Chapitre quarante-deux

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Sentado na cadeira acolchoada de tons marrom, Emmanuel segurava o telefone de sua mesa enquanto escutava do outro da linha o presidente americano.

— Presidente Macron, tenho ciência dos atos do Embaixador Simon, ele não seria tolo de aumentar os fatos. — Disse o presidente Grant do outro lado da linha. Ele estava calmo assim como Macron.

— Presidente Grant, somos conhecidos, antes da presidência já tínhamos uma ideia um do outro, não sou tolo, mas também não posso deixar certas oportunidades passarem. Quero fazer um acordo com vocês, entretanto... se não houver um acordo que nos faça esquivar dos juros que a União Europeia nos faz assinar devido os acordos que têm com vocês, eu saio perdendo. Meu país sairá perdendo uma faturação já que... — Emmanuel continuava expressar sua alta inteligência para Grant. — somos grandes clientes do Brasil. Queremos um acordo com ambos os países. Brasil já está ciente.

Grant riu do outro lado.

— Emmanuel Emmanuel... as vezes esqueço o quão ardiloso és. — Disse em tom sugestivo a pensar. — Essa semana vamos conversando. Temos um encontro na Alemanha certo? Após o jantar, vamos ter uma conversa no off. Descanse. Parece que não andas se exercitando. — Grant riu mais um pouco e aquilo era uma piada interna entre os dois.

— Não estou para brincadeiras Grant. — Revirou os olhos. — Podemos pelo menos ter uma conversa que você não me envolva em problemas? Sou um homem comprometido...

Ambos começaram a relembrar as vezes que tiveram as festas presidenciais confidenciais após as reuniões globais.

— Ok... sem stripper. — Falou Grant debochado e parou de ti antes que alguém notasse seu divertimento com a cara de Emmanuel. — Mas dessa vez... vai com calma, vocês franceses são emocionados.

— Vou fingir que não escutei. Boa tarde Presidente Grant.

— Boa Tarde presidente Macron.

Ambos desligaram. Emmanuel suspirou e ficou imaginando da vez que jogaram uma mulher no colo dele e Brigitte descobriu. Os pratos do Palácio, coitados, conheceram o chão.

Ele não queria deixar Luciana aflita ou que achasse que ela fosse só diversão, não depois que ela quase desmaiou no palácio e alguém a amedrontou.

Andou para um lado e para o outro em seu gabinete presidencial, fitou o teto e parou no meio do cômodo. Sentia o coração palpitar foto e finalmente conseguiu dizer para si que estava apaixonado. Ele então resolveu ligar para seu vendedor preferido de relógios na loja principal de Paris.

— Fê... Manu aqui. — Disse já escutando um grito de felicidade. — Prepara a loja. Irei aí rapidinho. Naquele esquema. — Ouviu vários elogios e depois reclamações. Emmanuel já conhecia bem Fernando, nos anos como banqueiro, ele comprou o primeiro Rolex. Depois começou a possuir vários. Fê tornou-se amigo pessoal de Emmanuel e desde então, qualquer joia de valor, a loja de Fernando é aos olhos do presidente, a melhor.

Ele saiu do gabinete encontrando Leblanc conversando com Luciana.

— Meu pai é médico. Mas iniciou como Biomedicina. Foi colega de classe do pai do Emmanuel. — Disse contente e Emmanuel aproxima. — Senhor presidente estava falando sobre nossos pais.

— Sim. O senhor Viktor Leblanc é um grande homem. — Emmanuel disse enquanto tinha as mãos nos bolsos. Benjamin sorriu e verificou o relógio.

— Bom... está na minha hora. Senhor presidente... senhorita primeira dama. — ele deu um breve tchau e saiu elegante pelo corredor com seu terno de 5 mil euros. A segurança como ele sempre tratou a todos e principalmente Emmanuel, nunca o faltou com respeito.

Luciana o vou sair e gostou da forma como ele a trata. Era da mesma forma que Emmanuel, mas claro, sem beijos na boca ou apalpadas no bumbum.

— Querida... eu tenho um compromisso agora. Poderia... cuidar da casa? — Perguntou feliz. Era evidente a felicidade dele.

— Eu acho muito cedo cuidar da sua casa. Aliás, somos namorados há... uns minutos. — Retrucou e recebeu beijos.

— nossa casa. A partir do momento que aceitou o meu pedido. És a mulher mais importante da minha vida. — Essa frase aqueceu o Coração de pedra de Luciana e a mesma o deu um beijo de língua o encostando contra parede. Um beijo tão quente que Emmanuel pensou se iria mesmo a loja do amigo Fernando. — Chèri... me deixas louco... assim eu não cumpro meus deveres e vou viver só para te dar carinho, amor e respeito.

Ela riu recuperando o fôlego mantendo os braços em volta do pescoço dele. Quando se desprendeu, Macron a deixou a vontade. Saiu pela porta da frente.

— Gerard... — Chamou o segurança.

— Sim senhor presidente.

— Quero dois seguranças perto da senhorita Alves. Uma mulher e um homem. Entendidos?

— Sim senhor. — Gerard concorda antes de fechar a porta do carro.

Continua...

Continua

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Emmanuel Macron - Senhor PresidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora