Capitulo 12

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A noite de ontem foi ótima. Foi a primeira noite que passei com a Emma e não podia ter sido melhor. Porém, nestes tempos ando a sentir-me mal por lhe mentir. Ela deveria saber de tudo isto.

Desci as escadas e encontrei a minha mãe na sala.

"Bom dia." sorri.

"Bom dia..."

"Está tudo bem?" sentei-me perto dela.

"Foste despedido."

"Acho que já sabíamos que isso iria acontecer."

"Sim, Harry. Mas não te esqueças que preciso de ajuda aqui em casa e com menos um ordenado..."

"Desculpa." não a deixei acabar.

"Ontem chegaste tarde." ela mudou de assunto.

"Estive com a Emma." não pude não deixar de sorrir.

"Por favor, tem cuidado."

Eu assenti. Depois de almoçar, arranjei-me e preparei-me para me encontrar com a Emma.

Depois de ter encontrado um pedaço de cartão e ter preparado tudo, fui esperá-la à porta da sua escola. Isto tinha de ser perfeito. Há um mês que andamos para trás e para a frente e quero isto oficial. Depois de a ter visto sair do portão, e de ter a certeza que ela me tivera visto, comecei a andar pelo jardim e escondi-me dela. Vi ela chegar. Fui até ela, por trás, e peguei-lhe na cintura. Ela não saltou nem gritou, como eu esperava.

"Harry?"

Larguei-a e segurei no coração de cartão com as duas mãos, à espera que ela se virá-se. Ela olhou para mim e depois de ler o cartão atentamente, correu até mim e abraçou-me. Apertei a sua cintura. Estava tão nervoso. Eu pedi-lhe em namoro e ela disse que sim!

Larguei-a e levantei a minha mão e ela juntou a sua à minha.

"Já acabaste as aulas?"

"Sim. Mas ia ficando de castigo logo no último dia..."

"Que se passou?" olhei para ela preocupado.

"Estava a pensar na noite de ontem..." ela olhou para o chão.

Parei e puxei-a para mim. Sugeri fazer-mos o mesmo que fizemos ontem. Depois de ela ter pensado, concordou, e fomos até a sua casa.

Estávamos no seu quarto e ela fez as suas chamadas. Primeiro ligou a uma amiga sua e depois à sua mãe. Ela andava de um lado para o outro, enquanto eu olhava para ela impaciente. Queria tanto estar com ela. Depois de desligar, mandou o seu aparelho para cima da cama.

"Então..." disse nervoso.

"Vamos passar a noite juntos!" ela riu.

Ela saltou para cima de mim, fazendo-me deitar com ela em cima de mim. Agarrei a sua cintura, impedindo que caísse. O seu cabelo estava caído sobre a minha cara, fazendo que fôssemos só nós.

"Tive saudades tuas."

Sei como soou ridículo.

"Estiveste comigo ontem." ela riu.

"Ah... Pois." devo ter parecido um otário.

"Também tive saudades tuas."

Ela baixou-se e beijou-me. Passado um tempo parou e levantou-se. Eu apoiei os meus cotovelos na sua cama e seguia com os meus olhos. Ela agarrou numa mala e começou a pôr coisas lá dentro: uma manta, uma almofada, água e comida.

"Vamos?" ela perguntou pondo a sua mala ao ombro.

"Queres ir para onde?"

"Confia me mim."

Ela sorriu e puxou-me pela mão. Saímos de sua casa sem destino. Andámos vários minutos.

Chegámos a uma espécie de floresta. Estava escuro. E não se via muito. Apenas alguns candeeiros iluminavam as grandes árvores. Mas logo depois de entrarmos nessa tal floresta, a minha visão não conseguia distinguir nada. Mas ela não. Ela parecia conhecer este sítio como a palma da sua mão. Passado uns minutos ela impediu-me de andar mais, puxando-me para ela.

"Já chegámos." ela sorriu.

"Onde?"

Eu estava confuso. A única coisa que via eram árvores e mais árvores. Ela olhou para cima e eu imitei-a. Uma casa. Em cima de uma árvore.

"Era a minha casa na árvore."

Ela começou a subir as escadas que levavam ao topo e eu segui-a. Quando estávamos dentro da pequena casinha, ela esticou a sua mão carregando num interruptor, fazendo uma luz invadir o espaço.

Ela deitou a manta no chão, a seguir a sua almofada e deitou-se. Ela olhava para mim como a pedir para eu me deitar também. Fiz-lhe o favor e deitei-me ao seu lado. Ficámos a olhar um para o outro. A verdade é que não tínhamos muito para fazer. Levei a minha mão à sua cara e peguei numa madeixa do seu cabelo, pondo-o atrás da sua orelha.

"Sabias que és perfeita?"

"Cala-te... Sabes que não?"

"Cala-te tu!"

Peguei no seu pequeno rosto, que encaixava perfeitamente no meio das minhas mãos e aproximei-a de mim, beijando intensivamente. Ela era perfeita e só minha. E ela tinha de saber isso.

"Não digas isso..." disse quando me separei do nosso beijo.

"É só a verdade." ela parecia séria.

"Conta-me."

"O que??"

Eu sabia que se passava algo. Porque é que ela não me deixava dizer que ela é perfeita? Quem é que lhe disse alguma vez que não era?

"Sabes, eu já te conheço mais ao menos bem para saber que se passa algo. Eu só te estou a dizer que és perfeita e tu simplesmente não deixas."

"Eu deixo... Simplesmente não é verdade." ela baixa o olhar.

Ela levantou-se e eu segui-a. Sabia que ela não me iria contar nada pela forma que olhava para mim. Não queria insistir, então beijei a sua testa e puxei-a para mim. Rodeei os meus braços à sua volta. Queria que ela se sentisse protegida de alguma forma.

Deitámos-nos na manta dela, com ela agarrada a mim. Parecia que não me iria largar assim tão cedo. Agarrava-me com tanta força que pensei que nunca me iria soltar. Quando reparei, ela já dormia. E parecia um anjo. Ela por vezes dava pequenos roncos, o que era adorável. Aconcheguei-a a mim, de forma a que ela não iria passar frio, e adormeci.

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olaaa :3

1º desculpem não postar à não sei quantos meses. Não tenho tido imaginação...

2º tenho uma má noticia para vocês :( então... eu entrei numa escola profissional e com isso eu não vou puder escrever. é muito importante para mim fazer o curso, porque aquilo é por módulos e não posso chumbar a nenhuma disciplina. tenho de me concentrar :/  (ainda não sei se passei de ano, vou saber amanhã). mas a escola é longe de minha casa e já estou a ver que é chegar a casa, estudar e dormir.

3º eu vou tentar escrever nestas férias mais dois capitulos (e na minha outra fic também) :3

4º alguém a viu o filme Instrumentos Mortais?? só para dizer que vi ontem e amei!!!! o rapaz é lindo


My Beautiful Butterfly [HS] (Acabada)Onde histórias criam vida. Descubra agora