquela cara irritante dele.
Todos olham em uma direção, e me atrevo a olhar também, tudo o que vejo é um pergaminho de aparência velha encima de um cogumelo rosa, não me parece nada de especial, mas a tensão que ficou no ar é muito perceptível. O coelho e o ratinho se revezam para abrir.
- O oráculo... é um tipo de profecia do mundo subterrâneo - o coelho tenta me explicar.
- É um calendário. - afirmo tentando entender mais.
Nesse calendário, são mostrada imagens do momentos que ocorrem, são como desenhos realistas das coisas, eu estou me vendo ali junto a eles assistindo ao que o mapa diz.
- Ele mostra todos e cada um dos dias, desde o início. - fala Kevin.
- Hoje é o dia dos corvos, no reinado do Rei Vermelho. - diz o coelho.
- Mostrem a ele o Glorian Day. - diz Absolem, sim ainda não decidi como chamá-lo.
- É, Glorian Day é o dia em que você matou O Corvo. - diz um dos gêmeos, sorridente.
- O que disse? Eu matei o que? - pergunto, é impossível eu matar algo que viva, não posso fazer isso!
- Ah é, esse dai é você com a espada Vorpal - diz um gêmeo - Nenhuma outra espada pode derrotar o Corvo, de jeito nenhum se não for Vorpal ele não morre. - completa o outro.
Agora sou eu com uma espada na mão derrotando um monstro que se parece um dragão, não sei o porque o chamam de corvo, mas está bem longe de aquilo ser um corvo e está mais longe ainda de eu mata-lo.
- Esse não sou eu. - encaro-os indignado.
- Eu sei! - completa aquele rato estúpido.
- Desvende isso para nós, Absolem. Ele é o verdadeiro Neil? - suplica o coelho.
- Nem de longe. - diz ele de uma maneira arrogante, assoprando mais fumaça e se escondendo nela, canalha sem vergonha esse tal de Kevin Day.
- Eu avisei!- grita aquele ratinho, que animal mais insuportável.
- Oh céus... - diz o Coelho de maneira triste.
Os gêmeos começam a brigar para dizer "quem disse" primeiro.
Uma flor, sim uma flor começa a dizer que eu deveria ter vergonha de fingir ser quem não sou. SÉRIO MESMO UMA FLOR????
- Eu acreditava que era você... - murmura o coelho.
- Sinto muito! Eu não tenho a intenção de ser o Neil errado. Perai! Esse sonho é meu... Eu vou acordar agora e vocês desapareceram! - fecho meus olhos e me belisco, quando os abro novamente eles ainda estão lá e me encaram como se fosse louco.
- Estranho... um beliscão sempre resolve. - digo intrigado.
- Se quiser, eu furo você! - diz o ratinho pegando sua pequena espada.
- Pode ser que ajude, obrigado. - digo.
- Com muito prazer! - responde ele.
Ele espeta sua minúscula, mas afiada, espada no meu pé, doe muito.
- Ai! - exclamo de dor.
Um barulho estranho se forma ao lado, uma animal enorme quebra uma parede perto de onde estamos. O que está acontecendo?
continua
VOCÊ ESTÁ LENDO
Neil no país das maravilhas
FanfictionUma pitada de All for the game um uma reescrita do clássico Alice No País Das Maravilhas de Lewis Carroll, de uma maneira mais diferente e com os nossos amados jogadores de exy traumatizados. já vi que uma pessoa fez uma história no mesmo sentido de...