How not to fight a boggart

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^Alohomora
Mais uma vez aqui para aqueles que amam o universo de Harry Potter
Hoje o capítulo será para os amantes de prisioneiro de Azkaban, estaremos cara a cara com o bicho papão <_<

Já voltamos ao período atual da fic 2001*

Uma única obs, para aqueles que nunca leram minhas outras obras eu trabalho muito com psicologia das cores, ou seja, o que cada cor pode expressar e no caso dessa fic as cores verde (esperança, vitalidade, tranquilidade) e amarelo (atenção, alegria, criatividade), que são as cores da casa da Sana e Dahyun, a relação delas sempre está ligada a isso.

Por último, estou sempre fazendo postes e threads sobre a fic no twitter/x com a hastag #SaiDangerous, sintam-se à vontade para interagir lá @/foolishdubu

Bom isso é tudo por enquanto, boa leitura <3

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• Janeiro, 2001 ~ Sala de Defesa Contra as Artes das Trevas •

Algumas semanas se passaram desde a conversa com Nayeon, afinal a mesma precisou voltar ao seu trabalho como auror. Porém a mente sonserina mantinha-se mergulhada em suas lembranças das noites lecionadas por Mcgonagall. As bruxas não imaginavam o quão exaustivas seriam as aulas semanais, mas o controle mental de Minatozaki precisava ser priorizado.

Foram meses enfrentando os próprios demônios para que sua legilimência e oclumência se tornassem manuseáveis. Sana reconheceu, ao decorrer do tempo, que a calmaria ensurdecedora de sua mente partia de suas emoções mais intensas. No caso de sua infância e pré-adolescência era o medo, a ansiedade, o nervosismo, as discussões, os gritos, as obrigações.

O Minatozaki.

– Professora? — Indagou Yunjin.

– Sim? — A mulher engoliu a seco, envergonhando-se pelo ligeiro devaneio.

– Pode me ajudar com os meus NOMs e NIEMs..?

– Claro, óbvio, me encontre no escritório quando acabar suas aulas de hoje, tudo bem? — Sugeriu, notando um sorriso animado surgir no rosto jovem.

– Muito obrigado, senhora Minatozaki! Até lá! — Disse a sonserina saindo da sala em passos rápidos.

Um suspiro aliviado escapou dos lábios japoneses ao ter o local vazio. Bom, quase vazio. Sana encarou o pequeno armário no meio da sala, esse que se mexia vez ou outra, exalando a emoção do Não Ser que ali estava.

Medo.

Há anos a sonserina não vivia esse sentimento assustador, esse que havia se tornado seu melhor amigo, companheiro e muitas vezes amante. Entretanto Minatozaki sabia que não devia brincar com um Bicho-papão, ela não confiava tanto assim na sua coragem, conhecia muito bem sua mente e sabia que seu subconsciente poderia engana-la.

Lembrava-se também da dificuldade que sempre tivera para executar o feitiço "Riddikulus", a complexidade que era encarar o próprio medo.

A japonesa se lembra perfeitamente do dia em que foi posta de frente a um desses, e não, não havia sido na aula que tivera com Remus Lupin, mas sim em uma noite fria em sua própria casa.

Estava sentindo-se perdida naquela noite, sem rumo, apavorada com as vozes que gritavam em seu interior, rasgando cada tecido de seu corpo. Foi o estopim para que o Não Ser aparecesse ali em sua frente, o patriarca, segurando a varinha, desgastada e apodrecida, e pressionando-a em seu pescoço, sem se preocupar em medir seu tom de voz.

"– Você acha que chegará aos pés do legado dessa família, Sana? Você acha?! — Mais um rosnado grosseiro saíra dos lábios quebradiços do mais velho. — Você nunca será suficiente! Nunca será um Minatozaki!"

Dangerously • SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora