Em cativeiro

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-                 Floky!!!! Gritei, o mais alto e forte que pude, ao sair do meio das árvore, me encontrando em frente a uma grande e enorme cúpula de pedra, com sua parte de cima, sendo de vidro, onde luzes eram refletidas, se elevando ao céu, logo ao lado, uma enorme prisão se encontrava, um pequeno corredor conectava os dois locais. Nunca tinha visto ou ouvido falar desse lugar, dois guardas de Lacus, se encontravam na porta da cúpula.

-                 É a princesa! Gritou o guarda, sacando sua espada, enquanto uma voz gritava no fundo, com luzes resplandecendo toda a noite, dando som ao lugar silencioso, pois já era mais de meia noite.

-                 Eu vim salvar meu amigo, e só saio daqui morta! Gritei, sacando minha espada, correndo em direção aos dois guardas, que não se amedrontaram, em me confrontar.

O primeiro, vindo da direita, avançava na frente, tentando golpear meu pescoço, rapidamente desviei, me abaixando, golpeando sua perna, o fazendo cair, fincando minha espada em seu peito, o matando. – Maldita! Dizia o outro guarda, que tentava me atacar pelas costas, correndo para o lado, um pouco desajeitada, com o mesmo conseguindo acertar meu braço, causando um pequeno corte, que sangrava e ardia, logo coloquei minha mão em meu braço esquerdo por impulso, afinal, o mesmo havia sido golpeado, o guarda ainda confiante se dirigia até mim, tentando golpear meu ombro esquerdo, dessa vez mais atenta, conseguia desviar para a direita, cortando as mãos do mesmo, um tanto irritada, pelo golpe que me foi dado antes, o mesmo gritava, ao ter suas mãos arrancadas, aproveitando a oportunidade para golpeá-lo na barriga, atravessando minha espada no corpo do mesmo, que caia sem vida no chão.

Com um olhar sério e astuto, nada poderia me parar, pois em meu coração, tinha real certeza, de que Floky, era quem gritava. – Senhorita Stephanie! Gritava Ramon, ao se aproximar com Bin, Fuhr e Sirena. – Esse local é perigoso, não podemos ficar aqui.

-                 Aquele quem grita dentro da cúpula, é meu melhor amigo! Ele é como um irmão para mim, eu jamais o deixaria, sabendo que ele está aqui! Disse um tanto arrogante, correndo em direção da porta, chutando a mesma, que parecia não se abrir. – Abre! Abre! Maldição!! Dava socos e mais socos na porta, que era de madeira, porém resistente, parecendo ter uma outra porta, logo atrás desta, minha mão começava a arder e ficava vermelha, enquanto a vontade de chorar, era presente, a cada vez que os gritos ecoavam, mais era minha vontade de quebrar aquela porta e entrar, custe o que custar, Ramon e os outros, observavam meu desespero, para tentar abrir a porta.

-                 Senhorita Stephanie. Disse Fuhr, que se aproximava me puxando pelo ombro, me colocando ao lado, com o mesmo criando uma camada de urso em seu braço direito, o mesmo esmurrava a porta, quebrando a primeira, arrancando os pedaços com suas mãos, logo era possível se ver uma porta de ferro, Fuhr continuava a dar mais socos na porta, a amassando cada vez mais, enquanto o grito ao fundo, parecia ser cada vez mais doloroso.

-                 Rápido Fuhr! Disse ao mesmo, enquanto olhava a todo momento para as luzes, minhas mãos tremiam sem parar, querendo entrar dentro da cúpula, o mais rápido que pudesse, Fuhr, continuava a golpear a porta, o mais forte que conseguia, mas a mesma não se abria, nem mesmo com seus fortes punhos.

-                 Eu consigo! Disse o mesmo, que se afastava e respirava profundamente, fechando seus olhos e forçando seus dentes, o mesmo se tornava um Wendigo gigante, com cinco metros, tendo chifres de Touro e patas de urso, todos se afastavam, enquanto Fuhr rugia e batia suas patas no chão, o mesmo corria o mais rápido que podia e jogava seu enorme corpo, contra a cúpula, que era alta e grande, com um pedaço da mesma se quebrando, abrindo um grande buraco na mesma, um alarme, tocava extremamente alto, fazendo o local ficar movimentado.

Várvagon e o Reino de Lacus HerbaOnde histórias criam vida. Descubra agora