A vida pode ser difícil para algumas pessoas, as vezes sentimos que não vale apena e queremos desistir, mas as vezes um pequeno acontecimento pode colocar o nosso mundo de cabeça para baixo.
Foi isso que aconteceu com Henrique, como num golpe do des...
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.｡.:*♡(Capitulo quatro)♡*:.｡.
💚
Henrique chega em sua casa e sobe direto para o seu quarto.
Estava um pouco decepcionado, desde aquele dia ele nunca mais viu aquela garota.Parecia que ela tinha simplesmente evaporado. O moreno realmente tinha ficado curioso com os olhos dela. Eram realmente reais?Ou será que estava tendo um evento de cosplay e não foi avisado?
A segunda é bastante improvável.
As horas passaram rapidamente, olhou no relógio e viu que estava quase na hora de sair. Levantou da cama num pulo. Pegou sua mochila e seu skate. Desceu as escadas correndo e pegou uma fruta antes de sair pela porta.
Durante o período da tarde Henrique fica sozinho, já que seu irmão e seu pai trabalham. Era para a sua mãe estar em casa, porém isso é a coisa mais incomum de todas.
O garoto deslizava pelas ruas movimentadas da cidade, o vento batia contra o seu rosto dando a ele uma sensação avassaladora de paz.
Era incrível como uma coisa simples como andar de skate fazia tão bem para ele. Era como se todos os seus problemas ficassem para trás junto com a paisagem à sua volta. Henrique se sentia livre, como um pássaro que acaba de ser libertado de uma gaiola. São momentos que fazem parecer que sua vida é perfeita.
Claro que, como sempre, isso dura pouco, logo chega ao seu destino. Um skate shop na frente de uma praça no centro da cidade. Uma loja que trabalhava durante o período da tarde, apenas pela desculpa de ficar fora de casa.
A sineta toca assim que Henrique passa pela porta. Um homem estava perto da porta, conversando com um cliente.
Esse era Heitor, o dono da loja. Não era muito mais velho que Henrique, tinha cabelos ruivos e olhos castanhos com um grande porte de atleta.
Mas ao fundo da loja, Adam e Daniel conferiam algumas caixas que tinham recebido no dia anterior, colocando o conteúdo nos seus respectivos lugares. Gael estava mais ocupado limpando algumas prateleiras.
-Está acontecendo muito, pintei a fachada ontem e quando cheguei já estava toda pichada novamente!- Heitor reclama.- Estou pensando em contratar alguém para fazer um grafite, assim eu acho que vai parar.-
Henrique deixou as suas coisas atrás do balcão e foi ajudar Gael, depois de um tempo um cliente pediu a sua ajuda para escolher algumas rodas.
O resto da tarde seguiu quase como um ritual. Limpou as prateleiras, atendeu alguns clientes, olhou alguns skates e ajudou Heitor a descarregar uma nova encomenda. No final foi a vez dele de ficar para ajudar a fechar a loja.
-Henrique, já pegou as suas coisas?- O homem perguntou pegando as chaves da porta. Henrique faz "sim" com a cabeça.-Ok então, até amanha!-
-Até!- Ele responde.-Vou ficar um pouco na praça aqui na frente antes de ir.-
-Só tome cuidado, estão assaltando bastante a noite! -Heitor bagunça os cabelos do mais novo. -"Ti cuida" garoto.-
Ele vai embora.
Henrique ficou mais algumas horas andando de skate na pista da praça, treinou algumas manobras e ficou para ver o pôr do sol.
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Posso demorar, mas sempre vou voltar.
Gostaria de explicar o porquê de eu ter sumido assim e trazer um capitulo tão curto.
Bom, eu acabei contraindo esse vírus maldito chamado coronavírus. Eu estou relativamente bem, só com alguma dores de cabeça e um péssimo humor ,oque não é tão estranho assim.
Alem disso, estou tendo que viajar bastante por conta do inventario do meu avô materno (foi em uma dessas viagens que peguei essa merda).
Por causa desse segundo fator os capítulos podem demorar mais do que esperado para serem publicados.
Conto com a compreensão de vocês e até o próximo capítulo!
