A vida pode ser difícil para algumas pessoas, as vezes sentimos que não vale apena e queremos desistir, mas as vezes um pequeno acontecimento pode colocar o nosso mundo de cabeça para baixo.
Foi isso que aconteceu com Henrique, como num golpe do des...
Tava com alguns problemas em escrever esse cap, mas no fim tudo deu certo!
Agora podem ler, não vou mais incomoda-los.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
.｡.:*♡(Capitulo dois)♡*:.｡.
💜
"-Você é imunda!-"
"-Porque caralhos você ainda está viva?-"
"-Acha mesmo que alguém gostaria de ficar com você?você não passa de um monstro.-"
"-Vai me matar?- ele me olha nos olhos -você não passa de uma garotinha imunda, e nunca vai ter ninguém para chamar de "seu".-"
"-Se nem os seus pais te querem, quem vai querer?-"
Ana abre os olhos depois de mais um pesadelo enxugando as lágrimas que insistiam em sair. A garota tinha raiva de si mesma por não conseguir esquecer o seu passado, se sentia como um peso morto para as pessoas que conhecia sempre dando trabalho e fazendo eles se preocuparem sem necessidade.
Às vezes pensava que as coisas seriam melhores se ela não tivesse aceitado ir para a casa de seus tios e permanecido naquele lugar insalubre que chamava de "lar", pelo menos assim ela não incomodava mais ninguém.
O vento carregava o fino tecido da cortina, levando de um lado para o outro em uma dança calma, enquanto o sol começava a nascer anunciando que um novo dia estava por vir.
Ela se levanta de sua cama indo para o banheiro, após se banhar, ela sai com uma toalha enrolada no corpo. Seu celular começa a vibrar baixinho.
-Oi!- Ela atende o celular ouvindo a voz de Luiza do outro lado da linha.
-Bem- Diz enquanto trocava de roupa.
-Nossa que animação contagiante a sua em,- revira os olhos.- bom as suas aulas começam hoje certo?-
-Sim, por que?-
-Vou estar te esperando na porta da facul, ok? Estou morrendo de saudades de você!-
-Ok.-
-Então tá, beijos minha linda!-
-Tchau.- Ela desliga jogando o aparelho na cama suspirando. Ela saiu do quarto indo para a cozinha, lá encontra seus tios e seu primo sentados na mesa tomando café. Ana se senta ao lado do seu primo.
Noah se tornou quase um irmão mais velho para ela, sempre por perto a mimando e a protegendo de tudo, bom pelo menos era isso que ele pensava.
-Bom dia princesa, dormiu bem?- Seu tio perguntou. Ela responde murmurando um "Uhum" e logo após pegando um pouco de suco.
-Entendi...Você começa o seu curso hoje, né?- Sua tia perguntou enquanto pegava uma xícara de café.
-Sim.-Ela olhou para a mais velha.- Luiza já me ligou dizendo que vai estar me esperando na porta.-
Depois de um tempo, seus tios se retiram alegando que já estavam atrasados. Ana termina seu café da manhã e vai para seu quarto, pega seu caderno de desenho e sua bolsa. Noah estava assistindo o jornal matinal sentado no sofá de forma desleixada, ao ver Ana ele se ajeita chamando para se sentar ao seu lado.
-Minha princesinha tão grande! Estou me sentindo um idoso.-Ele faz drama a olhando.-Qualquer coisinha que acontecer você me fala,ok?- Ana assente.-Nem adianta tentar esconder que eu já falei com a Luiza pra ela ficar de olho em você!- Ela sorriu se levantando, se despede dele e sai do apartamento.
Ana caminhava pela rua tranquilamente, tinha saído cedo então não tinha motivos para se apressar.
...
-Ana!- Luiza pula em cima de Ana a abraçando forte.-A quanto tempo que agente não se vê! Você mudou muito, nem parece mais aquela garotinha tímida que eu conheci há 12 anos!-Elas se separam e Luiza olha melhor.
-Também estava com saudades de você.-Ana sorri de canto.
-Vamos entrar logo, no recreio botamos o papo em dia.- As duas se dirigem para o interior daquela instituição.
Luiza se despede entrando em sua respectiva sala. Ana continua andando devagar, aos poucos percebeu o olhar das pessoas no corredor.
Aquela não era uma situação nova na vida dela, onde ia sempre era a mesma coisa. Todos a olhavam como se ela fosse um erro, uma falha do sistema, somente pela cor de seus olhos.
Um motivo fútil ao seu olhar, porém para os outros aquilo era inadmissível, afinal os humanos tem essa péssima mania de demonizar tudo que não conhecem.
Imersa em seus próprios pensamentos, Ana nem percebeu que tinha esbarrado em alguém. Com o impacto acabou perdendo o equilíbrio e caiu no chão derrubando os seus pertences.
-Você está bem?-
O garoto pergunta, ela ignora se recompondo do tombo. Ele estende a mão num ato gentil, Ana pensa um pouco mas aceita. Ao levantar aquele garoto ficou a olhando por alguns segundos, tempo suficiente para deixá-la levemente desconfortável.
-Obrigada.- Ana fala baixo saindo daquele lugar mais rápido que podia.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu aqui de novo! Eai? como estão nesse dia chuvoso? (pelo menos aqui onde eu moro)
Gostaram da Ana? Na minha opinião é uma personagem que promete, principalmente o seu passado, hehehe.
