CAPÍTULO 1.0 - Sangue Azul

7 2 0
                                    

Gabriel Baardsson
Corro perdido me vendo coberto pelo lençol e somente de um shot curto, provavelmente Josh me trouxe para meu quarto assim que adormeci com ele. Minhas costas ainda reclamavam da dor e também das suas mordidas fortes.
Suspiro sentando no chão do meu quarto com a corrente aos meus pés e vendo a chuva cair, com elas minhas lágrimas também caiam molhando o piso laminado e as vezes meu corpo! Suspiro me apoiando no batente da porta abraçando minhas pernas e sentindo o vento úmido e gelado bater contra minha pele machucada.

Meu corpo tinha mordidas e hematomas de chupoes por todos os lugares minha bunda doía minhas pernas tremiam e meu corpo se arrepiava com o menor dos ventos ali naquele lugar... isso não é vida eu não quero viver assim todo dia! Tento me aproximar mais da janela mais a minha corrente só me permitia ir até ali, vendo a chuva lavando a terra e molhando as plantas!

- Papai! - Suspiro olhando pro céu! "A... memória em um lugar, onde o vento... - Suspiro novamente chorando "Onde o vento encontrar o mar... siga a sua intuição para não perder a direção" - Minha melodia triste me fazia treme a voz e a canção ficar triste comigo ao menos algo me confortava.

- Vossa Majestade! - Ouço a porta ser destrancada e aberta por uma Senhora trazendo uma bandeja de prata com pães, leite e maçã nela! - Vossa majestade o Lord Josh pediu que eu trouxesse isso!

- Vou comer mais tarde... obrigado! - Falo olhando para fora sem mover um músculo pois em mim tudo doía!

- Como desejar! - Ela deixou a bandeja na mesinha do meu quarto e foi andando. - Antes que eu me esqueça... seu moletom rosa desapareceu, e seus remédios estão no fracos de vidro! - Ela disse e saiu batendo a porta e trancando-a, me levanto devagar mancando e aos correntes se arrastando no chão pego a bandeja com cuidado e levo comigo para perto da varanda me sentando com cuidado nas almofadas e lençóis e colocando a bandeja com minha comida no chão.

- Pães no azeite... que origina! - Digo pegando um deles é mordendo, eles estavam sequinho e crocantes uma torrada com azeite. Como tudo que tinha na bandeja e tomo os meus remédios com o resto do leite que ali tinha, a chuva não parava não dando trégua me arrumo no chão me deitando perto da varanda e abrindo a boca ficando ali vendo a água da chuva cair da beira da telha!

Acordo em minha cama com outra roupa e as janelas fechadas olho para o relógio vendo que ainda era 17h mais não de ontem e sim de hoje... eu dormi mais que 24 horas e não me lembro de ter vindo até minha cama! Suspiro me arrumando na cama sentindo as correntes em minha perna fazendo peso!

- Que bom que acordou! - Me assusto com Josh saindo do banheiro somente de toalha!

- ...

- Se acalma... eu não vou te machucar! - Ele disse rindo! - Bom nos vamos pro Brasil!

- Nem fudendo! - Respondo de imediato e logo tapo minha boca sério!

- Hahahahahaha, isso foi bonito de se ver. - Ele riu animado me olhando! - Seu pai estar aqui... ainda, seria apenas uma questão de tempo até ele descobrir tudo!

- Eu não vou pro Brasil!

- Você não tem querer meu amor! - Ele subiu na cama e sua toalha caiu, logo meu rosto esquenta vermelho e Josh se aproxima lentamente de mim. - Eu possuo você, seu corpo, sua liberdade, até mesmo sua linda e apertadinha entrada na qual eu que passei pomada e arrumei ontem. 

- Fez isso enquanto eu dormia?

- Sim... e tive que me segurar para não te arrastar novamente. - Ele falou próximo me fazendo tremer e meus olhos se enchem de lágrimas! - Não chora meu amor... eu sei que você gostou, sua primeira vez com o seu amor foi incrível!

¿What I?Onde histórias criam vida. Descubra agora