Meu nome é Christina Stark, e sou biomédica e cientista em tecnologia avançada, meu mundo é uma loucura desde de o momento em que nasci, mas como não? Com um sobrenome de grande importância e a ser respeitado que tenho. O meu mundo... Ele tinha que...
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— AZUL HUMMM... É UMA COR FORMIDÁVEL, NA VERDADE. Ele diz levantando da cama e pegando algo como um lenço gigante. — Te fiz essa pergunta, mas nunca parei pra pensar em alguma cor que eu gostasse, Talvez preto? Gosto de usá-lo. Ele se aproxima de mim colocando o lenço acima do ombro para poder enfaixá-lo — Você pode me ajudar com o nó? — Ele me pede.
— Claro que sim. — Levanto da cadeira me pondo em pé perto do corpo alto de James, ele continua segurando o lenço no ombro com a mão para não deixá-lo cair e mantê-lo no lugar certo. Me aproximo mais dele, no começo fico sem jeito de como fazer, como se tivesse me dado um branco, mas me recomponho antes dele perceber qualquer coisa. Consigo sentir seu músculo tocando meu corpo, sinto meus seios tocando seu braço e sei que aquilo não foi algo proposital porque em seguida ele me olha sem jeito e me pede desculpa baixinho e se afastando um pouco. Dou o nó no lenço e me sento na cadeira novamente.
Mas não posso mentir para mim mesmo, aquele toque repentino acendeu algo em mim. Não sei como explicar, nunca tinha sentido esse nervosismo, essa sensação estranha. James parece pensativo como eu, o que me faz pensar que ele possa está sentindo o mesmo "mas provável que isso só exista na minha cabeça, ele pode apenas está sem graça." Dessa vez cruzo as pernas uma em cima da outra, tentando disfarçar o que parece que não faço nada bem, sempre fui péssima com mentiras.
— Mais alguma pergunta que queria me fazer? — tento mudar o rumo dos meus pensamentos.
— Claro, faz um tempo que eu queria te fazer essa pergunta. Se ela for muito íntima você tem todo o direito de recusar a respondê-la. — Ele fala enquanto pega um copo de vidro no criado mudo o colocando sobre a mesa e depois pegando a garrafa que estava ao lado. Bebida alcoólica estava temporariamente fora do seu cardápio, então ele enche o copo com água.
— Sei disso, James, mas a pergunta não é se ainda sou virgem não né? — Começo com o tom cômico, mas vendo que ele ficou sério mudo drasticamente — É sério que é sobre isso? — Ele me olha inclinando a cabeça pro lado e sorri como um bobo. Ele estava brincando com a minha cara? Ah esse monte de massa muscular.
— Lógico que não Christina, minha perguntas são sérias, mas assim, você é? O tempo pára por alguns segundos, eu sinto isso. — Tô brincando, não é sobre essa intimidade, não ainda. — Ele me manda uma piscadinha: "Meu Deus, que homem lindo e mulherengo do inferno"
— Vai se fude — Levanto da cadeira desejando sair do quarto, mas ele pega meu pulso, paro e olho para ele. Dou meu melhor olhar de raiva ou menos tento. — Me solta, quero ir para o meu quarto. — Desviou o contato de nossos olhos para ver as horas no relógio de pulso e já são quase quatro da tarde, meus Deus como isso aconteceu? É como se o tempo com ele passasse mais rápido, como se meu universo de dias longos, com ele passasse em um piscar de olhos e aquilo me assustou. Tirei o braço da sua mão. — Tá tarde e eu realmente preciso ir, talvez depois possamos continuar com esse jogos de respostas.— Digo isso dando alguns passos para a sua porta, ela está aberta como sempre, ele nunca pode fechar a porta, NUNCA, essa é uma das suas regras, essa é uma entre muitas outras diferentes das nossas.
— Claro, eu gostaria de continuar esse jogo. Talvez esse não seja o momento certo ainda e como você disse, realmente está tarde, preciso de um banho e continua com os meus exercícios.— Ele levanta e vem em minha direção e ergue sua mão para tocar algo, prendo minha respiração achando que iria me tocar de novo, porém só tira algo da minha blusa, esse algo que depois ele ergue para mim, parecendo um fio de cabelo, porém mais claro que o normal. — Acho que esse fio de cabelo branco é seu Chris.— Ele tá rindo com o fio em mãos ainda, apenas avanço para pegar aquilo na sua mão e sair e foi o que fiz. — Até logo, adorei nossa conversa como sempre.— Escuto ele dizer na sua porta, mas não viro para responder, apenas sigo em frente.
COMO ASSIM UM FIO DE CABELO BRANCO? Entro no meu quarto e fecho a porta com um baque, mesmo o som não sendo alto, espero que ele tenha escutado com sua super audição.
Pego o cabelo e analiso ele de perto, não é cabelo branco, é apenas cabelo loiro o que imagino que seja da Natasha. Lamento pelo o cabelo da minha amiga esteja caindo, mas me sinto aliviada por não ser o meu e que também não era um cabelo branco.
Bucky Barnes me paga por esse pequeno transtorno que sofri, quase que isso me deixa de cabelos brancos.
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Oiie amores.... Estamos atrasadas, mas voltamos rsrs Aqui está mais um capítulo para vocês.
