Chapter Seven: The legend of the Quileutes

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Yelena Winter:
mesmo dia.

Jacob se deitou ao meu lado e juntos passamos a observar o teto, era como se nele a lenda estivesse escrita e enquanto Jacob me contava a história, eu o acompanhava igual nas aulas de leitura que os professores teimavam em fazer.

─── Já ouviu alguma lenda dos quileutes? ── Começou.

─── Não. ── O olho curiosa.

─── Bom, é um grande conjunto de lendas, uma lenda diz que descendemos dos lobos e que os lobos ainda são nossos irmãos. É contra a lei da tribo mata-los e há outras diversas histórias. ── Jacob sorriu e me olhou. ─── Mas hoje irei te contar sobre os frios.

Sorri animada pela a história e me sentei, assim poderia observa-lo melhor e seguindo essa mesma lógica vejo Jacob fazer a mesma coisa.

─── Pois bem, me conte sua história. ── O olho com importância e o ouço começar a contar sua história.

─── Há histórias sobre eles tão antigas quanto as lendas dos lobos e algumas mais recentes. De acordo com a lenda, meu bisavô conheceu alguns. Foi ele quem fez o acordo que os manteve longe de nossas terras. ── Jacob sorriu incrédulo, parecia não acreditar em suas próprias palavras.

─── Uh, seu bisavô expulsou os frios. ── Brinco com a história, sendo atingida por um travesseiro que me arrancou uma risada. ─── Vai, continua.

─── Ele era um ancião da tribo, como meu pai. ── Jacob retornou. ─── Veja, os frios são inimigos naturais dos lobos, não do lobo, mas lobos que se transformam em homens, como nossos ancestrais. Pode chama-los de lobisomens.

─── Lobisomens... ── Experimento a palavra em minha boca e sinto um pequeno arrepio me atingir na espinha, quase como um aviso. Mas sobre o que?

───... por tradição os frios são nossos inimigos, mas aquele bando que veio para o nosso território na época do meu bisavô era diferente. Eles não machucavam como os outros da espécie deles faziam. Não deviam serem perigosos para a tribo. ── Olhos vermelho vivido, igual o sangue em sua boca. ─── Então meu bisavô fez um tratado com eles. Se eles prometessem ficar longe de nossas terras, nós não revelaríamos aos caras-pálidas.

─── A criatividade com os nomes apenas melhora. ── Ironizo ainda o olhando. ─── Caras-pálidas?

─── Shiu, me deixe continuar. ── Jacob riu ofendido.

─── Eu deixo, mas se esse bando não machucavam...

─── Sempre há um risco para os humanos que ficam perto dos frios, mesmo que eles sejam civilizados, como esse clã. Nunca se sabe quando podem ficarem famintos demais para resistir. ── Jacob subitamente ficou sério.

─── Um clã civilizado? ── O instigo a contar mais, mesmo que em minha mente o sonho rodava como pneus de carro e nele não havia nada civilizado, apenas uma morte cruel e prazerosa para ele.

─── Diziam que eles não machucavam seres humanos. Supostamente, de algum modo, conseguiam caçar somente animais. ── Jacob deu de ombros e se levantou, passando a mexer nas poucas coisas da mesinha ao lado da cama.

─── Eles não matam humanos e sim animais, vegetarianismo é legal. ── Falei o fazendo rir, dessa vez quem arremessa o travesseiro sou eu e o vejo se defender. ─── O que são os frios?

Minha pergunta o trouxe de volta a conversa e com uma voz com intuito em me fazer sentir medo, respondeu:

─── Seu povo os chamam de vampiros. ── Aquele mesmo arrepiou percorreu meu corpo, mas dessa vez com mais força e intensidade. O ataque pareceu ter acontecido uma segunda vez e encarando Jacob pude sentir meu coração bater forte contra meu peito. Poderia ser uma coincidência apenas, certo?

Mon Beau Vampire - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora