Capítulo 5 - Algo Familiar

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TERMINAMOS o café da manhã, fomos direto para o quarto do James, o quarto dele era organizado, até demais para mim

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TERMINAMOS o café da manhã, fomos direto para o quarto do James, o quarto dele era organizado, até demais para mim. Ele parecia um tipo de perfeccionista em tratamento.

É até engraçado, ver tudo arrumadinho, sua cama bem feita. Não temos empregados além dos guardas lá fora, e tenho certeza que não foram nenhum deles que arrumaram esse quarto, o que só pode ter sido uma única pessoa, e ela está em pé ao lado da sua escrivaninha.

– O que foi? Do que tá rindo? Ele pergunta, meio que sabendo do que estou rindo.
– Nada, foi só uma piada que a Nat me contou ontem e agora que fui entender, era só isso, na última vez que estive aqui não tinha reparado como aqui é... tão limpo e organizado. Vou até ele, passo o dedo na madeira e vejo que não tem poeira "oh santo Deus, preciso que ele faça essa faxina no meu quarto, urgente" dou outro sorriso. – Só não tinha entendido no momento que ela me disse. Então explico mais uma vez.
– O seu sorriso é lindo. Me pegando de surpresa com seu comentário, eu desvio o olhar para o chão, sinto minha pele arde, espero não estar tão vermelha quanto um tomate.
– Hã... Que tal a gente começar a examinar o seu braço, hein? Digo, tentando mudar o assunto. – Se sente onde quiser, o quarto é todo seu. Dou um sorriso de novo por causa da piada chata "Deus, me leva agora" – Vou pegar a maleta que tínhamos pego na laboratório, vejo que ele sentou no


confortável cama "entendo, eu também a teria escolhido" me aproximo e pego a poltrona para chegar mais perto.
– Não sei se você tem algum problema sobre, mas vou precisar que retire esse braço mecânico Bucky, mas só se tiver confortável. Olhando no meus olhos ele me parece em dúvida, mas acaba cedendo.
Ele remove o braço com alguma dificuldade, vendo sua expressão de dor meu impulso foi ir ajudá-lo com aquilo, quando finalmente removemos o braço, vi como o lugar em que a prótese estava, tinha vários machucados e vermelhidões, alguma espécie de infecção.
– James, sinto dizer, mas o lugar da prótese está infeccionado. Tiramos tudo por completo, e ele pareceu desconfortável por está sem o membro.
– Eu já imaginava isso, o Dr. Miller tinha dado uma olhada antes, mas ele apenas disse que não havia nada de incomum. Diz tentando levantar da cama, mas acabo não o deixando se mover e no processo coloco um pouco de força, por reflexo ele pega meu pulso, chegando a apertá-lo um pouco.
Percebendo o que estava fazendo ele me salta com rapidez.
– Me desculpa, foi algo sem pensar. Te machuquei? Movimento a minha cabeça negando, então ele confirma e abaixa a cabeça, me deixando ver melhor o seu ombro.
– Vou ter que desinfetar esses ferimentos e usar algum medicamento, tem algum problema com medicações Bucky? Gostaria de saber mais sobre ele, queria que ele fosse menos reservado. – Tipo, algum vício, alguma alergia... Essas coisas básicas, entende? Eu sei que minha pergunta foi meia ofensiva e evasiva, mas eu tinha que saber oras, sou a médica dele.
– Não, nenhum vício e nenhuma alergia, não que eu me lembre. Ele continua com o olhar abaixado, ele demora mais um tempo em silêncio até finalmente falar alguma coisa – Às vezes tenho lembranças de quando eu era pequeno, eu e meus irmãos, brincando no quintal de casa, nossa mãe nos deixava fazer de tudo, de tomar banho no rio a escalar árvores. Ele fica pensativo mais um pouco. – Não sei se isso é uma lembrança verdadeira, mas me apeguei a ela como uma que sim. Ele levanta a cabeça e direciona seu olhar em mim. – Você acha que eu possa ter inventado essas memória? Ou que eles podem ter implantado essas ilusões na minha cabeça? Seus olhos brilham, e vou dizer a verdade. Eu sou fraca por eles.
– Não acredito que eles tenham implantado essas memórias da sua infância, então tenho certeza que isso é seu, o seu passado. Seguro seu olhar no meu, até não conseguir mais ficar olhando para seus olhos lindos. – Mas então, me fala mais sobre suas memórias de infância, o que mais se lembra? Fala pegando algodão e passando antisséptico para as feridas, quando as tocos ele faz pequenas expressões faciais de dor.
– Lembro da minha mãe cozinhando mingau de aveia para todos nós, às vezes consigo até sentir o cheiro... "Aiii, essa doeu." Fez um sozinho engraçado.
Dou uma risadinha, ele sendo um homem tão forte fazendo aquele barulhinho fofo, sua atenção agora está totalmente e absolutamente toda em mim, me deixando constrangida "Será que ele está bravo por eu ter rido dele? Isso magoou sua masculinidade?"
– O que foi? Paro o que tô fazendo e devolvo o mesmo olhar, mesmo sabendo que estou vermelha como um tomate.
– Você. Ele disse.

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Oiie genteeeeee, aqui é a Elly.
Desculpem pelo o atraso do capítulo, mas aqui estamos com a atualização da semana.
Espero que gostem :)
Leiam, votem e comentem o que vocês acharam.

Até a próxima atualização amores. 💜

Novo capítulo nas quartas

He changed the world forever.// Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora