Bem vindos a Várvagon

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Sejam muito bem vindos, A Várvagon! O meu nome é Stephanie de Lacrun, e eu contarei a minha história, não apenas a minha, mas a de outras pessoas que me acompanharam nessa jornada. Nesse momento, vamos deixar Várvagon um pouco de lado e vamos focar em Lacus Herba, o Reino em que nasci e futuramente, iria reinar...

     Saindo de minha casa de manhã cedo, fui até uma árvore enorme que fica ali próximo, de alguma forma, alguém conseguiu fazer um buraco enorme nela. É exatamente nesse buraco, que Floky vive. Floky é uma espécie de hibrido, metade fada e metade duende. O Floky é baixinho,  ele também é um pouco gordinho, bem peludinho com pelos brancos e macios, ele tem orelhas cumpridas, parecendo um coelho de orelhas para baixo, os braços e pernas pequenas, patinhas peludas e o olho dele é extremamente vermelho! Parece até um rubi.

– Floky!! Acorda seu dorminhoco,  já são sete horas da manhã. Vamos, eu quero ir ao bosque das fadas! Você sabe como é importante para mim. Enquanto tentava acordá-lo, me pendurava em um dos galhos e me balançava, tentando chamar a sua atenção.

– Sério Ster? Você está me chamando sete horas da manhã? Vou deixar passar essa apenas porque hoje é seu aniversário.  Disse Floky, enquanto se levantava e bocejava lentamente.

– Ok vamos logo, você sabe quem está no bosque hoje, eu quero aproveitar meu aniversário da melhor forma! Sabe muito bem, o porquê quero ir até lá.

– Vamos logo então, só não esqueça seu arco.

– Ah sim, verdade, já ia me esquecendo. Corri para dentro de casa, pegando meu arco que estava ali no chão. Ele é um pouco simples, foi feito com madeira comum assim como as flechas. Então bom, não é muito potente, mas juro que sou boa com ele.

Caminhamos até o bosque das fadas, pouca gente vem  até aqui, afinal, o bosque é secreto. A floresta Shuri é meu lar, aqui vive criaturas de diferentes espécies junto a algumas criaturas místicas. As árvores são totalmente enormes, acho que com mais de vinte metros cada, o estranho é que seus galhos crescem em todo o corpo da árvore, não só em cima, diferente de qualquer outra árvore comum.  Para chegar até o bosque, você precisa ir em direção a um monte. Ao chegar lá, se for puro e digno, as rochas se abriram e uma passagem surgirá na parede de pedra do monte, pelo menos foi assim que Floky me explicou. O lugar é um corredor enorme e escuro, então é sempre bom trazer uma tocha, a menos que você tenha uma espécie de fada como melhor amigo.

– Flor de Lotus! Disse Floky, fazendo a ponta de sua calda peluda começar a brilhar. Sim, se não bastasse ser híbrido, Floky tem uma calda e em sua ponta fica um cristal que misteriosamente nasceu com ele, nenhum duende ou fada, entende o porquê disso ter acontecido.

– Ei Floky, será que vai dar certo?

– Só saberemos, quando chegarmos lá Ster.

– Olha! Vagalumes! Gritei para ele ao ver vários dos pequenos e brilhantes bichinhos

– Os vagalumes indicam que estamos chegando ao bosque. Explicou ele – Você já sabe o que vai pedir a ela?

– Sim, já estou esperando por esse momento, desde pequena.

– Cuidado com o que vai pedir Ster, você pode não gostar do que vai ver ou ouvir.

– Por que?

– Ah, você sabe, uma banshee nem sempre é uma criatura boa.

– Relaxa seu duende peludo. Disse para ele, batendo meu pé de leve em suas costas.

– Me respeita sua humana ruiva, de sardas na cara! Começamos a rir, enfim chegando ao bosque (era estranho o fato de ser realmente um bosque, só que embaixo da terra). Havia água, vários arbusto e até árvores! Floky me disse que essas árvores, são as mesmas que estão na superfície e claramente fiquei muito surpresa, se eu já achava as árvores grandes, agora eu as acho enormes!

Várvagon e o Reino de Lacus HerbaOnde histórias criam vida. Descubra agora