Capítulo dez

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JUST WINNING II

Notas iniciais:

Boa noite leitores, hoje eu tive um sonho muito peculiar. Sonhei que estava em um casamento, parecia ser em uma igreja. E o noivo era um leão, e o líder de paz... Eu não sei, não pude ver, tipo, tava tudo branco. O leão era muito lindo, a juba dele balançava conforme o vento, os seus olhos pareciam fogo, mas não um fogo de ira, mas, um fogo de amor, paixão, coisa boa... Esperávamos a noiva, mas ela parecia nunca chegar, alguns até pensaram que ela havia abandonado o noivo. Sete homens brancos que estavam perto da entrada pegaram tipo umas trombetas e começaram a tocar, e quando terminou, o portão abriu e a noiva entrou. Era a noiva mais linda que eu já vi, ela andava com tanta paz, o seu vestido era branco, muito branco, e parecia que nem se jogasse tinta deixaria de ser branco. E quando ela pisava em lugares meio sujo e arrastava o seu vestido por lá; o lugar ficava limpo. Detalhe: Quando a noiva entrou, o portão se fechou. Pessoas com roupas encardidas começaram a bater no portão, nas janelas e tudo mais, elas gritavam: Nos salve! Nos salve! Nos perdoe! E o leão não se importou muito. A cerimonia seguiu, e esse foi o sonho.

Enfim, vamos para o capítulo!

Chat Noir pulava pelos prédios de Paris, enquanto procurava pelo tal terraço. Devia confessar que aquilo não era um local secreto, pois foi muito fácil encontrar. Pousou no terraço, fazendo com que o seu guizo tintilasse,o que fez que qualquer tipo de presenças notassem sua existência. Seu cabelo louro balançava conforme a ordem do vento, sua pele banhada pelo sol ficava mais linda ainda sob a luz das estrelas — que já apareciam no céu.

Retirou seu bastão e o firmou no chão, enquanto esperava alguma reação.

— Não tem ninguém. — falou o herói.

— Certeza...? — a voz em seu comunicador perguntou.

— Sim.

— Bom — já sabia o que L.E iria perguntar, e por isso, sua frustração já veio adiantada; e em dobro. — E a prima da Marinette...

— Olha, ela só sabe que a Marinette é a Ladybug. — a interrompeu, irritado. — Você mesma viu, antes de eu me transformar, ela mesma foi embora por conta própria!

— Ok ok, estúpido.

As duas esmeraldas se atentaram quando ouviram um passo ligeiro. Como felino, era priveligiado com sua audição 'gatuna'. Olhando de um lado para o outro, encontrou os olhos vermelhos brilhantes.

— Locustbug... — ele cerrou os dentes, a olhando com amargura e desprezo. — Traga-a de volta.

— Não. — respondeu. — Se importa tanto assim? — zombou, nem esperou o outro responder. — Claro que se importa, é a sua Marinette, não é? Mas, se fosse qualquer outra pessoa, tenho certeza que não ligaria!

— O que dizes? — queixou ele. — Se fosse qualquer outra pessoa, sim eu me importaria!

Com certeza falar com Locustbug não era uma opção. Aquela vilã era mais dura do que pedra, mesmo que ela fosse tão perigosa, não era prioridade e nem a grande vilã naquele momento.

— Claro.  - ironizou. 

Não sabia como poderia trazer a Marinette de volta. A Locustbug se manifestou através das emoções negativas de Marinette, pensou. Se ele alfinetasse um pouquinho de Marinette naquele interior, aquilo poderia faze-la voltar. Fazia sentido na cabeça dele. A vilã ergueu sua cabeça e começou a rodea-lo de forma provocativa, enquanto ocasionalmente, cuspia em seu rosto, ou até mesmo; o agredia.

— Marinette — finalmente a palavra conseguiu passar por sua boca.

A mulher parou em frente dele, com uma feição curiosa e sarcástica.

— Repita. — ela mandou.

Desencorajado e humilhado, tentou abrir sua boca; mas nada saiu. Ela continuou ali, olhando, talvez; tentando decifra-lo. Depois de minutos, ela continuava lá, de braços cruzados esperando uma resposta. Ele levantou seu rosto e suspirou, arranjando coragem no lugar onde não tinha.

— Marinette — sua voz soou pacificamente. — eu sei que você está aí. — afirmou. — Marinette, você é uma menina muito especial. Confesso que, às vezes, sua bondade chega a me irritar, pois, as pessoas podem ser como for; porém, você sempre tem compaixão. Sua essência me conquistou, e não foi somente eu, mas sim muitos. — os olhos de Locustbug começaram a fita-lo atentamente, como se quisesse ouvi-lo. — Você está aí, mesmo que seja bem no fundo... Você está aí. Eu sei. Saiba, que, você é muito especial para mim, e eu gosto muito de você; de verdade.

Nenhuma reação de imediato foi manifestada, a vilã pareceu refletir sobre algo, mas nada dizia. Apenas parecia estar pensando e se debatendo contra si mesma, mas algo pode ser notado; os seus olhos lacrimejados. Ela sorriu levemente e fechou os olhos, o punhal que sempre segurava caiu, e o seu traje vilanesco evaporou; deixando apenas as vestes casuais de Marinette.

— Marinette...? — ele aproximou sua mão para toca-la.

Os olhos dela se abriram como duas estrelas se explodindo, encontrou um par de olhos azuis como o atlântico norte, aquele que devorou por inteiro o Titanic. O navio que não naufragava. Nunca subestimem o atlântico, da mesma forma, nunca subestimem a dona daqueles olhos.

— A...Adrien? — ela questionou, passando sua mão fria pelo o rosto do rapaz.

— Sou eu mesmo, Mari...

Ele a tomou para si, a rodeando com os seus grandes e fortes braços, lentamente ele aproximou o seu rosto e os seus lábios. Pensou que pela primeira vez depois de um longo e doloroso tempo, sentiria aqueles doces e quentes beiços. Já podia sentir aquela respiração febril e o hálito de menta, mas por um instante, se enganou. Ele apenas a abraçou; nada mais.

— Estou feliz por te ver novamente. — ele admitiu, depositando um beijo em sua testa.

Ela sorriu um pouco decepcionada. 

Notas finais:

O que acharam? Bom, eu ainda estou com aquela ideia, e se vocês apoiarem, passem em um perfil meu que provavelmente será exclusivo para histórias com personagens meus. Ele estará logo abaixo. Mas sério, eu tenho muito essa vontade de escrever algo totalmente meu, e isso só vai crescendo dentro de mim! Enfim, perdoe-me, estou sem o que dizer agora. Enfim, tenham uma boa noite. Durmam na graça.

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⏰ Última atualização: Nov 17, 2023 ⏰

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