Uma noite de trabalho em dobro

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Deidara acordou com a vibração de seu celular debaixo do travesseiro, despertou pegando o aparelho para desligar o alarme. Logo chegaram mensagens em seu WhatsApp, um número desconhecido, mas que logo foi identificado ao ler a mensagem.

Era Obito.

– Espera... Ele tem meu número? Como? – questionou a si mesmo ainda sonolento. Mas logo pensou na possibilidade viável dele ter pego no formulário em que o Uzumaki preencheu antes de ser contratado.

Enfim, leu a mensagem e levantou da cama, arrumando-se para o serviço. Assim que chegou, percebeu que seu chefe estava trabalhando de casa, então o avisou que havia chego.

– Dara, venha aqui, por favor! – chamou, com uma voz entediada.

Assim fez, mas pelo tom de voz ficou receoso de entrar na sala. Ficou da frestinha da porta.

– O Senhor precisa de algo? – indagou.

– Entra!

Deidara murmurou baixinho um “ok” e entrou. Se pondo em frente a ele que novamente focava em seus afazeres profissionais.

– Não tive tempo de verificar, viu a mensagem da qual eu mandei? Solicitando seus serviços por mais horas?

– Ah, sim. Eu vi. Trouxe até as roupas, como pediu.

– Certo. – suspirou longo – Eu avisei em cima da hora porquê também recebi o pedido dessa forma. Espero que não tenha atrapalhado seus planos para hoje.

– Não, tá tudo bem, senhor!

Obito suspirou breve e assentiu suas palavras.

– Agora vou ir me trocar. Ok? Com licença! – se retirou do escritório.

Concordou mudo e prosseguiu com o seu trabalho. Deidara também, trocou sua roupa pelo uniforme e fez tudo o que precisava ser feito.

No fim da tarde, o pequeno estava atarefado na cozinha. Obito, organizou sua mesa, guardando os papéis em pastas específicas e desligando todos os aparelhos eletrônicos. Saiu da sala apagando a luz e foi direto ao banheiro, onde tomou um banho bem demorado, escovou os dentes e foi até o closet. Escolhendo um terno preto, das mais de mil opções da mesma peça!

N/A: parece até o armário da Mônica, com só vestidos vermelhos.

Caminhou até a cozinha, ajeitando as mangas da roupa. Virou-se para o pequeno, atarefado.

– Eu vou precisar me ausentar por algumas horas, você ficará sozinha com as crianças. – pronunciou-se.

– Ah, ok! – assentiu.

– Deixarei você livre para escolher o cardápio do jantar, criança come qualquer coisa mesmo! Eu chegarei tarde, portanto, não se preocupe comigo.

– Ok, senhor!

Retirou-se da cozinha e foi até sala, aguardar por seus sobrinhos. Kim e Jenny.

A campainha tocou, e assim que a porta foi aberta as duas crianças foram para cima de Obito, lhe dando um abraço bem caloroso. O que deixou o mesmo sem jeito, não costumava ter relações de afeto com ninguém.

– Tio Tobii!!! – gritaram juntos as duas crianças.

Nisso, Deidara apareceu na sala.

– Não precisava abrir a porta, são meus serviços afin- – reparou nas crianças agarradas em Obito – Owwnn, que fofas!

– D-Dara... Leva eles para comer um doce, por favor! – disse, tentando sair da situação embaraçosa, em sua concepção.

Jenny reparou na maid e no loirinho que a vestia, ficando encantada com a figura, como se estivesse vendo uma princesa.

Maid -TobideiOnde histórias criam vida. Descubra agora