Capítulo 1 - Miranda

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Grandes realizações são possíveis quando se dá importância aos  pequenos começos - Loo Tsé

  Eu sabia que seria difícil acompanhar os estudantes daqui , porém eu não pensei que teria que passar tanto tempo assim estudando . Eu achava que o vestibular foi complicado , mas ler esses textos em inglês cheios de termos complicados  está acabando com a minha paciência  . Mesmo que minha colega de quarto tenha tentado me ensinar tudo aquilo antes do inicio oficial das aulas no mês anterior .
Me levanto da mesa da biblioteca da faculdade e começo a arrumar os materiais que estavam espalhados , decido se devo ou não ir comprar outro expresso . Aquele seria o terceiro no dia .
" Acho que mereço depois de estudar no domingo " , saiu decidida a fazer isso , afinal eu estava muito cansada e ainda teria que estudar mais tarde, em parte aquilo era culpa minh por ter passado o dia anterior lendo .
  Vejo alguns estudantes andando pelo campus , grande parte está voltando da casa de parentes ou namorados após o fim de semana era , sempre a mesma coisa . Ando até a saída para a cafeteria que fica logo em frete da universidade, talvez uns dos únicos lugares fora do campus que eu conhecia   . Tinha apenas uma pessoa na minha frente  , fico feliz , afinal durante a semana o lugar estava sempre lotado e os pedidos acabavam demorando bastante .
- O que gostaria , Srta ? - Pegunta a atendente . Me distrai com meus pensamentos .
- Um expresso e um cupcake de chocolate , por favor . - Digo sorrindo .
- Claro , irei até a mesa entregar . - Me informa e se retira , já pensando em tudo o que eu tinha que estudar antes de fazer a video chamada com Marina e Marcela .
Me sentei na mesa e olhei o meu celular para ver se havia alguma nova mensagem, nada . Assim como prometido mantive o máximo de contato com a minha família durante esse mês , falava com a minha irmã e sobrinha basicamente todos os dias por video chamada , com os meus pais por mensagem todos os dias pela manhã e anoite ligava para eles quando tinha tempo livre. Quando parei de olhar o celular , reparei que a garçonete estava trazendo o meu café .
- Obrigada . - Agradeci e ela assentiu , vou lembrar de deixar o gorjeta desta vez .
Comecei a tomar o meu maravilhoso café e comer o bolinho enquanto via as pessoas passando , algumas com mochilas enormes , outras distraídas com os celulares , nada fora do comum . Era como todos os domingos que tive aqui , pouca coisa mudava .
   Assim que terminei , fui até o balcão e paguei ( e finalmente lembrei de deixar a gorjeta , ainda acho esse costume meio chato  ) . Quando cheguei a saída , ouvi um grito vindo do beco ao lado, pensei que podia ser um assalto ou uma briga  . Fui na direção de forma lenta para não chamar atenção,  já com o celular e o número da policia  digitado ( a tá, que eu iria entrar em um beco sem estar com pelo menos a policia na linha, vi filmes de terror a suficiente para não fazer isso  ) .
    Quando entrei no beco me senti realmente  um filme de terror , havia duas garotas de costas,  uma estava travada provavelmente em pânico e a que estava ao seu lado era a que estava aos berros . Apertei o botão te ligar .
- Tem um corpo ao lado da cafeteria em frente a Universidade George Washington   , tem sangue no chão e está coberto por um lençol . Venham rápido .- Falei quase aos berros para superar o grito forte da menina próxima de mim . Andei em direção as garotas , eu preciso tirar elas daqui antes que contaminem a cena do crime e elas fiquem ainda mas atordoadas do que já estão.
-  Já chamei a policia . - Falei transmitindo uma falsa calma e tocando de uma forma suave no braço da estranha , não posso assusta- la . 
  Precisava transparecer tranquilidade  , em uma situação como aquela o melhor é conter a emoção e agir de uma forma eficiente e rápida  , ao menos é isso que o meu pai sempre falou para mim e para Marina . 
  A menina que gritou já havia parado , ela olhou na minha direção com lágrimas nos olhos e pânico .
  - Vamos esperar a policia na entrado do beco . - Falei para ela , a mesma assentiu e foi andando na minha frente  . A outra olhou em na minha direção como se só agora percebesse realmente a minha precenssa e finalmente falou .
  - Acho que sei quem é a pessoa em baixo do lençou. - Disse com lágrimas nos olhos e então andamos até a entrado do beco, sabia iriamos ter que testemunhar era melhor simplesmente esperar a policia chegar  . As três de cabeça baixa , como se estivéssemos em luto por aquela vida perdida .
   

 
Oi , espero que gostem da história .
 

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