Capítulo 6.

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Olá, meus amores.

Harry sorriu para si mesmo ao olhar-se no espelho, estava limpo depois de um bom banho em água morna, vestiu uma bermuda jeans confortável, permaneceu descalço e sem blusa, sentia um pouco de calor, ele penteou os cabelos com os dedos, estava ótimo.

Harry saiu do banheiro, parou na porta ao ver alguém sentado em uma poltrona, parecia esperá-lo e com certeza pensava em alguma coisa para dizer. Harry estava acordado á meia noite, por que alguém estaria acordado á essa hora? E ele não queria visitas, achava que naquela hora teria um pouco de paz e sossego, seus olhos brilharam dourados na escuridão do quarto, ele via a silhueta da pessoa na poltrona e sabia que era um homem, Harry andou silenciosamente até o homem desconhecido, não conseguia ver todos os detalhes, porém tinha a total certeza de que era um homem.

— Hum, um jantar no meu quarto, interessante... — Harry riu, seu humor á noite era melhor, ele sorriu ao ver a pessoa estremecendo, a palavra jantar tinha saído de seus lábios em total malícia, Harry estava inocentemente provocando a pessoa, queria ver até onde ela suportaria as provocações maliciosas, isso era divertido —... Ei, por que me trouxeram para cá? Acho que isso é extremamente burro, dizem que não é bom levar desconhecidos para a casa de vocês, principalmente se ele tiver asas e presas de demônio.

— Eu não acho que você seja um demônio — A voz familiar respondeu, Harry suspirou entediado, por que ele estava ali? Harry respirou profundamente, inalando o cheiro, ele não sabia descrevê-lo, mas era um cheiro muito desagradável, como sangue, é, era sangue provavelmente e misturado com um odor mais forte e quase intoxicante, era perfeito para descrever o atual Lorde das Trevas, sangue e morte.

— É? E você acha que eu sou o quê? Um doce e angelical anjinho, Voldemort? — O garoto riu zombeteiro e de bom humor, Voldemort se endireitou na poltrona, permaneceu de pé, olhando para o homem cobra á sua frente.

— Eu pesquisei... — Voldemort respondeu, o adolescente o encarou por alguns segundos antes de revirar os olhos, ah, claro, o Lorde das Trevas parecia Hermione, realmente o lembrava muito de sua melhor amiga, com os seus jeitos convencidos e sabichões, eram tão parecidos, será que em uma vida passada eles tinham sido gêmeos?

— Esse papo está tão desinteressante, por que não me diz logo o que você quer? — Harry perguntou entediado, ele bocejou, não estava com sono, a conversa pouco atraía a sua atenção, estava entediado, só queria voltar á tentar destruir as barras — Quer alguma coisa de mim, não é? Fale logo o que você quer, Milorde, afinal não iriam me caçar por aí em uma floresta se não quisesse algo...

Astuto, inteligente, o Lorde pensou, a forma com que Harry falava com ele parecia desrespeitosa, queria lançar um crucius no garoto, mas se controlou, se o fizesse, Harry não iria colaborar, garoto idiota e teimoso.

Voldemort não falou nada por longos minutos, o silêncio não incomodava Harry, Harry riu novamente ao captar um cheiro diferente vindo do Lorde das Trevas, ele aproximou-se da poltrona, seus dedos trilharam a pele pálida de Voldemort devagar e sem pressa alguma, Harry conseguia vê-lo perfeitamente no escuro, ele sorriu malicioso. Voldemort suspirou, parecendo irritado, olhando o garoto nos olhos com firmeza antes de desviar para os lábios, o que Potter estava pensando para se aproximar assim?

— Eu quero te libertar é claro, mas antes eu quero um juramento seu... — Voldemort respondeu a primeira coisa que lhe veio á mente, quando Severus lhe contou sobre Harry, ele achou que o menino fosse outro ser, talvez um veela negro dominante ou um elfo da floresta.

— Sabe eu tenho poder o suficiente para derrubar essa casa e matar todos aqui, meu querido Tom... —  Harry riu, provocando-o ao usar o seu nome verdadeiro —... Mas sério? Me tirar do meu sossego para fazer um juramento idiota? Para um Lorde das Trevas você é tão idiota e burro que me dá dó, sabe? Você acha o quê? Que eu me interessaria na guerra de um bando de bruxos idiotas? Na verdade eu quero que vocês morram ou que a magia os deixe, vocês não merecem ser bruxos, são decepcionantes, se morrem ou virarem abortos isso não é problema meu.

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