Capitulo 8

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(LEAIM A NOTA FINAL)

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Acordei hoje de manhã melhor do que ontem. Pelo menos, hoje não tive aquele pesadelo, milagrosamente. Falava com a minha mãe enquanto tomava o pequeno-almoço.

"Harry, hoje vais trabalhar?"

"Hum... Acho que estou a ficar doente." finjo tosse. Sinto-me uma criança a fazer um filme.

"Vais ser despedido..." ela avisou-me.

"Mas, como és a minha mãe preferida, podes-me depois arranjar um emprego na tua empresa." levantei-me e fui até atrás da cadeira onde ela estava sentada e abracei por trás.

"Sou a tua única mãe."

"Eu sei. E ainda bem." sorri adoravelmente, dando mais graxa à minha progenitora.

Ela rendeu-se, levantando as mãos, sabendo que não valia a pena lutar mais comigo.

Depois de ter almoçado, subi as escadas a correr, para ir para o meu quarto. Agarrei no comando e carreguei no botão verde, transportando-me para 19 de Maio de 2015.

Estava à frente de casa da Emma, à espera de algum sinal dela, quando me lembrei que hoje, em 2015, é segunda-feira. Ela deve estar na escola. Fui até à escola dela e fiquei a olhar para o portão, à espera que ela saísse. Vi ao longe alguém a aproximar-se e a sair do portão. Reconheci que era ela, por causa do seu cabelo. Fui atrás dela, tentando apanhá-la. E aí, vejo que as pernas dela começam a fracassar. Ela agarra as grades ao seu lado esquerdo e encosta-se lá. Cheguei a tempo de agarrá-la, antes de ela cair no chão.

"Aguenta um pouco." disse-lhe, quando ela olhou para mim.

Pus um dos braços dela à volta dos meus ombros e agarrei-a pela cintura, de modo a que conseguisse levar até um sítio para nos sentar-mos. Encontrei um banco e sentámo-nos lá.

"O que se passa?" peguei na sua cara, fazendo-a olhar para mim.

"Eu... Não sei."

"O que comeste?"

"Não comi." ela admitiu.

"Não comeste?" insisti. Devo parecer o pai dela.

"Comi uma maçã."

"Só?"

Ela assentiu. Levantei-me e estiquei-lhe a mão, para ela a agarrar. Ela agarrou nela, dando um choque por todo o meu corpo, e levantou-se. Agora vou ter de procurar um café para ela comer qualquer coisa. Agarrei pela cintura, para a manter junto a mim e não cair. Depois de ela me ter dado indicações do café mais próximo, fomos até lá. Entrámos lá e sentámo-nos numa mesa à espera que fossemos atendidos. Uma mulher, com os seus 50 anos, apareceu com um bloco e uma caneta e anotou o nosso pedido.

"Parece que andas sempre a salvar-me." ela disse, quando já tinha o seu pedido.

"Parece que sim." sorri.

"Estavas à minha espera?"

"Sim."

Ela assentiu e continuou a comer. O seu telemóvel tocou e ela agarrou nele. Tocou várias vezes no ecrã e depois pousou-o em cima da mesa.

"Está tudo bem?" ela perguntou-me pondo a sua mão em cima da minha, que estava em cima da mesa.

"Porque perguntas?"

"Estás estranho. Passa-se algo?"

A verdade é que ainda estou passado por causa da Jennifer.

"Não muito bem..." ela pôs os cotovelos em cima da mesa e pousou a sua cabeça em cima das suas mãos, de uma forma adorável. Ri-me. "Foi uma rapariga que me irritou." ela ficou tensa. "Não. Não foste tu..." asseguro.

"Oh. Ainda bem." ela sorriu. "Eu tenho de ir para casa."

"Eu levo-te."

Saímos do café e fomos até a casa dela. Quando chegámos ao pé da entrada do edifício onde ela mora, parámos um à frente do outro.

"Queres entrar?" ela olhou para o chão e balançou o seu corpo para a frente e para trás.

"Não. Eu estou bem."

"Então... Até amanhã." ela sorriu.

"Até amanhã."

Quando ela virou costas, eu agarrei na sua mão e puxei-a até mim. Agarrei no seu rosto, com as minhas duas mãos, e colei os meus lábios nos dela. Ela respondeu ao beijo, deixando-me feliz por isso. O beijo foi calmo e parecia que ela o queria à tanto tempo como eu. Quando nos separámos, ela olhou para mim, deu um pequeno sorriso e deu-me um leve beijo nos lábios. Virou costas e entrou dentro do edifício. Oh meu deus... Eu beijei-a. E mais importante. Ela beijou-me!

Depois de ela me ter beijado, fui para um sítio onde não estava muito movimento, peguei no comando e regressei a casa. A minha mãe está em casa, pois eu consigo ouvir as panelas a fazerem barulho aqui do meu quarto. Depois de ter chegado, deitei-me na minha cama e fiquei a sonhar acordado com o que aconteceu à menos de uns 10 minutos. Bem... e 74 anos. Mas isso não interessa agora. Será que ela ficou bem? O que será que isto quer dizer? Ela gosta de mim? Ahh! Perguntas às quais só posso ter resposta amanhã.

Decidi sair do meu quarto e descer para a cozinha. A minha mãe devia estar a fazer um bolo. Tinha em cima do balcão, farinha, ovos, etc.

"Que estás a fazer, mãe?" disse inclinando-me em cima do balcão.

"Bolo de chocolate." ela disse concentrada em bater a gema do ovo com o açúcar. Ela podia fazer isso com a batedeira, mas diz que não gosta de quando o faz com a batedeira.

Reparei que tinha farinha na cara, fazendo parecer-se com um palhaço. Soltei uma gargalhada.

"O que é?"

"Estás suja!!" disse como se fosse a coisa mais hilariante de sempre.

Ela pegou no seu avental e limpou a cara. Sentei-me à frente dela, do outro lado do balcão. Adorava ver a minha mãe a fazer bolos. Não sei porquê.

"Então como correu?" ela disse não tirando os olhos de cima do que fazia.

"Nós beijámo-nos!"

"Oh meu deus! A sério?" assenti.

Tivemos a falar sobre mim e a Emma. A minha mãe deixou-me rapar a frigideira onde fez o chocolate, como me deixa fazer desde que eu era mais novo.

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oii :) desculpem só ter publicado hoje :/ por favor nao me matem...

OMG djfhsigddhd eles beijaram se ihihih :3 estam a gostar do rumo da historia?? e nao sei se vou conseguir publicar no proximo domingo porque deu me uma branca e nao tenho mais caps :'( mas vou tentar escrever hoje ou amanha :)

se alguem lê a minha outra fan fic, é só para avisar que também ando bloqueada nessa, mas já estou a trabalhar no cap :)

pergunta: se fossem para uma ilha deserta o que levavam convosco?

Eu levava o meu diário gráfico, acho que levava fotografias e roupa ahah 

My Beautiful Butterfly [HS] (Acabada)Onde histórias criam vida. Descubra agora