You and Me - 2 Temporada

chapter 25

Pov Tori

Depois de tudo que Daniel, que agora se chama Davi, nos disse, eu me sentia totalmente desprotegida, ainda mais com Verônica à solta e podendo nos matar a qualquer momento. Jade não parecia tão diferente de mim, ela ficou quieta depois que Davi saiu apenas olhando para um ponto fixo no chão.

Eu tinha que fazer alguma coisa mas eu não sabia exatamente o que e em como fazer, eu estava perdida. Peguei meu celular e liguei para ele.

— Alô?

— Por favor, não desliga, eu preciso da sua ajuda.

— O que você quer, Tori?

— Preciso te contar uma coisa e quero que você prenda alguém.

— Tori, eu não vou voltar pra casa mais.

— Eu te encontro em algum lugar. Por favor pai, me ajuda.

— Ok, me encontre no prédio do meu amigo Kleber hoje a tarde, as 14:15. Te espero lá.

— Ok pai.

— Ah e mais uma coisa. Me desculpe por te dar aquele tapa, filha, eu estava descontrolado e com muita raiva. Você não tem culpa de nada do que aconteceu, nem a sua amiga. Eu te amo, tá bom?

— Eu sei pai, eu também te amo. Até mais tarde.

———

— Pra quem você ligou? — Jade levanta e vem até mim.

— Meu pai.

— Sobre?

— Precisamos contar a ele tudo que Davi nos disse e fazer com que ele prenda Verônica. Não podemos mais correr nenhum risco. — Me aproximo e toco em seu rosto. — E não posso perder você. — Lhe dou um selinho.

— Não irá me perder e nós vamos conseguir prender minha mãe, se é que ainda posso chamá-la assim.

Mais tarde naquele mesmo dia:

Fui até o endereço do prédio de Kleber, sempre cuidando todos os lugares que eu andava. Jade tinha ficado em minha casa junto de minha mãe por segurança. Tinha contado a ela tudo sobre o ocorrido também. Assim que subi até o 6° andar, bati na porta e esperei abrir.

— Entre filha. — Meu pai me deu espaço e eu entrei. — O que é de tão importante?

— Você conhece a mãe da Jade, não conhece?

— Sim, o que tem ela?

— Ela foi responsável pelo acidente, pai. Ela que colocou eu e a Jade em coma.

— Como é que é?

Pov Jade

Eu não queria ter deixado Tori ir sozinha até a casa do amigo de David mas ela não queria que eu arriscasse sair de casa enquanto minha mãe estava a solta. Eu lembro de muitas vezes ela tentar acabar comigo, mas nunca tinha me deixado em coma. Eu apenas queria saber o tanto de ódio que ela tem por mim, apenas isso.

— Jade, querida, você quer comer alguma coisa? — Holly perguntou.

— Não Holly, obrigada. — Sorri fraco.

— Ainda está preocupada com a Tori, não é? — Assinto. — Não se preocupe, ela vai voltar logo e tenho certeza que irão prender sua mãe ainda hoje.

— Espero que esteja certa. — Respiro fundo.

Um tempo se passou e nada de Tori voltar. Eu estava ficando muito nervosa e estava quase saindo porta a fora para ir ao encontro da mesma quando vejo a porta da frente se abrir e Vega aparecer junto de um homem.

— Vega. — Vou até a mesma e a abraço. — Você está bem?

— Estou sim. Bom, contei tudo a meu pai e já estão em busca de sua mãe. Tenho certeza que irão prender ela antes do anoitecer.

— Que bom ouvir isso e... quem é ele? — Aponto para o homem alto que estava ao lado de fora.

— Esse é um dos oficiais da polícia, Jay. Meu pai pediu que ele viesse pra cá para proteger a casa enquanto não acham a Veronica. Nunca se sabe do que ela é capaz de fazer né.

— Sim...

— Vamos lá pra cima, preciso deitar um pouco que tô cansada. — Rio e subimos.

Pov Tori

Eu estava mais aliviada de ter contado tudo ao meu pai e saber que estavam indo atrás dela mas ainda com medo por achar que ela poderia estar em qualquer lugar, até em minha casa neste exato momento.

Eu e Jade subimos até meu quarto e assim que entramos, a gótica fechou a porta e eu fui até o banheiro. Me olhei no espelho por um tempo e vi que eu estava totalmente acabada, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Escuto um barulho vindo da janela do banheiro. Me aproximo e vejo, por um pequeno buraco no mesmo, Verônica no jardim com uma arma em mãos. Corro para o quarto.

— O que houve? — Jade me olha e faço sinal de silêncio com as mãos. Me aproximo da cama e me deito ao seu lado.

— Verônica está aqui. — Disse e ela me abraça.

— O que? Como?

— Está la embaixo com uma arma em mãos.

— O oficial não deixará ela entrar, fica tranquila.

Ouvimos algum barulho no andar de baixo. Jade me apertava em seus braços e meu coração parecia que iria sair pela boca. Eu estava morrendo de medo. O barulho foi aumentando e parecia que alguém estava subindo as escadas. A porta de meu quarto se abriu e quem a gente menos esperava aparece em nossas vistas.

— Olha quem eu encontrei aqui. — Verônica diz sorrindo. — O casalzinho infeliz. Seria uma pena acabar com a vida de vocês, não é mesmo? — Ela aponta a arma pra gente. — Digam adeus.

— PARADA AÍ!

Continua....