Chapitre quarante

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— Vamos ser honestos senhor presidente Macron, Grant não vai assinar esse acordo. Ele vai ficar muito desapontado se não houver um acordo com uma nação amiga. — Disse o Embaixador estadunidense, Andrew Simon.

— Eu não vou fazer um acordo na qual o meu país sai com menos benefícios. Se o presidente Grant quiser fazer um acordo, terá que vir a França e conversar comigo. De presidente para presidente.

Emmanuel disse convicto do que queria e sorriu de lado, numa segurança que nem mesmo seus funcionários acreditavam. Ele tinha um brilho no olhar.

Andrew Simon deu um breve sim com a cabeça e saiu do gabinete de Emmanuel um pouco apreensivo. Henrique encarou Emmanuel e apenas se dirigiu para a porta também. Mas parou no meio do caminho.

— Essa garota, essa estrangeira, ela vai te arruinar. Escreve isso! — Henrique saiu dando as costas deixando Emmanuel calado.

Andando pelo corredor, Henrique, esbarra em Luciana. E a para.

— Eu não sei o que você fez nele. Mas se ele cair... a culpa vai ser sua. — Disse entre dentes e seguiu o caminho até seu escritório.

Sentindo um misto de raiva e vergonha. O coração bombeava rápido o sangue e uma tontura seguiu até a cabeça., as mãos estavam frias e um embrulho no estômago a fez andar trôpega até o sofá vermelho de madeira marfim ao lado da parede no corredor.

— Luciana...? — Uma voz calma e acolhedora, ressoa aos ouvidos, a tocou gentilmente no ombro e Luciana pôde ver quem era. Um homem de cabelos negros e olho expressivos. — Está passando mal? — Perguntou o homem com 1,85 metros de altura, um corpo esbelto e de fragrância excêntrica.

— Sim... — Luciana respirou fundo e encarou Vendo como aquele homem parecia um anjo e o já vira antes em algum canto. — Quem... quem é você?

— Benjamin Leblanc. — Benjamin Leblanc é o primeiro ministro de Emmanuel e um grande amigo. Ele sorriu gentilmente e lhe ofereceu a mão. Hesitando, mesmo assim, Luciana aceitou meio zonza. — Vamos, eu te levo até a enfermaria... — Falou carismático e com cuidado a levando para o fim do corredor.

— Não... quero ver Emmanuel. — Sem modos, Luciana chama o presidente pelo primeiro nome.

— Tudo bem... vamos nessa direção. — Paciente, a levou até o gabinete presidencial. Benjamin abriu a porta devagar e colocou Luciana para entrar primeiro. Emmanuel estava lendo uns documentos sobre apropriação, concentrado e determinado nas medidas que iria tomar quando houvesse a assembleia. Mas o barulho de uma porta abrindo o fez desviar o olhar e ver uma Luciana pálida sendo segurada por Leblanc.

— Luciana! — Exclamou deixando os papéis a mesa e correndo para segura-la. — Ben o que houve? — Perguntou assustado.

— Eu não sei, a vi quase caindo. Está um pouco gelada... — explicou ainda a segurando. — Vou pedir um caldo... talvez dê um pouco de força para ela. — Benjamin sorriu cortês a Luciana que mantinha os olhos fechados.

—Obrigado Leblanc. — Emmanuel agradeceu aflito e ficou de cócoras a frente de Luciana que não encarava devido a fraqueza. Estava muito assustada. — Chèri... estou aqui... está muito pálida... vou chamar um médico! — Ele segurou o queixo dela a fazendo abrir os olhos.

— Eu quero ar fresco. — Disse vendo Emmanuel a colocar nos braços. — consigo andar, mas por favor... — suplicou — Quero ar fresco.

Ambos andaram com dificuldade e quando o primeiro raio de sol tocou a pele pálida de Luciana, a mesma já sentia melhoras. Era um misto de sensações. Medo principalmente.

— Não podemos ficar juntos! — Falou de supetão dando um susto em Emmanuel.

— Eu fiz algo que não gostou? Não gostou do palácio...? — Ele parecia aflito e realmente estava. Ela não conseguia reformular muitas palavras quando Benjamin chegou com um caldo em mãos. — Leblanc... obrigado! — Agradeceu e Ben a fitou com curiosidade.

— Então ela é grande Luciana? — Simpaticamente, aproximou-se tocando os braços dela. A olhou nos olhos. — Eu não sei o que ele falou para você. Mas você não vai derrubar o governo. Emmanuel é um ótimo presidente. Você será uma ótima primeira dama! — Sorriu dando um beijo na testa de Luciana e cumprimentou Macron com uns tapinhas nos ombros.

Emmanuel não entendeu bem o que o companheiro de trabalho falou, mas sentia que alguém do palácio colocou seu amor contra parede e a fez passar mal.

— Quem é ele...? — Luciana falava tropeçando nas palavras olhando Ben se afastar. Ele tinha ombros largos apesar de ser bem esquio e metade esbelto. Ele tinha seu charme, mas segundo os funcionários do palácio, ninguém chegava à altura de Benjamin Leblanc. Não porque ele tinha suas seleções para relações amorosas, pois ele sempre foi muito simpático que todos acham que ele não acharia uma mulher a altura.

Leblanc é filho de atores franceses, Hugo Leblanc e Marie Leblanc. Foi criado na Inglaterra, mas logo voltou para a França e estudou no colégio mais prestigiado de Paris. O avô é um empresário do ramo de vinhos, e Ben é um notório professor da universidade de Versalhes e também fora um ótimo reitor da universidade de Paris. Mas devido o pedido de Emmanuel, renunciou os cargos e entrou para ser o ministro.

— Um amigo da família e amigo distante meu. Diferente de Henrique, Leblanc parece ser mais racional com o coração do que com a cachola.

Continua...

                             (Benjamin Leblanc)

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                             (Benjamin Leblanc)

Emmanuel Macron - Senhor PresidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora