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Em Conflito - Capítulo 2 - capítulo 2

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Yue havia acabado de sair do seu trabalho de meio período em um pequeno supermercado. Estava cansado, atrasado para seu cursinho e estressado, esse ultimo culpa de certa pessoa com o nome Takafumi Minase que além de ter aparecido em sua escola causando um grande estardalhaço ainda teve a coragem de ir ao seu trabalho importuná-lo.

Yue daria tudo para se livrar de vez de Takafumi. Sua presença, gracinhas e cantadas constantes o tiravam do sério e pior, só causavam problemas para ele. Apressando o passo Yue se obrigou a parar de pensar no incômodo que a presença de Takafumi causava em sua vida.
- Droga! Estou muito atrasado. Assim não vou conseguir pegar nem metade da aula. - Murmurou Yue olhando as horas vendo que já passava das 19:30 e o seu curso já tinha começado a meia hora. Pensando nisso o menino resolveu pegar um atalho mesmo sabendo que a rua por onde pretendia passar era famosa por seus assaltos, mas estava realmente desesperado.
Um pouco depois de pegar o atalho Yue amaldiçoou a sua sorte quando percebeu que estava sendo seguido. Olhou para trás nervoso vendo uma moto vindo em sua direção lentamente e, se já não estivesse assim a algum tempo Yue poderia falar que era só alguém passando por ali mas não, desde que ele entrou naquela rua que sentiu alguém o espreitando e depois aquela moto passou deliberadamente a persegui-lo. Apertando as mãos me punhos Yue fez o que qualquer um faria naquele caso, saiu correndo. Não poderia ser assaltado, o dinheiro que tinha com ele era tudo que tinha para pagar o curso e se alimentar pelo resto do mês, se perdesse o pouco que tinha estaria perdido. Mas para seu azar parecia que era aquilo mesmo que ia acontecer pois sem querer acabou indo parar em um beco sem saída. Assim que viu a moto se aproximando cada vez mais de si o menor ainda pensou em correr, mas já era tarde demais, sentiu a luz ofuscante do farol da moto em seus olhos e se viu aterrorizado vendo o motorista descer da moto e se aproximar.
- E - eu não tenho dinheiro. - Disse Yue em uma tentativa inútil de afastar a pessoa que se aproximava.
- Oh! Não me importo. A ultima coisa que eu quero de você é dinheiro Yue.
- Isso... eu...
- Que isso lidinho? Não me reconhece mais?
No instante em que o motoqueiro se aproximou mais e tirou o capacete o medo que Yue estava sentindo se transformou em raiva.
- Seu... Maldito! Por acaso você sabe o que me fez passar? Seu velho pervertido! - Gritou o menor.
- Eu adoro quando você me xinga desse jeito. Me deixa todo excitado.
- Takafumi! Eu te odeio!
- Assim você me magoa meu lindo. - Disse Takafumi debochadamente, se aproximando de Yue tentando tocá-lo, mas levando um belo tapa na mão. Sabia que o menino tinha pensado ser um assalto quando passou a segui-lo em sua moto. Quem não pensaria sendo seguido por uma pessoa vestida de preto da cabeça aos pés e ainda com o capacete impossibilitando de ver o rosto, mas Takafumi não resistiu a provocar o menor. Adorava despertar todos os tipos de reações naquele pequeno, mas o medo era uma novidade que ele não tinha desgostado. - Realmente acho que exagerei. Não queria te assustar, só queria te oferecer uma carona para o curso, estou indo para o bar mesmo.
- Não estou interessado. - Disse Yue possesso e pensando bem desde que saiu do trabalho que sentiu como se estivessem lhe observando, se não estivesse com pressa teria notado que era Takafumi, afinal o outro sempre o perseguia mesmo.
- Mas você não vai conseguir chegar a tempo nem para pegar um pouco da aula de hoje. - Disse Takafumi sabendo ser os estudos o ponto fraco de Yue, e na mesma hora viu o menino hesitar.
- Isso não é dá sua conta. - Disse Yue. Sabia que se não aceitasse a carona do maior não conseguiria chegar a tempo para pegar nem o final da aula então a situação era simples ou aceitava a carona, ou ia para casa.
- Que isso Yue. È só uma carona, além do mais eu estava te seguindo para me despedir.
- O que?
- Eu vou ficar fora umas semanas. Surgiu um lance de família que eu estou sendo meio que obrigado a ir, mas ainda estava indeciso, mas se você aceitar minha carona prometo que irei e você não me verá por, pelo menos, duas semanas.
Yue não era bobo, mas só a perspectiva de não ser incomodado por meras 2 semanas por Takafumi era boa demais para desperdiçar. Definitivamente valia tentar e para melhorar ainda daria tempo de assistir algumas aulas hoje.
- Tudo bem, eu aceito.
Takafumi sorriu satisfeito e agarrou um dos braços do menor o puxando até a moto antes que o mesmo mudasse de idéia. Antes de subir na moto enfiou o capacete na cabeça de Yue, não queria que seu pequeno se machucasse, não por agora pelo menos.
Yue subiu na moto hesitante e, aborrecido reparou que não tinha lugar para se segurar a não ser a cintura de Takafumi. Contrariado agarrou a jaqueta do maior, mas foi obrigado a agarrar a cintura do outro que ficou extremamente feliz, quando Takafumi saiu como um furacão daquele lugar. O maior dirigia como louco, muitas vezes ignorando os sinais de transito, pedestres e carros deixando o menino apavorado, fazendo com que Yue apertasse ainda mais a cintura do outro e fechasse os olhos firmemente, totalmente apavorado, jurando a si mesmo que nunca mais subiria na moto de Takafumi.
Yue só ousou abrir os olhos quando a velocidade da moto diminui. Atordoado sentiu a moto parar e olhando para frente viu um grande portão que se abria, mas antes que pudesse se pronunciar a moto começou novamente a andar e quando reparou estava dentro de uma garagem onde teve seu capacete tirado e foi literalmente levantado e carregado a força para dentro da mansão que tinha visto antes deles entrarem na garagem, a mansão da família Minase.
- Takafumi? O que você está fazendo? Por que me trouxe aqui? - Gritou Yue ao ser jogado em cima de uma cama. Observando o maior se afastar de si.
- Está na hora de fazer você meu Yue. - Disse Takafumi acendendo as luzes do quarto até o momento escuro.
Apavorado Yue olhou em volta tentando achar alguma rota de fuga, sem opções se levantou da cama e correu até porta, seu desespero aumentando ainda mais ao descobrir que a mesma se encontrava trancada. Ele nem sequer tinha visto Takafumi trancá-la. Virou-se pronto a gritar com o maior e obrigá-lo a abrir a porta, mas assim que virou viu o outro a centímetros de si e antes que tivesse chances de falar foi arremessado contra a parede com violência, batendo a cabeça fortemente e ficando momentaneamente desnorteado. Yue arregalou os olhos quando teve o pescoço agarrado e apertado por uma das mãos de Takafumi, sendo impedido de respirar quanto menos de falar ou gritar, como era a sua vontade.
- Eu te quero tanto Yue. Hoje você não vai me escapar- Disse Takafumi ao ouvido de Yue lambendo o lóbulo da orelha do outro enquanto sua outra mão se infiltrava por dentro da blusa do menor acariciando todo pedaço de pele que encontrava e a outra mão continuava no pescoço do menor. - Sua pele é tão macia, parece seda.
Yue se debatia e tentava inutilmente falar. Seus sentidos aos poucos sumindo, estava sufocando mas antes que desmaiasse seu pescoço foi solto e Yue se viu de novo arremessado na cama com violência. Com Pressa Takafumi subiu em cima do corpo menor beijando e lambendo o rosto de Yue que puxava o ar com força ainda meio zonzo pela falta de oxigênio e, quando finalmente se recuperou tentou empurrar o outro de cima de si, mas foi uma tentativa inútil. Takafumi era maior e mais forte e estava definitivamente fora de si.
- Takafumi, para, para. - Gritou Yue, mas tudo que recebeu foi um tapa na cara o que fez o menino começar a chorar silenciosamente, não pela dor do tapa em si mas sim pelo horrível destino que ele estava prestes a ter.
- Fica quieto, Yue. Eu já esperei tempo demais para te ter e nada nesse mundo vai me impedir agora. - Disse Takafumi abrindo a gaveta do criado mudo da cama sem sair de cima de Yue que continuava lutando para escapar.
Yue não pararia de lutar, não queria aquilo, estava a ponto de ser estuprado, mas nunca desistiria de lutar, nem que sua vida dependesse disso.
- Nunca! Eu tenho nojo de você Takafumi. - Gritou Yue só para levar outro tapa no rosto esse muito mais forte tanto que sentiu em sua boca gosto de sangue mas nem por isso ele parou de lutar, nem mesmo quando viu seus braços presos por algemas na cabeceira da cama ou quando teve suas roupas rasgadas.
- Que delícia - murmurou Takafumi olhando de cima o corpo desnudo de Yue. Sorrindo de lado o maior se abaixou e lambeu os lábios de Yue para em seguida tomar a boca do menor com desespero e violência machucando os lábios um tanto delicados de Yue.
Yue pode sentir o cheiro forte de álcool no outro e fazendo uma força sobre humana para falar depois que as bocas foram descoladas tentou seu ultimo apelo a Takafumi.
- Por favor, Takafumi. Para. Você está bêbado.
Takafumi ignorou os apelos de Yue. Sim ele tinha bebido mas não o suficiente para não saber o que estava fazendo. A bebida apenas para dar coragem ao maior, um estimulo a mais para Takafumi fazer o que era a sua vontade a longos 6 meses. Com brutalidade Takafumi beijava, chupava e mordia o pescoço e peito do menor deixando rastros de sua passagem, suas unhas subiam e desciam pelas coxas do menino as arranhando com brutalidade deixando grandes vergões vermelhos na pele antes branca e imaculada de Yue.
Yue ainda se debatia enquanto lagrimas que ele não queria derramar escorriam por seu rosto vermelho e machucado. Por mais que Yue não quisesse aquilo suas forças já estavam chegando ao fim e tudo que o menor sentia era dor, muita dor, tanto física quanto emocionalmente.
Takafumi por outro lado estava adorando aquilo. Estava tão descontrolado e necessitado que nem notava que estava machucando o menor. Deixando-se levar pelo desejo abaixou-se até o membro semi ereto de Yue o manipulando com força ouvindo os gemidos estrangulados do mesmo.
Yue gemia, mas não era de prazer, mas sim de dor. A carícia bruta em seu órgão sensível machucava demais e a boca de Takafumi que mordia e arranhava seu corpo com brutalidade só lhe provocava mais dor. Tudo que o outro fazia era motivo de aflição para o pequeno que só fazia implorar para que tudo aquilo acabasse logo.
Parecendo dar ouvidos as suas preces Takafumi parou tudo, mas Yue sequer teve tempo de suspirar aliviado ou agradecer pela interrupção pois no minuto seguinte teve sua cintura e pernas levantas e sem ser preparado foi duramente penetrado.
- Aaahhhhhhhhhh
Os gritos foram uníssonos. De Yue por pura dor, nunca na vida sentiu uma dor como aquela, parecia que tinha sido rasgado ao meio e tudo que queria era que aquela coisa pulsante dentro de si saísse logo ou achava que ia enlouquecer de dor.
O Grito de Takafumi ao contrário foi de prazer. O interior apertado do menor era muito mais do que podia sonhar. Yue era delicioso e Takafumi se sentiu na obrigação de verbalizar o que achava do menino.
- hhmmm Yue... Você é uma delicia.
Yue apenas chorava enquanto Takafumi continuava a dizer sacanagens em seu ouvido. Mas para Yue o pior estava por vir. O pior foi quando Takafumi começou a mover-se dentro de si, o menor pensou que fosse morrer de dor. Seu canal apertado ardia demais e a dor que sentia no seu ânus era absurda e quase enlouquecedora e a muito custo Yue lutava para não perder os sentidos devido ao que sentia.
Takafumi por outro lado sentia um prazer sem igual. Estar dentro daquele menino que ele desejou tão ardentemente era bom demais, ele sequer media a forças de seus movimentos e enterrava-se no canal do menino de forma selvagem nem sequer notando que Yue sangrava e implorava entre gemidos doloridos que ele parasse com aquilo. Na verdade, Takafumi desejava que aquilo não acabasse nunca mas necessitado do jeito que estava não demorou muito para despejar-se dentro de corpo menor, caindo sobre o menor exausto e suado.
Yue suspirou aliviado quando tudo acabou, mas também sentiu-se enojado ao ter o corpo suado do outro em cima de si mas já não tinha forças para mais nada. Seus lábios agora estavam cortados e sangravam de tão forte que ele havia os mordido para evitar dar o gostinho a Takafumi de ouvir os seus gritos, seu corpo estava arranhado, cheio de marcas de chupões e mordidas além de totalmente dolorido, seus pulsos também estava vermelhos e machucados devido ao aperto das algemas e da força que ele fez para tentar se soltar mas ele só podia sentir alivio por tudo ter terminado e pela primeira vez naquela noite Yue se sentiu um pouco feliz quando finalmente Takafumi saiu de cima de si mas sua alegria durou pouco, logo Takafumi voltava com seus beijos e carícias agora menos violentas mas seu corpo já estava machucado e dolorido demais. Logo Yue foi novamente penetrado e sua noite foi assim como um terrível e doloroso pesadelo. Yue não mais lutou para se libertar, já não tinha mais forças, afinal sabia que aquela batalha ele tinha perdido, era isso o que ele pensava enquanto era possuído de diversas formas e posições e em nenhuma das inúmeras vezes Takafumi foi carinhoso ou Yue sentiu prazer com o ato.
Quando amanheceu Yue estava acabado. Observou Takafumi que dormia pesadamente ao seu lado com a cara mais satisfeita do mundo e, tudo que o menino sentiu foi ódio. Com o corpo mole e dolorido o menor se obrigou a levantar, dando graças a deus pelo moreno ter soltado suas mãos algumas horas antes. Com dificuldade pôs os pés no chão e obrigou-se a levantar. Sentiu algo úmido escorrer por suas pernas mas não precisava olhar para saber que era o sêmen de Takafumi misturado com seu próprio sangue. Desesperado e humilhado recolheu suas roupas rasgadas com a maior pressa que seu corpo machucado permitia, a dor em seu corpo era grande mas a dor em seu traseiro era quase insuportável e somente a sua grande força de vontade lhe dava forças para permanecer em pé. Sem olhar para trás Yue vestiu os trapos de roupa que lhe sobraram e partiu daquela casa sem olhar para trás prometendo a si mesmo que Takafumi pagaria muito caro pelo que tinha feito.
- Você vai se arrepender do que me fez Takafumi. - Murmurou o menor saindo da mansão sendo observado pelo porteiro chocado e somente quando estava fora daquele lugar permitiu-se desabar e gritar derramando lágrimas de ódio e desespero pelo o que tinha acontecido a si.

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