Boa leitura e um feliz dia das mães!
.。.:*♡(Capitulo oito)♡*:.。.
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Adam e Luiza passavam pela porta aos beijos.
Ela estava com uma certa dificuldade de trancar a porta, então se separaram e, assim que trancou, já voltaram com as carícias. Adam tirava o casaco desajeitadamente enquanto Luiza se livrava das sandálias, as jogando em algum canto da casa. Ambos estavam bastante alterados e tinham pouca consciência do que se seguiria naquela casa.
As carícias foram substituídas aos poucos por toques mais profundos e intensos. As mãos passeavam sobre ambos os corpos com firmeza. Aos poucos os tecidos que os cobriam caíram ao chão junto do resto de noção que ambos ainda tinham. Quando perceberam já estavam na cama de Luiza nus, juntando seus corpos numa dança lasciva e intensa que durou a noite inteira.
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Os olhos de Luiza se abriram devagar ainda com dificuldade de se adaptarem à luz solar que vinha da janela aberta. Seu corpo todo doía e sua cabeça latejava. Tentou buscar na memória como teria chegado em casa, pequenos flashes a atingiam. A última coisa que se lembrava era de estar na pista de dança e logo em seguida no seu quarto beijando Adam. Pera, como assim?
Ela se levantou da cama como um impulso, olhou para o seu lado e viu Adam adormecido. Seus cabelos escuros como a noite estavam uma completa bagunça, além de ser perceptível a falta de vestimentas dele. Olhou para o próprio corpo e percebeu que também estava nua, sentiu o sangue subir rapidamente para as maçãs de seu rosto. Se deitou novamente respirando fundo. Vamos se lembre de algo. Qualquer coisa.
Luiza se assustou quando sentiu os braços de Adam a puxarem para mais perto dele. Ele murmurava algo que ela não conseguia entender enquanto se aconchegava no corpo dela, suas mãos foram para os olhos esfregando devagar. Aos poucos foi despertando, estranhou o lugar onde estava.
—Aonde a gente está?
—No meu quarto, você se lembra de alguma coisa da noite passada?
Ele negou suavemente e em seguida passou a mão na cabeça fechando os olhos com força.
—Minha cabeça tá estourando.
—Não to muito diferente.- Adam soltou uma risada baixa.
Ela se levantou para se banhar enquanto Adam ainda tentava reagir. Pegou seu telefone vendo que tinha algumas mensagens de Henrique da noite anterior, suspirou lembrando que tinha esquecido de avisar ao amigo que ia sair. Na hora estava tão bêbado que simplesmente esqueceu.
~Contato: Avatar só que verde~
-Aonde você tá?
-Tô te esperando para ir embora.
-Tô indo embora.
-Avise quando chegar em casa.
-Foi mal.
-Só vi agora
Logo Henrique respondeu.
-Foi abduzido por um E.T?
-Já sei até quem foi.
-To aqui na casa da Luiza.
-Acordei agora.
-Me busca?
-Sabia.
-Pede pra ela te levar.
-A gente veio de táxi até aqui.
-Como você foi pra casa?
-A Ana me deu uma carona.
-Quem é Ana?
-Aquela amiga da Luiza.
-Que tava ontem.
-Eita.
-Esse não perde tempo.
-Foi só uma carona.
-Sei.
Luiza saiu do banheiro já vestida com uma camisola simples.
—Tem uma toalha extra no banheiro se quiser se banhar.
—Obrigado.- ele puxa a garota para um beijo rápido e logo foi tomar banho.
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Adam foi para casa a pé, Luiza tinha oferecido companhia, mas ele não aceitou. Disse à ela que não precisava se preocupar com isso. Tirou as chaves de casa do bolso da calça, assim que entrou viu sua mãe e sua irmã mais nova sentadas na sala ampla, dividindo um chá enquanto conversavam sobre algo importante. Sua mãe deixou a xícara sobre a mesa assim que o viu.
—Um homem de respeito não passa a noite fora de casa sem avisar a própria família. Onde estão os modos que lhe ensinei?- a mulher olhava para ele com um desgosto crescente estampado em seu rosto.
—Foi mal.
—Foi péssimo Adam! Um Costa legítimo não faria uma vagabundagem dessa.
Eliza apenas olhava tudo com um sorriso divertido.
—Calma mamãe, tenho certeza que ele deve ter uma boa explicação. Não é, maninho.-A língua dela estalou como chicote deixando as palavras ainda mais afiadas e com um toque de deboche no "maninho".
—Estava na casa de Henrique, pode perguntar pra ele se quiser.
Sua mãe pareceu desconfiada mas não disse nada, apenas dispensou o garoto com um gesto de mão. -Que isso não se repita.
—Não vai se repetir.
—Acho bom.
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—Me desculpa por ter te deixado lá sozinha com um estranho.
Luiza ouviu Ana suspirar do outro lado da linha.-Não precisa se desculpar, mas na próxima vez avise antes de sair para transar com alguém. Você estava muito bêbada para sair sozinha.
—Eu não estava sozinha! Adam estava comigo.
—Mesma coisa que nada.
Luiza bufou alto.-Bom, vamos sair sábado para te recompensar.
—Não sei se to afim.
—Eu perguntei?
—Depois fala que eu sou ignorante...-Luiza riu.
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𝐓𝐡𝐞 𝐩𝐮𝐫𝐩𝐥𝐞 𝐞𝐲𝐞𝐬
RomanceA vida pode ser difícil para algumas pessoas, as vezes sentimos que não vale apena e queremos desistir, mas as vezes um pequeno acontecimento pode colocar o nosso mundo de cabeça para baixo. Foi isso que aconteceu com Henrique, como num golpe do des...