— Meu Deus...o presidente! — Disse uma das garçonetes se virando para Luciana. — Agora que ele tá solteiro, deve tá doidinho praquilo... — Em tom de duplo sentido, a garçonete saio rebolando para ir a mesa de Emmanuel que levantou o braço. Luciana não conseguiu ir primeiro. — Boa tarde senhor presidente, no que posso ajudar?
— Boa tarde. Poderia trazer mais vinho por favor. — Pediu educadamente. Não demorou e ela o serviu.
O dono do restaurante encostou a mesa e cumprimentou Emmanuel.
— Amigo... quanto tempo! — Disse o dono.
— Aah Pierre! — Levantou-se e o abraçou. — Mudaste. Malhando?
— Só se for de outro modo. — Disse aos risos. Eles começaram a conversar e não demorou para o prato principal chegar.
— Obrigado Luciana. — Disse lhe agradecendo e Pierre o olhou. — Luciana já trabalhou lá em casa. — Comentou ouvindo um "por nada".
— Ela é uma ótima funcionária Emmanuel. Mas como estamos contratando por tempo determinado, ela vai sair. Essa época o mercado fica movimentado, mas quando voltar ao normal, vamos fazer cortes. — Revelou Pierre. Emmanuel mantinha o olhar nela, mas seu amigo o chamou atenção, dando leves tapas.
— Ah perdão... estava olhando as camas de uísque. Bom... — Emmanuel encarou o prato e começou a comer. Pierre o deixou sozinho.
Luciana estava servindo outros clientes quando Emmanuel pediu a conta. Luciana caminhou devagar, como se prevê-se uma tragedia. Mas pelo contrário.
— Senhorita Alves... foi um prazer. Ótimo dia... — Falou deixando o dinheiro na cartela da conta. Ele sorriu para ela e se aproximou. — Bom trabalho chèri. — Disse saindo enquanto ajeita a roupa.
Luciana pegou o dinheiro e viu o quanto ele deixou de gorjeta. Isso foi o assunto no momento, já que ter 200 euros como gorjeta era coisa de outro mundo.
Quando terminou o expediente, Luciana caminhou para fora do prédio indo pela rua dos fundos.
— Quem diria... o presidente... solteiro. — Falou uma das colegas de trabalho que estão indo para o metrô.
— Aquela ex mulher dele... deve ter sofrido muito. Ela não era uma mocinha né... ele todo novinho ainda... se antes as mulheres dava encima... imagina agora!? Mais disputado que concurso público federal. — comentou outra. Todas riram.
Luciana ficou calada.
— Ele pareceu gostar de você Luciana. Soubemos que trabalhou para ele. Por isso a gorjeta hein?
— Ele é um bom homem. — Comentou entrando na estação. As mulheres riam sem controle e não demorou para pegarem o metrô.
Quando Luciana estava chegando em casa, um carro preto a seguiu. Ela olhou para trás e não parecia ser algo de Emmanuel. Ela correu para dentro do prédio rápido. Fechou a porta.
Grazi a olhou sem entender. Ela não estava sozinha.
— Tudo bem Luciana? — Perguntou Emmanuel a olhando. Pálida, ela correu para os braços dele. — Ok... estou aqui... estou aqui. — disse enquanto encarava Grazi que saiu. A sós, ele afagou os cabelos de Luciana a encarando. — O que houve? Está gelada!
— Um... um carro. Um carro estava me seguindo. — Falou se tremendo.
— Não pedi ninguém para ti seguir. Isso é preocupante. — Comentou ficando cabreiro com a situação. — Ok... vai ficar tudo bem...
Ele então fica abraçado até olhar para o relógio.
— Está quase na minha hora de ir. Não fique sozinha por aí. Vou pedir para que olhem isso. Tudo bem? — Emmanuel pergunta sentindo o coração arder. Era algo diferente. Talvez medo.
Luciana faz um sim e ganha um beijo. Ele então sai do apartamento e entra no carro sem ninguém identificá-lo.
— Gerard eu quero segurança para a Luciana. Há um carro a seguindo. Fique de olho ok? — Pede com atenção e Gerard faz um afirmativo.
Emmanuel embarcou e decidiu não mandar mensagens. Tinha que concentrar para sua nova missão.
Continua...
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Emmanuel Macron - Senhor Presidente
FanficApós sofrer um atentado, Emmanuel Macron, presidente francês, ficou traumatizado e não conseguia se comunicar com ninguém. Teve sua Auto-estima abalada e escândalos envolvendo seu nome o fez se perder em pensamentos ruins. Contudo, uma nova pessoa e...