65 bebada

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                                         Aart

Eu já coloquei a Carla no carro agora estou procurando o Lucas no meio desse bar , a Carla está completamente bebada e por isso eu tranquei ela no carro por precaução, a mesma deve estar dormindo lá dentro

Procuro o Lucas com os olhos e vejo o mesmo sem camisa pegando uma cerveja no bar , filho da puta trouxe ele para me ajudar não para tirar vantagem

Vou até ele e o puxo pela camisa fazendo ele derramar um pouco da cerveja

Lucas— porra mano minha cerveja— fala tentando equilibrar seu copo 

Aart— eu não te trouxe comigo para ir pra farra — eu falo bravo — minha namorada está péssima , está bebada e minha mãe tocou no fundo do buraco que a Carla chama de coração, então ou você me ajuda ou você vai em bora — falo rápido e apontando um dedo para ele

Ele dá um gole na cerveja e me olha com um bigode de espuma , o caralho não me importo o que ele vai pensar de mim mas a minha prioridade agora é a Carla

Lucas — quer que eu dirija ?— ele pergunta ainda bebendo a cerveja

Aart— você que ficar ? Eu posso levá-la sozinho— agora que eu não preciso mas da ajuda dele nem precisa oferecer

O celular dele vibra e ele logo vê a mensagem e abre um largo sorriso

Lucas— sim vou ficar — ele fala ainda olhando o celular, tento ver alguma coisa mas ele desliga bem na hora e volta a olhar para mim — tchau Aart — e sai andando para dentro da multidão

Dou de ombros e saiu do local indo para meu carro , pego as chaves e abro o carro vendo a Carla deitada com a cabeça no vidro no banco do passageiro

Entro no carro e olho para a mesma que está quase dormindo

Carla— eu tô com fome — reclama

Aart— eu já vou te dar algo para comer , mas acho que não vai parar no estômago— falo já saindo com o carro

Carla— eu ainda tô brava com você— ele fala bocejando

Aart— eu também estou puto com você Carla

Carla— por que ? — olho para ela mas volto a olhar a rua

Aart— por que? ........ Carla você fez todos os homens do bar tirarem a camisa e você era a única de mulher de lá — falo indignado — bom agora está cheio de mulheres também mas .......por que será né— falo sarcástico

Carla— estamos kitsch— ela fala sonolenta com a voz arrastada

Aart— o que ?

Carla— eu beijei um deles também— ela ri e brinca com os dedos — só um — ela me mostra o número um com o dedo

Paro o carro no meio da rua deserta e a olha boquiaberta

Aart— TUDO ISSO FOI POR VINGANÇA !?— gritos com raiva

Ela tampa os ouvido que nem uma criança e fecha os olhos com força

Carla— shhhhhhhh, tá doendo — ela se encolhe no banco e eu franzo a testa

Aart— está doendo aonde ?— pergunto alarmado

Carla— aqui — ela aponta para a cabeça

Ok
Deve ser dor de cabeça , quando já vou voltar a dirigir ela continua

Carla— e aqui — ela aponta para as costelas e franzo a testa mas quando vou encostar nela , ela se vira para a janela

Então tenho uma ideia, puxo a alavanca e faço o banco deitar , fazendo a Carla levar um susto mas nem liga e volta a cochilar

Do pó as cinzas Onde histórias criam vida. Descubra agora