Capítulo 14 - Liberdade

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<3– Adam?

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<3
– Adam?

– Sim? Acho que esse ainda é o nome dele. – Digo tirando minhas pernas de cima dele. Estava bom, mas também me incomodava um pouco.

– Eu sei, só fiquei curioso com essa intimidade de vocês. Ele nunca me permitiu chamá-lo pelo o primeiro nome, mas também nunca falei que me tratasse igual. – Ele dá de ombros, como se aquilo fosse irrelevante para ele, o que na verdade era.

– Não é pra menos. – Vou à bancada da cozinha e pego uma maçã. – Vai querer também? – Digo mordendo a maçã, ele fica me olhando como se eu fosse algo estranho, o que deve realmente está parecendo para ele.

– Ah? Não não, na verdade eu estava de saída para ir tomar banho, vamos? – Ele levanta sorrindo e pela sua expressão de satisfação posso ver que conseguiu o que queria, me deixa de boca aberta e tremendo. – Calma gata, eu estava brincando, mas se quiseeer... Chega lá no meu banheiro. – Sai me deixando sozinha no cômodo, como assim estávamos sozinhos? Quando todo mundo saiu?

– CALA A BOCA. – Ainda gritei só para não ficar totalmente calada.

No meu quarto, tento me concentrar na minha leitura.
Sempre fui fã de um bom romance de época, meu livro maltrapilho de Orgulho e preconceito está de prova, foram tantas as vezes que já o li.

Barry havia me dado aquele livro, acho que por me fazer lembrar dele ele se tornou meu favorito. Solto o livro com uma tristeza na mesinha do lado, aquilo não iria funcionar e hoje não teremos muito o que fazer.

Vou para perto da janela pequena do quarto, a única do cômodo, uma vista de floresta misturada com a criação do homem aparecia do lado de fora, o lugar onde ficamos era velho e destruído por fora, mas por dentro ele tinha seus segredos, tecnologia avançada, laboratórios e quartos bem arrumados, e fora contando com o grupinho de heróis que agora são procurados pela a lei.

Aquele lugar era uma loucura.

Escuro batidas na minha porta, olho para meu relógio e vejo que passei tempo demais ali, como decidi pular o almoço era bem provável que fosse Nat querendo me empurrar comida abaixo. Desde de o começo faço esses pulos de refeição, primeiro pela concentração nos estudos e depois no trabalho e ela como uma boa amiga pegava no meu pé por isso.

Mas para minha surpresa não era Nat alí, mas sim o "incrível Bucky" ah mano, ela tá me perseguindo e vou acabar topando em cima desse homem.

Ele estava vestido com uma calça colada e de coturno, uma blusa preta e uma jaqueta de couro por cima, seus cabelos ainda estavam molhados, parecia um verdadeiro rock star.

— Tá ocupada? — perguntar se encostando na minha porta.
— Por que a pergunta? —
— Estava pensando em te chamar para sairmos um pouco — Aquilo me chama a atenção, arregalou os olhos e abro a porta o puxando para dentro.
— Como assim sairmos um pouco, podemos fazer isso? Aliás, você pode fazer isso? — Digo em sussurros.
— Não posso, mas os dias estão meio difíceis por aqui e sim, vocês poderiam sair, pelo o menos o Sam vive saindo.— Sinto sangue esquentar, Nat não me avisou nada, achei que estaríamos em maus lençóis se saíssemos, mas pelo o visto só a idiota aqui que não tava sabendo das coisas.
— Mas eu acho que temos que ir com algum disfarce, mostrando o mínimo de características.

—E... Vai só a gente? — Cento na minha cama olhando com água na boca.
— Não, o Sam vai nos dar uma mãozinha, ele ainda não sabe, mas vai. — ele coloca um boné na cabeça. — Então? Você quer ir junto?

Não sei como, mas já estávamos no pub nós divertindo e aquela fuga foi ótima.

James está chateado porque acabei convidando o Adam, mas o que eu poderia fazer, ele estava no laboratório e praticamente trombou com a gente fugindo não tive outra escolha.

Depois de conseguirmos fugir um pouco do prédio mal assombrado, eu, Bucky e o Dr. Miller estávamos em um barzinho ali por perto. James estava com um boné escondendo seus cabelos longos, que já estão bem mais longos do que da primeira vez que nos vimos: Ainda vou cortá-lo um dia desse. ou talvez não.

Adam já estava um pouco bêbado com apenas duas cervejas, Bucky já estava na sua terceira e não dava sinais de embriaguez, menos mal.

Como não bebo estou somente na água com gás, só vim apenas para acompanhar e ficar de olho nos moleques à minha frente. Eles não conversavam, penas se aturam perto um do outro, todos nós estávamos cansados do prédio, sem sair nem para respirar, mas conseguimos sair das vistas de águia do Steve e Nat, aproveitamos enquanto eles se pegavam no quarto do capitão, não vou mentir: assim que passei em frente ao quarto tive uma vontade súbita de falar da porta "Ah é Capitão, manda ver tirando o atraso" e "Nat, sua safada... não mata o veio" mas me contive, mas quando do nada um gemido rolou no corredor não tive maturidade e ri um pouco, só não dei uma gargalhada porque Bucky me impediu no mesmo momento, colocando sua mão na minha boca, acho que ele sabia que aqui iria vir.
– Shhhh Chris, você vai acabar estragando nosso plano rindo desse jeito. — Fala me olhando, quase rindo também e meu Deus como ele é lindo... CARALHO.
– Vamos agora. — Digo sussurrando me soltando dele. Conseguimos passar pelo o Mark no salão, mas tivemos um pequeno imprevisto do lado de fora.
– O que faz aqui Christina? Bucky?. Sam estava no portão, basicamente no bloqueio, pensei em dar meia volta e desistir, mas James me olhou de um jeito parecido ao gato do Shrek. – Sam, estamos cansados de ficar aqui dentro, queremos ar puro, o Bucky precisa de ar puro. Tentei pensar em uma mentira, mas optei por dizer a verdade. – Pode vir com a gente, o Adam está nos esperando no estacionamento, Bucky está protegido, um pouco disfarçado, mas vai dar tudo certo... por favor, vai ser rápido.

Ele não quis vir, mas fez cada um de nós prometer que voltaríamos cedo, o que ele nem precisava falar, ele disse que iria nos cobrir por um tempo determinado.

Adam já está bem bêbado e isso é o aviso de que já precisamos ir. Vou para o lado do bar onde ele está.
– Adam, acho que já chega de bebidas, estamos atrasados, vamos... vamos para casa. — Tiro a garrafa da sua mão, mas ele parece fora de si e me dá um pequeno empurrão, não cheguei a cair, mas aquilo me assustou "Mas que porra" eu com um soco armado para o doutor de merda quando vejo James levanta da sua cadeira e vem até nós com fúria no rosto, ele pega o Miller pelo o colarinho da camisa quase o tirando do chão.
– O que você pensa que está fazendo seu merda? Toca nela de novo e você não terá mais olhos nem mãos em menos de dois minutos. — Seus olho estão ficando negros de me dá medo, tento agir rápido.
– James James... eu estou bem, olha. — Toco no seu braço tentando chamar sua atenção – James, vamos para casa, só nós dois, ele não quer vim. Ele olha para mim, voltando ao seu normal.
– Você realmente não se machucou? Não quero que minta. Me afasto dele, para ele poder me ver completamente.
– Não estou mentindo... Olhe para mim, pareço machucada? Mesmo se algo tivesse acontecido, acho que saberia me defender — Seu olhar vai de mim para o Adam novamente.
– Sorte a sua que ela queira te proteger, sorte a sua. — Ele solta o homem como um saco de batata de volta na cadeira, pega minha mão e aquilo me surpreende um pouco, mas o sigo, quando estamos quase na porta de saída um cara nos pára e pergunta.
– Ei mano, você é o cara que tá na TV não é? O homem aponta para a tv nos mostrando uma luta que aconteceu a um tempo contra o Steve. Percebo que o homem não tem certeza sobre aquilo e a minha deixa.
– Não, claro que não é ele. Você já está bêbado amigo, melhor ir para casa. Pego o Bucky pelo braço o puxo para fora do bar, ele não parava de olhar a tv no noticiário e aquilo me deu um pouco de trabalho para tirá-lo de lá.
Nat estava certa, isso foi um erro. Tudo o que tinha para dar errado hoje, deu, vamos para o nosso prédio mal assombrado, aquele que é seguro para mim e principalmente para o Bucky.

Estamos esperando o Sam vir nos pegar, tinha acabado de terminar minha para ele, estávamos no beco do lado do bar esperando, já que tínhamos perdido nossa carona, porque o babaca decidiu dar um de escroto como sempre.

Bucky ainda está pensativo sobre aquilo que viu, ele sabia sobre aquela luta, mas nunca tinha visto ela sendo passada na TV em cores, ele só tinha alguns flash dela, mas nunca muito claro e aquilo parecia perturbá-lo um pouco.

– Ei, aquele não era você... Lembra o que eu te disse, aquilo é fragmentos que fizeram de você, esquece isso.

<3
Oii meus amores tudo bem com vocês?? Espero que simm, desculpem a nossa demora skkssk um beijooo💋💋

He changed the world forever.// Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora