Prólogo.

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Olá, meus amores.
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Harry estava cansado.

Há poucas semanas ele havia perdido Sirius, se sentia imensamente culpado. Era uma dor no peito que nunca passava. Doía. Doía tanto. E parecia que iria continuar doendo para sempre, pelo o resto de sua miserável existência, o que ele podia fazer afinal? A solidão nunca havia doído tanto, nada nunca tinha lhe causado tantos sentimentos, nem mesmo as surras de seu tio ou a fome avassaladora causava um vazio tão profundo em si.

A sensação de vazio, de solidão, a sensação de perda, tudo isso o acompanhava, sua tristeza parecia esfriar todos os lugares em que ia, era como se todo o calor e alegria existentes no mundo tivessem morrido com Sirius quando ele atravessou o véu. 

Ficou deitado no colchão desconfortável e duro, no seu armário claustrofóbico, tentando ignorar a dor que crescia e o avassalava, quando isso iria passar? Quando toda a dor em sua vida iria acabar e deixá-lo em paz?



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Até o próximo capítulo, meus amores.

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