Descanse, Uchiha.

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Deidara havia ganhado uma folga em prol de um feriado geral. Tirou o dia para por um fim na organização de sua vida e suas coisas, que até então ainda estavam entulhadas dentro das caixas que vieram na mudança. Nem sentia muita vontade de tira-las dali pois em breve, tinha fé, que voltaria a sua antiga moradia e seu irmão já estaria curado.

Naruto dormiu o dia inteiro, em consequência de um analgésico forte que seu irmão lhe deu. O caçula quase não apresentava melhoras, e isso preocupava o mais velho. Ainda sim ele se mantinha positivo, de que tudo daria certo!

Com o pagamento que recebeu, Deidara já pôde comprar boa parte dos medicamentos necessários para o irmão. Mas não era o suficiente... Tinha a casa, as contas, as despesas gerais e fora sua residência que deixou alugada para algumas pessoas e estava tendo dores de cabeça com os inquilinos.

...

Naquele mesmo dia, sentado no sofá descansando, Deidara recebeu uma ligação de sua amiga. Konan, o chamou para dar um “rolê” por ai e espairecer um pouco a mente. Como Naruto ainda dormia, e não havia previsões de que acordaria naquele dia, aceitou o convite. Mas deixou uma bandeja com comida, água e remédio para dor, ao lado da cama. Caso seu irmão despertasse antes, não precisaria fazer esforços para pegar o que necessitava. Apenas a ida ao banheiro.

Enfim, se arrumou. Colocando uma saia de pregas rosa bebê e um moletom branco. Conforme à noite ia chegando, esfriava.

Marcou com a amiga de se encontrarem na pracinha, e assim foi feito! A roxeada logo chegou no local correndo para abraçar seu amigo.

– Como você ‘tá Deidei? E o seu irmão?

– Eu 'to bem! O Naru está melhorando, no tempo dele mas está!.. – respondeu forçando um sorriso. Odiava preocupar as pessoas com os seus problemas pessoais.

– Vamos andar um pouco? Eu preciso esticar as minhas pernas, dói demais ficar sentada naquele escritório o dia todo! – resmungou, elevando seus braços no ar, alongando como cansaço da rotina diária.

O outro assentiu de bom grado, acompanhou a amiga em uma vasta caminhada pela cidade. Conversaram muuuito. Colocaram todos os assuntos em dia, todas as fofocas e até notícias! Deidara logo se esqueceu de seus problemas, estar distraído nesses momentos era tão bom...

Como consequência de quase uma hora percorrendo a cidade, os amigos deram uma pausa para descansar, em uma lanchonete. Onde pediram milk shakes para refrescar, mesmo que o tempo lá fora não fosse adequado para esse tipo de bebida. Deidara inclusive até havia tirado seu moletom, revelando uma blusinha cropped da mesma cor do tecido de algodão e poliéster.

– Deidara, não precisa se vestir assim comigo. É só quando estiver com Obito! – ressaltou a amiga, sem dizer por maldade.

– Ah- É que... – virou o olhar para baixo e sorriu fraquinho, envergonhado – Eu gosto de usá-las! Mesmo que seja na ausência do Obi.

– Obi?!? – quase engasgou com a bebida láctea.

– O-Obito! Desculpa! – corou. Pondo o canudinho na boca para não ter que dizer mais nada, estava muito envergonhado.

Abreviou carinhosamente o nome de seu chefe, sempre lhe chamava de “sr. Uchiha”, por postura e “normas” em local de serviço, mas no pensamento o tinha como Obi.

Era simples, mas fofo e respeitoso!

Deidara o tinha como uma figura importante, mas também o via como um amigo. Mesmo que fosse um pouco rígido e chatinho as vezes. Acontece!

– O que ‘tá achando do serviço, Dei? – questionou Konan. Deixando seu copo pela metade no balcão da lanchonete. Estava gelado demais e o calor foi momentâneo, por terem andado bastante.

– Ah... Bom! Eu não tenho do que reclamar! O serviço é bem pouco, o difícil mesmo é quando o Obi..’To recebe visitas e eu preciso fazer aquelas comidas malucas e complexas. Dá até dor de cabeça! – riu divertido. Contagiando a amiga.

Obito não era fresco para comer, na verdade, quase nem comia! Chegava a tomar alguma coisinha por insistência de Deidara. Na maioria das vezes este fingia que iria comer, mas largava o oferecido em cima da mesa do escritório. A única coisa da qual comia sem hesitar, eram os dangos que o loiro fazia. Eram irresistíveis e deliciosos! Jurou nem conseguir mais viver sem essa maravilha, mas lógico que não admitiria isso à ninguém.

Mesmo assim, não era a sustância que precisava, os nutrientes e afins. Na cozinha, havia um cardápio semanal, do qual era de meses anteriores. Meses esses, antes de Deidara começar a trabalhar lá, então, fazia tempo que o Uchiha não seguia uma alimentação correta.

– E ele, tem desconfiado de você? – indagou a mulher. Voltando a tomar sua bebida que já estava se tornando líquido novamente.

– Aparentemente não. Ele mal para em casa, e quando está, fica trancado no escritório. – respondeu. Finalizando seu milk shake e deixando o copo no balcão.

– Nem em casa esse velho rabugento para!

O loiro riu anasalado. Mas logo se impôs a uma postura séria.

– A sobrinha dele me perguntou, do porquê ele trabalha tanto. E sabe, eu fiquei meio sem respostas.

– O Obito trabalha demais porque ele não enxerga interesse em outras coisas.

– Como assim?

– Ele não tem muitos amigos, portanto não tem com quem conversar. Quando sai, as pessoas a sua volta o tratam com interesses. Então ele perdeu o gosto por coisas simples. Ele raramente sai, geralmente, à noite, fica com garotas da vida e as dispensa... Enfim.

O Uzumaki ouviu tudo atentamente, e por algum motivo se sentiu incomodado ao ouvir sobre as garotas da qual seu chefe ficava. Não que isso fosse de sua conta, mas sentiu seu corpo reagir diferente com tal informação.

– Não fique tão surpreso, o Obito tem aquela cara de quem tacou o foda-se pro mundo mas é o maior galinha!

– Eu... Não fiquei surpreso!

– Pela cara que você fez, parece ter ficado sim! – riu baixinho pondo a mão na boca.

O menor abaixou a cabeça, seus pensamentos estavam transparecidos demais. O que não sabia se era bom ou ruim!

Com o entardecer, os amigos retornaram para as suas casas. Fora uma noite bem agradável e que ajudou bastante o Uzumaki a se afastar um pouco de seus problemas. Necessitava e muito disso!

Ao chegar, se sentou ao lado do irmão, ainda dormindo, e lhe fez um cafuné nos curtos cabelos loiros. Acabou por adormecer ali mesmo, só despertando no dia seguinte quando seu celular vibrou com o alarme. Avisando que já era hora do serviço.

...

Naquele dia, Deidara seguiu com o dia normalmente. Só estranhou o fato de a casa estar mais silenciosa do que o normal. Não que já não fosse, mas sempre ouvia algum barulhinho – vindo do escritório – de teclas ou de páginas sendo folheadas. Nesse dia em questão, não ouvia nem sequer um respirar.

– Nunca esteve todo esse silêncio... – Afirmou a si mesmo, largando o tecido que usava para limpar os móveis. Foi até a porta do escritório, dando leves batidinhas. – Sr. Uchiha? Eu, posso entrar?

Nenhuma resposta foi ouvida.

Mesmo não sendo autorizado, Deidara entrou na sala. Arregalando seus olhos, incrédulo e assustado, ao ver seu chefe desmaiado sobre a mesa. Mal segurando uma caneta e com o rosto em cima dos papéis, dos quais ele provavelmente estaria lendo e assinalando.

– M-mais qu-- – Correu até o mesmo, o chacoalhando desesperadamente – S- senhor?

Verificou sua pulsação, estava fraca, mas já foi de grande alívio sentir seus sinais vitais. Pegou no celular, chamando por uma ambulância. Enquanto não chegavam, levou o Uchiha para o quarto. O que fora dificultoso já que o mesmo pesava mais do que este que lhe carregou.

O colocou na cama, cobrindo seu corpo até a cintura, não tinha sinais de febre mas era melhor não arriscar. Afinal, nem sabia o motivo do desmaio dele.

Ficou o tempo todo inquieto até os médicos chegarem. Assim que ouviu a campainha tocar foi correndo atender.

– Ah, ainda bem que chegou! Ele está lá no quarto... Por favor, faça algo! – pediu suplicado, ao enfermeiro presente na porta de entrada.

– Se acalme! Me leve aonde ele está, por favor! – disse calmamente.

– Ok... – foi apressado até o quarto onde Obito permanecia desacordado.

O enfermeiro lhe acompanhou, e logo começou a examiná-lo. Deidara batia os dedos das mãos uns nos outros em resposta de sua ansiedade, estava preocupado, com medo e a espera de que o moreno acordasse.

– Você estava presente quando ele desmaiou? – perguntou o enfermeiro.

– Não, ele estava sozinho no escritório. Eu o trouxe para cá desacordado.

– Entendi – continuou com os exames – Parece que ele desmaiou devido a um estresse, por excesso de trabalho. Ele costuma repousar?

– Não...

O enfermeiro anotou algumas coisas em sua prancheta enquanto terminava de examiná-lo.

– ...Ele vai ficar bem?... – Perguntou Deidara, preocupado.

– Vai sim, fique tranquilo!

O pequeno assentiu, mesmo tendo a confirmação de que tudo ficaria bem, ainda assim se sentia mal por vê-lo inconsciente naquela cama.

– Ele tem um alto nível de estresse devido ao serviço, por isso, vou receitar repouso absoluto por uma semana!

O Uzumaki assentiu com a cabeça.

– não o deixe tocar em uma única folha de papel! Ele pode voltar a ter esses desmaios e daí tudo pode complicar. Ele tem sorte de não precisar ir ao hospital.

– Claro... Pode deixar comigo!

– Ele tem uma alimentação saudável? Regular, ‘pra ser mais exato.

– Não, ele mal come.

– Hmm... – anotou algo em sua folha e destacou a das outras, entregando ao menor – Aqui estão todas as recomendações.

Repouso absoluto por uma semana, criar uma rotina alimentar saudável, e principalmente, diminuir a carga de trabalho.

– Ok, obrigada! – Agradeceu, lendo as orientações deixadas na folha de papel.

– Bem, acho que isso é tudo o que posso fazer. Caso tenha problemas, me ligue! Estarei de prontidão para atendê-los.

O pequeno assentiu com um mínimo sorriso nos lábios rosados. O enfermeiro se retirou da residência e o Uzumaki ficou ao lado de seu chefe no quarto.

– ...Espero que você fique bem!... – Disse.

O moreno se remexeu na cama, se ajeitando inconsciente. O outro se deitou ao seu lado, ousando fazer um carinho em seu rosto, que até hoje se perguntava como ele havia conseguido as cicatrizes que cobriam metade de seu rosto no lado direito.

Uns trinta minutos depois o Uchiha começou a acordar. Nisso, o loiro se afastou, ficando de pé ao lado da cama.

– Mm... – Coçou os olhos e olhou ao seu campo de visão – O que... Aconteceu? – Questionou confuso.

– Você tinha desmaiado... – Lhe informou cabisbaixo. Mas estava em um enorme alívio por vê-lo acordado e aparentemente bem.

– Eu... O que?

– Você desmaiou na mesa do escritório. O médico disse que foi devido ao excesso de trabalho e estresse!

Obito suspirou.

– Que grande porcaria... – Tentou se levantar, ainda fraco.

– A-aonde vai? – Se pôs na frente para impedi-lo – Você não pode trabalhar por uma semana...

– O que?!? – Olhou incrédulo.

– Foram orientações do médico! Você precisa descansar, ok? Não se esforce muito.

– Nem fodendo, eu não posso ficar parado!

– Você precisa!... Eu me preocupo com você!

– Eu não quero, eu não posso e eu não vou!

– Você tem! Se não, você vai desmaiar de novo... E eu não quero isso! – Lhe fitou com um olhar tristonho.

– Você não manda em mim!

– ...Eu só não quero te ver mal...

– Eu ‘to ótimo! – Tentou sair da cama numa falha tentativa, seu corpo estava fraco.

– Obito... Me escute! Por favor...

O citado suspirou irritado, soltando um “Argh” e voltando a se deitar.

– Me dá meus papéis pelo menos? Preciso avaliar um monte de coisas.

– Não, eu não posso!

– Por que? Não sabe ir até minha mesa e pegá-los?

– Você não pode fazer nada que tenha relação ao serviço. Você pode ficar mal de novo...

– Que eu saiba papel ainda não é nocivo para a saúde humana!

– Por favor, não faça nada... Eu não quero que fique doente, ou até pior!

O moreno se rendeu, e assentiu em mudo. Não era o que ele queria, mas Deidara estava pedindo tanto e de uma maneira tão triste, que isso tocou seu coração e decidiu aceitar as condições.

Se virou para a outra direção do quarto, evitando contato com sua maid. Resmungou coisas desconexas e quase inaudíveis, mas que fez o outro rir baixinho e como resposta, recebeu um suspirar alto.

– Você precisa de algo?

– Trabalhar!

– Você não pode! – Se sentia cuidando de uma criança. Obito era teimoso feito uma mula, até mais do que o irmão caçula. Nada entrava naquela cabeça, só o que lhe convinha.

– Urgh! Por quanto tempo?

– Uma semana, mesmo assim não poderá voltar com tudo.

– O QUE?!? Uma semana? Mas ‘pra- O que eu vou fazer em uma semana de cama? Vegetar?

O loiro nada respondeu, também nem sabia o que seu chefe faria ali deitado o dia inteiro. Já que Naruto se encontrava naquela mesma situação, sabia bem que o irmão passava as 24 horas do dia entediado.

– Qual sua comida favorita? – Questionou o loiro. Quem sabe mudar o assunto não faria bem?

– Não tenho. – Respondeu curto e direto.

Na verdade tinha sim, ele é quem não queria admitir que os dangos que lhe eram feitos eram os melhores. Por quê ferir o orgulho do gato, né?

Já que não havia preferências de nada, o menor fez algo qualquer. Servindo a ele à contra gosto mesmo. Que relutou bastante e negou incansáveis vezes, mas não teve saída, o pequeno bateu os pés e disse que só sairia daquele cômodo quando o visse comendo tudo. E assim foi dito, assim foi feito!

Seu superior parecia uma criança birrenta, pegando a comida de forma desajeitada e colocando na boca com estranheza. Para suas expectativas, não muito altas, foi surpreendido pelo sabor maravilhoso que a comida do Uzumaki tinha. Deidara possuía bons dotes culinários, isso, ninguém podia negar!

Após comer, lavou a louça suja. Quando retornou ao quarto, o moreno ressonava na cama.

Riu anasalado.

– Descanse, Uchiha.  – disse baixinho, para não acorda-lo.

Antes de sair, apagou a luz do quarto. Terminou com seus afazeres, e com o pouco conhecimento sobre nutrição, montou ele mesmo um cardápio semanal, com uma alimentação o mais saudável possível. Logo, substituiu o antigo papel pelo o seu!

Suspirou ao terminar.

– Até que ficou bom!

Pelo restante da tarde, nada foi feito. O moreno continuava a dormir serenamente, enquanto o outro observava as horas passando no relógio.

Andou um pouco pela casa silenciosa, e nunca reparou em exatamente tudo. A janela da sala dava uma vista perfeita da praia, que não era tão longe. Por ser 5° andar e por não haverem mais construções altas à frente, era nítido o mar azulzinho sem onda alguma, e um pouco da areia, sem nenhuma pessoa com seu guarda-sol ou canga forrada sobre a areia.

Deidara podia ser facilmente comparado a uma praia. Pode soar estranho de primeira, mas até que não! Seus fios são amarelinhos, como a areia, ou como ouro. E seus olhos, azuis, feito o mar ou o céu limpinho. Seria até um elogio alguém lhe dizer essas coisas!

Da enorme vidraçaria do apartamento, observou a calmaria lá fora. Lhe deu até uma paz interior!

– Bonito, né? – A voz rouca do moreno surgiu ao seu lado, lhe fazendo assustar por um breve momento.

– Não deveria estar descansando? Foi a recomenda-

– Ção? – Completou a frase com uma voz entediada – Eu estou bem!

O pequeno o fitou de baixo para cima. Ele apoiava os braços na batente com certa força, o que não passou despercebido ao olhar atento do Uzumaki.

– Por favor, senhor... É melhor se deitar, ou sentar!

– Por que se preocupa tanto comigo? Sua função não é essa! – Indagou, virando o rosto para a direção da rua.

– Eu sei que esse não é o meu serviço, mas nada me impede de prestar solidariedade à você. Eu me preocupo, de verdade! E quero que fique bem! É... Só isso.

Um leve rubor se formou nas bochechas de ambos, que desviaram ainda mais a direção de seus rostos, para assim não manterem contato e não deixarem evidente a coloração “anormal” em suas peles.

Foi mais uma, das poucas vezes, que Obito recebeu uma preocupação verdadeira. Konan sempre estava ali para lhe dar apoio caso estivesse mal ou com problemas, mas ele não gostava de incomodar a amiga com nada disso. Mas Deidara, ele não ligava! Dando trabalho ou não, se sentia na obrigação de se preocupar e dar apoio.

Era o que sua mente mandava... E seu coração!

– Eu vou tomar um banho. Já deu o seu horário não deu? – questionou o Uchiha, olhando ao relógio na parede junto de sua maid.

– Sim, mas antes, irei deixar um lanche ‘pra você! – Disse sorridente, formando dois risquinhos fofos com os olhos fechados.

Obito engoliu em seco, o que era aquela sensação apertando no peito? Enquanto olhava para aquele sorriso mais que perfeito.

Ambos se despediram, o Uzumaki seguiu para a cozinha e o Uchiha para o banheiro. Onde tirou lentamente suas roupas, peça por peça que compunham seu terno. Usava para trabalhar mesmo de casa, pois fazia alguns vídeo conferência e precisava estar formalmente vestido.

Retirou as luvas pretas, colocando as no balcão junto de seus produtos para cabelo e corpo. O acessório de uso cotidiano, não era bem uma escolha de moda, e sim porquê Obito passava tempo demais em salas com ar condicionado e isso fazia suas mãos ficarem gélidas e ressecadas. Mas acabava por esquecer de tira-las quando saia das salas, gerando assim uma enorme dúvida entre as pessoas que o viam usar.

Ligou a banheira, mesclando a água para se tornar morna. Enquanto esperava, foi até o espelho, se auto olhando com aquela expressão de uma profunda reflexão sobre a vida. Passou os dedos entre os fios negros e automaticamente abaixou a cabeça, percebendo um arranjo de flores novo. Não se lembrava mesmo de ter colocado isso em decoração, muito menos de ter renovado as flores. Tanto que as plantas de sua casa, todas, eram artificiais.

“Só pode ser coisa da “Dara”. Pensou, ao retirar as flores do arranjo e se dirigir até a banheira. Entrando na água e as segurando para o lado de fora.

Nada fazia sentindo. De uma hora para a outra, começou a pensar em sua empregada. E tudo o que tentava para ocupar a mente para esquecê-la era em vão.

“Por que se sente assim, Uchiha?”




...

Perdoem a demora! No dia que era pra eu ter terminado o capítulo eu tive alguns problemas pessoais e não estava no clima pra escrever. Também, não entregaria de qualquer jeito, tendo em mente que vocês merecem tudo do melhor.
Mas enfim, saiu! E espero que tenha ficado do gosto de vocês, meus queridos e amados leitores. ❤️

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Maid -TobideiOnde histórias criam vida. Descubra agora