63. Vinte homens

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Carla

Eu estou no banheiro da casa do Aart me arrumando para dormir, eu ainda estava puta com o Aart ,depois da escola ele ficou me bajulando mas a única coisa que ele conseguiu de mim foi um soco no ombro

E como eu ainda estou brava com ele decidi mostrar o que ele perdeu , quando chegamos na casa do Aart eu fiz de tudo para não encontrar os pais dele pela casa , então fiquei evitando eles

Sai com a Maria logo depois que eu cheguei da escola , eu mau passei pela porta e agarrei o braço da Maria e arrastei ela pela porta a fora

Nós saímos para ela comprar um avental novo — por que diz ela que foi culpa do Lucas que por sinal já voltou para a casa da mãe dele , acho que ele já saiu do castigo , quem é o idiota que transa com a amiga de quarenta anos da própria mãe?— mas o que eu não esperava que a loja que a Maria frequenta fica do lado de uma sex-shop

Eu fiquei com muita curiosidade então eu pensei "por que não?" ,Quando eu entrei eu não sabia o que era metade das coisas ,mas tinha uma vendedora que foi muito simpática e me explicou tudo

Eu acabei comprando uma camisola ,mas eu acho que isso não pode se chamado de roupa pois nenhuma parte do meu corpo quase não está coberta e é tudo transparente , meus seios estão praticamente visíveis e tem um babado tosco em sima , as costa não estão cobertas e o comprimento só vai até a metade da coxa

Eu me olho no espelho do banheiro tomando coragem para sair e enfrentar o Aart vestindo essa coisa , está tudo bem , quem vai sofrer vai ser ele não eu , eu me viro para a porta do banheiro e a abro

Vendo Aart sentado na cama mexendo no celular e mau percebe a minha existência, eu fecho a porta causando um barulho e ele olha para mim sem nenhuma expressão

Ele só fica me olhando

Ele nem pisca

Só me olha

Carla—Aart — falo seu nome em um sussurro ele solta o ar trêmulo , ele se levanta da cama e vem caminhando até mim

Ele toca o meu ombro abaixando uma da alcinhas da camisola , eu dou um tapa na sua mão e arrumo minha camisola

Aart— Carla — meu nome sai da boca dele como uma súplica

Eu vou até a cama e jogo o travesseiro dele no chão , vou até o armário— faço questão de desfilar na frente dele —pego uma coberta e jogo no tapete junto com o travesseiro

Aart— Carla eu já disse que foi ela que me beijou — eu subo na cama e me deito — o que tá fazendo gatinha?

Ele me chamou do que ?

Eu ia deitar no chão mas como ele quis dar uma de gostosão vai ser ele quem vai dormir no tapete , gatinha? , pensei que ele não me chamava mais assim

Carla— eu sei Aart , você já disse isso mil vezes mas você não empurrou ela , você continuou trocando saliva com a líder de torcida — eu me enrolo na coberta e fico de costas para ele — você vai dormir no chão — e fecho os olhos

Aart— só por que eu te chamei de gatinha ? — ele fala indignado

Carla— sim

Aart— você não quer dormir comigo? — eu me viro de lado na cama olhando para ele , vejo que ele fez carinha de cachorro mas isso não vai funcionar comigo

Carla— não Aart — falo simples , ele bufa e se deita no chão

O tempo passa e quando acho que o Aart está dormindo sinto a mão do mesmo na minha coxa subindo e subindo a camisola , eu abro os olhos e vejo ele com um sorriso de lado e eu dou um sorriso

Do pó as cinzas Onde histórias criam vida. Descubra agora