Blood Traitor

Capítulo 55

NÃO HÁ LIGAÇÃO

Potter quase engasgou como café. Wixon correu para dar um tapinha nas costas dele e começar a limpar a bagunça.

"Seu idiota", Potter chiou, "não diga porcaria assim quando eu estiver tomando café; é um desperdício. Obrigado, Wixon."

Draco deu de ombros, "Desde quando eu tentei poupar seus sentimentos?"

"Nunca acho. Se Daphne não tivesse sido tão legal, eu pensaria que era uma característica da Sonserina."

"Fui treinado pelos melhores", Draco lembrou com carinho, "Ninguém poderia derrotar o tio Sev no sarcasmo."

"Tio Sev", repetiu Potter, duvidoso, "eu teria pago galeões para ouvir você dizer isso na cara dele no alcance da minha audição."

"Isso porque ele tinha que ser o bastardo maligno das masmorras para manter os sangrentos Gryffndorks na linha'", Draco apontou, "ele estava bastante orgulhoso de seu histórico de segurança no laboratório de Poções e Longbottom estava sempre tentando destruí-lo".

Potter olhou para a parede, claramente pensativo. Draco raramente via essa expressão naquele rosto; ele se perguntou se o Menino-Que-Sobreviveu iria forçar alguma coisa.

"Eu não sabia muito sobre o professor Snape até depois que ele morreu", disse Potter calmamente, "eu gostaria de ter conhecido antes, para não passar tantos anos odiando-o."

No mês seguinte à Batalha, o Profeta Diário publicou incontáveis artigos sobre o heroico agente duplo que enganou até Voldemort. Draco os havia recolhido e colocado em um local seguro na Mansäo.

"Eu sinto muita falta dele", Draco admitiu, "No entanto, posso ver que ele não achava que tinha muito pelo que viver".

Potter ainda parecia preocupado, como se estivesse prestes a compartilhar algum segredo profundo sobre a mesa do café da manhã. Draco se perguntou se precisava fazer uma fuga rápida. Entre os sonserinos, despejar problemas sobre uma xícara de café não era incentivado. Somente um idiota apresentaria suas fraquezas para que outros explorassem.

"Eu tive um sonho estranho ontem à noite", admitiu Potter.

Draco percebeu que havia deixado sua fuga tarde demais; ele estava preso com uma intenção da Grifinória em se unir. Ele se perguntou o quão irritada Hermione ficaria se ele simplesmente fugisse da sala para evitar o amigo dela.

"Sobre Snape. Ele estava na vida após a morte conversando com alguém."

"Weaslette conhece suas fantasias estranhas?" Draco perguntou seriamente.

"Você calaria a boca pela primeira vez na vida?" Potter respondeu irritado, "Estou tentando lhe dizer que acho que era real."

"Então você tem a Visão agora? Seu Olho Interior parece funcionar tão bem quanto os externos."

"Se eu colocar a memória na Penseira, você vai pelo menos olhar para ela?"

"Tudo bem; pare de tentar fazer com que nos tornemos amigos. Eu não estou interessado em tempo de relacionamento", Draco disse, "já estou sendo manchado por sua força de grifinória o suficiente".

"Como se algum dia fossemos amigos", zombou Potter, "eu apenas o tolero pelo bem de Hermione. Você quer olhar para a memória ou não?"

"Tudo bem; desde que tenhamos muita certeza de que não somos amigos."

"Completamente."

A Penseira foi fácil de recuperar. Uma vez que as memórias foram compartilhadas, Hermione não viu necessidade de protegê-la contra magos bisbilhoteiros.