Alexander deixou o hotel com os músculos tensos e a cabeça latejando com o início de uma dor de cabeça.
Foi um longo voo e a conversa com Maia não tinha sido exatamente relaxante.
Ele mal esperou que seus guarda-costas entrassem na parte de trás do carro, antes de pisar no acelerador, os pneus cantando.
No momento em que ele estacionou o carro e se dirigiu para a cobertura de Magnus, Alexander estava de tão mau humor que até seus guarda-costas mantinham uma distância cuidadosa atrás dele.
— Esperem aqui. – Ele disse, antes de usar seu cartão-chave e entrar no elevador privado.
Por fim, as portas se abriram e ele saiu para a sala de estar vazia.
Um cheiro delicioso vinha da cozinha. Alexander se dirigiu para lá, seus passos abafados pelo tapete felpudo.
Ele se encostou na porta da cozinha, sentindo a tensão em seus músculos se dissipar.
Magnus estava cantando baixinho, enquanto estava perto do fogão, mexendo o molho na panela.
Ele estava vestindo shorts e uma camiseta havaiana brilhante, seus cabelos descabelados com um lenço florido na cabeça.
Um conjunto de fones de ouvido grandes estava empoleirado em sua cabeça, os quadris de Magnus balançando um pouco, enquanto ele cantarolava alguma música.
Ele parecia muito jovem, muito cativante e muito ridículo – não exatamente uma combinação que Alexander normalmente achava atraente.
Ele não conseguia desviar o olhar.
Silenciosamente, ele se aproximou, empurrou os cabelos de lado e pressionou os lábios na nuca de Magnus.
Magnus enrijeceu por um momento, antes de relaxar e se recostar no peito de Alexander.
— Você chegou cedo. – Ele disse, tirando os fones de ouvido.
Ele tentou se virar, mas Alexander não o deixou, suas mãos agarrando os quadris de Magnus e o segurando no lugar, enquanto ele sugava hematomas em sua pele perfeita, inalando seu doce perfume avidamente e sentindo sua dor de cabeça diminuir.
— Como... como foi? – Magnus perguntou. – A reunião, quero dizer?
— Tão bem quanto o esperado. – Alexander respondeu, passando os lábios pelo pescoço de Magnus, até sua bochecha. – Hodge está satisfeito com o novo parceiro a quem o apresentei.
Magnus se inclinou para o toque, seus lábios carnudos se abrindo.
Ele parecia estar tendo problemas para manter os olhos abertos.
— Você deixou claro que que as Indústrias Bane não farão mais acordos com gente como ele?
— Sim. – Alexander respondeu secamente, antes de puxar a gola da camiseta de Magnus e colocar uma marca na pele cremosa de seu ombro.
Magnus se contorceu.
— Pare com isso. – Ele disse com um sorriso rouco. – Eu tenho que terminar de fazer o jantar e não posso fazer isso quando você está em cima de mim. Vá se sentar ali.
Ele empurrou Alexander em direção à cadeira.
Alexander se sentou, embora com relutância. Se recostando na cadeira, ele olhou para o vapor e ergueu uma sobrancelha incrédula.
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Síndrome de Estocolmo
FanfictionSíndrome de Estocolmo ou amor? Quando você quer alguém completamente errado para você... Magnus Bane sempre sonhou em conhecer o homem certo. Um romântico desesperado no coração, ele sonha em se apaixonar por um homem bom, se casar e ter um monte de...