Alexander Lightwood saiu do quarto do prisioneiro, seu humor mais sombrio do que nunca.
A empregada que ele encontrou a caminho de seu escritório olhou para ele, empalideceu e abaixou a cabeça, como se esperasse que ele não a notasse. Coisinha inteligente.
Pena que ele estava muito agitado agora.
Ele agarrou o braço dela. Ela parou, quase congelando.
— Qual é o seu nome? – Ele perguntou baixinho, olhando seu cabelo loiro e corpo esguio. Ela não era particularmente bonita, mas tinha lábios suaves e macios. Seus olhos permaneceram neles. Sua mandíbula se apertou.
— Lena, senhor. – Ela respondeu humildemente, olhando para ele por um momento, antes de baixar o olhar.
Ele podia ver seu pulso batendo loucamente na delicada base de seu pescoço. Ela estava com medo dele. Ou talvez ela estivesse animada. Provavelmente ambos.
Silenciosamente, ele abriu a porta de seu escritório e entrou. Ele sabia que ela o seguiria para dentro.
Ele não estava errado. Ele raramente estava.
— Feche a porta. – Alexander disse.
A porta se fechou atrás dele.
Houve um momento de silêncio, quebrado apenas pelo uivo do vento lá fora e um galho de árvore batendo no vidro. O quarto estava muito quente, apesar do tempo gelado.
Não havia aquecimento na sala cinza, Alexander pensou, se lembrando do corpo trêmulo do garoto. A falta de calor era uma decisão estratégica: geralmente os "hóspedes" que ficavam no quarto cinza ficavam enfraquecidos pela fome e pelo frio.
Certamente não eram mimados e alimentados adequadamente.
A mandíbula de Alexander cerrou.
— Você pode sair agora. – Ele disse. – Ou você pode se despir.
Depois de uma breve pausa, se ouviu o farfalhar de roupas.
Ele respirou fundo, tentando relaxar os ombros. Não queria machucar a garota, ele preferia gostar dela, preferia fodê-la, ao invés gostava quebrar algo. Ou alguém.
— Sobre minha mesa. – Ele murmurou. Ele não estava com humor para preliminares elaborados. Hoje não.
Ela estava molhada quando ele se empurrou para dentro dela.
Ela soltou gemidos suaves quando ele a fodeu, totalmente vestido, exceto por sua braguilha aberta, os dedos segurando seus quadris em um aperto punitivo, os dentes cerrados e os olhos fixos na tempestade de neve furiosa lá fora.
Ele mal se sentiu gozando. Foi apenas uma liberação, uma válvula de escape para seu mau humor. E não ajudou em nada.
— Obrigado, amor. – Ele disse depois, puxando algumas notas do bolso e as colocando na mesa ao lado da garota ofegante.
Ela sorriu atordoada, pegou o dinheiro e suas roupas e saiu correndo da sala.
Alexander amarrou a camisinha e jogou na lata de lixo.
Se deixando cair na cadeira, acendeu um cigarro e fechou os olhos.
Droga.
Mesmo apesar da foda de merda, os olhos dourados do garoto e a boca rosa carnuda estavam diante de seus olhos.
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Síndrome de Estocolmo
FanficSíndrome de Estocolmo ou amor? Quando você quer alguém completamente errado para você... Magnus Bane sempre sonhou em conhecer o homem certo. Um romântico desesperado no coração, ele sonha em se apaixonar por um homem bom, se casar e ter um monte de...