𝟏𝟖.

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CAPÍTULO XVIII

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CAPÍTULO XVIII.
EU SOU UMA TOLA

[Avisos: sangue/sangue, leve tortura psicológica]

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TUDO estava embaçado. Eu não conseguia entender nada do que estava acontecendo. Tudo o que estava acontecendo estava voltando da minha memória.

O que foi aquele borrão? Que borrão?

Isso foi gritar? Eu não ouvi nada.

Quem era aquele? Onde? Eu não vi ninguém.

Foi uma mente desarregando. Eu senti como se meu crânio tivesse sido penetrado, e alguém estava rasgando meu cérebro, desvendando-o e esticando-o pelo caminho. Parecia que centenas de agulhas estavam sendo presas nos meus olhos, picando cada maldito nervo para incendiá-las. Parecia que alguém estava com as mãos sobre meus ouvidos, mas estava pressionando com muita força, fazendo parecer que minha cabeça ia estourar.

Todo o resto estava entorpecido como se eu tivesse sido encharcado de lidocaína. Meu corpo parecia leve como se eu estivesse nadando em uma piscina de nada. Não havia um pensamento na minha cabeça, nada me puxando para tentar nadar de volta à superfície. Eu sucumbi sob as ondas, deixando-as me arrastar cada vez mais para baixo.

Parecia anos. Mas, novamente, só pareciam meros segundos. O tempo sequer passou? Eu não tinha certeza. Mas eu também não estava preocupado com isso. Eu poderia me importar menos.

Foi bom aqui. Acho que ficaria um pouco.

Eu não tinha certeza de quanto tempo tinha se passado. Mas em um minuto eu estava flutuando na minha própria mente, e no outro, eu estava sacudindo acordado enquanto uma lâmina gelada deslizava pela minha garganta.

Senti meus olhos abertos, meu corpo inteiro endurecendo. Meus braços sacudiram contra as restrições; eu estava amarrado a outra cadeira? Minhas sobrancelhas se amassaram, minha cabeça estalando de volta em retaliação. A lâmina não tinha tido pressão suficiente para cortar minha pele, mas foi o suficiente para arranhá-la e me avisar que estava lá.

" Deixe-a ir!"

Virando meu olhar, eu vi Itadori. Eu piscei meus olhos ao redor da sala. Este foi o quarto em que fui levado pela primeira vez quando fui levado para a escola. Não estávamos mais na escola. Merda, como eu caguei aqui? Não me lembro de nada...

"Ela teve sua chance. Ela falhou, e agora, ela vai morrer."

Eu senti todo o meu corpo rígido. Não pelas palavras - embora fossem suficientes para fazer meu coração pular uma batida - mas foi a voz em que disse as palavras. Eu olhei para trás, meus dentes rangendo juntos.

Kazuhiro. Meu Deus. Porra, eu me senti mal. Ele estava segurando uma espada na minha garganta. Ele ia me matar, não ia? Mas por quê? O que diabos eu fiz?

Dark Red - [ Itadori ]Onde histórias criam vida. Descubra agora