Boa noite ai meu povo, essa att meio aleatória aqui, mas finalmente consegui escrever um pouco depois de muito tempo e espero que entendam que as att não serão constantes. Eu não quero fazer nada corrido pra vocês e ficar insatisfeito com o resultado, então postarei quando me sentir bem com a escrita e a finalização.
Peço desculpas pelos erros, irei corrigir depois, mas é isso.
Boa leitura :)
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• Julho, 1997 ~ Mansão Malfoy •
Mais uma noite eu estava aqui, presa nessa mesa escura, que exalava a morte e os gritos dos que já partiram naquele lugar. Mais uma vez eu não tinha escolha, ao contrário de muitos presentes à minha volta, que ansiavam pelas reuniões com o lorde. Aquelas peles brancas e sem vida, mas que diziam que o sangue puro corria em suas veias e os tornavam superiores, fortes e poderosos.
Meu olhar permanecia na escuridão amadeirada onde minhas mãos repousavam, tentando a todo custo não tremer, não pensar e não contrariar nenhuma das mentes ali. Eu conseguia ouvi-los, os mais horrendos pensamentos, mortes, decapitações, as peles fritando com as chamas ardentes da fogueira. Aqueles "sangues-puros" carregavam muitos pecados, ou na visão deles, o "sangue-ruim" em suas mãos. Eu queria levantar, sacar minha varinha e acabar com aquilo de uma vez por todas, mas eu não sairia viva se abusasse da minha coragem. Eu não sou idiota o suficiente para tentar enfrentar alguém tão poderoso, confio no meu conhecimento, mas sei que ele está muito acima de mim.
As palavras dele saiam de um jeito suave, mas amedrontador. Eu, assim como Snape, éramos os únicos que não nos deixavamos abalar pelas frases horrendas que aquele bruxo das trevas soltava. Draco, assim como seu pai, parecia afundar em seus assentos a cada segundo, sempre que Riddle passava por eles, o platinado nem parecia o valentão que atazanava a vida do menino Potter. Não muito longe da família Malfoy estava Bellatrix, com o mesmo sorriso louco e vitorioso ao ouvir os pronunciamentos de seu mestre, o mesmo que, neste momento, dizia o quanto trouxas são asquerosos. Foi então que eu senti as mãos gélidas tocarem meus ombros, apertando-os sem medir forças, como se ele fosse um amigo íntimo e conhecesse meus mais profundos pecados.
– É sempre bom recebê-la aqui, Minatozaki. — Permaneci imóvel, sem expressão, mantendo a seriedade em minha face. — Estou orgulhoso com o seu trabalho com os Kim, conseguimos informações muito importantes com aqueles seres repugnantes. — Ele disse calmo, mas era mais que perceptível a maldade em sua fala, assim como sua felicidade pelo meu feito de semanas atrás.
– Tudo para lhe ajudar, mi lord. — Afirmei, usando o mesmo tom que o homem atrás de mim.
O mais velho puxou minha cadeira para que assim eu me levantasse, enquanto o mesmo fazia pequenos gestos com a mão, mantendo um sorriso vitorioso em seu rosto pálido. Logo entendi seus movimentos ao ver um corpo trouxa flutuar até o centro da mesa, deixando o homem coreano, e quase sem vida, pairando ali. Observei por meros segundos o olhar vazio, como um de prisioneiro após receber o tão conhecido beijo do dementador. Eu conhecia ele, assim como a maioria dos corpos que o lorde trazia, era Son Jeonghoon.
– Faça as honras, Minatozaki. — Ele disse friamente, afastando-se poucos centímetros de mim, mas ainda assim conseguia sentir o ódio que o mesmo exalava por ainda presenciar o resto de vida do trouxa.
Eu não tinha como fugir daquilo, eu nunca tive essa opção, e isso não mudaria agora. Sem questioná-lo, levantei a varinha em direção ao homem pairando sobre a mesa, para que mais uma vez eu dissesse aquelas duas palavras, que me perseguirão pelo resto da vida.
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Dangerously • SaiDa
FanfictionMinatozaki Sana cresceu em uma família conhecida por assassinatos e lealdade a "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado", teve seus sonhos arrancados pelos próprios país e isso incluía seu único amor. A marca negra a ofuscava, mas Kim iluminava seu coração...