MORGANA

Prólogo

Beije, é só beijar.

O beijo é de todos os atos, o mais sutil e belo. Através desse singelo gesto as mais belas emoções armazenadas no profundo intimo do nosso ser são expostas, no entanto, por meio deste ato a traição espreita, corrompendo e destruindo tudo que toca, nem mesmo o mais puro e genuíno amor está livre de sua maldição.

Com ele tudo começou.

Eles se entreolhavam, o sorriso bobo surgia a cada palavra romântica que sussurram fazendo suas bochechas corarem pela timidez. Aquele momento era único, perfeito para o jovem casal.

O toque do cavalheiro na sua pele nua despertou seu desejo de amá-lo e assim juraram amor um pelo outro.

De repente, o jovem apaixonado é levado para longe, ela desesperada rogou por ajuda, mas ninguém apareceu, sucumbindo no confim do seu sofrimento ela jurou fazer tudo por ele, foi quando um homem surgiu. Com um sorriso no rosto lhe ofereceu um acordo.

Se tudo o que você quer é ele de volta, basta um único beijo, e eu o trarei, foi o que ele disse.

Sem pensar duas vezes ela aceitou, o beijo foi dado, no lugar do homem misterioso o seu amado apareceu.

Para a sua tristeza, o amor daquele homem não era verdadeiro, e com outra ele fugiu, deixando-a sozinha para todo o sempre.

Com um beijo, tudo terminou e começou o início do fim.

Beije, é só beijar.