Chapitre trente deux

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O coração estava acelerando rápido. Ele fechou os punhos e respirou fundo, dando um passo na direção de Brie, as pontas dos dedos de Luciana o segurou.

— Emmanuel... — Luciana cochichou por um fio de voz. Contida e envergonhada, balançou a cabeça o fazendo recuar — Tudo bem... — Os olhares se conectaram, Fernanda e Rebeca se encaram.

— Se for para vir me insultar, prefiro que se retire...por favor...

Brigitte pegou o drink que estava na mão e jogou na direção de Luciana, Emmanuel sendo mais rápido, ficou na frente e recebeu todo o líquido sabor de limão.

— Senhor Presidente! — O segurança pegou um pano rápido e o limpou. Luciana pegou Emmanuel pelo braço e jogou na piscina para limpar o rosto mais rápido. Em fração de segundos, havia acontecido tudo isso.

— Estou bem estou bem! — Falou ele, enquanto limpava o rosto com o excesso de água. Ele encarou Luciana que também de jogou na água. — Oh Deus... desculpe-me! — Enquanto se desculpava, ele afagava o rosto de Luciana com os dedos tirando as gotas que caiam na direção dos olhos. — Pegou algo em você? — Ele perguntava extremamente preocupado. Então ele olhou para cima vendo Brigitte com um olhar assustado, a boca semi aberta e olhos esbugalhados. Ele subiu pela borda da piscina para ir para cima dela. — Você está louca? Como pode atacar uma cidadã?

— Não se faça de louco Emmanuel! — Gritou.

— Senhor Presidente. Para você, senhor presidente! — Apontou o dedo no rosto pálido e cheio de plástica. Ela tentou falar, porém ele não quis escutar nem um meio "mas" — Calada! Tirem-a aqui! — Ordenou ficando de costas e encarando Luciana que estava na água.

Parado. Pensativo e raivoso, Macron suspirou diversas vezes e não tinha como negar mais. Não poderia negar o envolvimento dele com Luciana.

— Estou bem senhor presidente. — Luciana sendo cortes, subiu a escada da piscina encharcada. O ódio de Emmanuel sumiu ao ver o corpo molhado e os raios solares tonificando a cor.

Ele saiu da borda para vê-la como está.

— Juro. Se eu soubesse que ela estaria aqui eu...

— Ok senhor.

Meio fria, ela olhou pra os próprios pés.

— Para você eu sou apenas o Emmanuel. — Ele beijou o topo da cabeça de sua nova paixão e encarou Brigitte que dava os chiliques durando a retirada do recinto.

— Meu Deus! — Disse Rebeca olhando a cena. Emmanuel fechava os olhos sentindo o cheiro de Luciana. Os dedos frios dela, apesar do calor da ilha, o davam arrepios. Ambos abraçados. Molhados. Cansados. Humilhados. Pegos no flagra.

— Eu vou entrar... — Luciana se desprendeu de Emmanuel que a encarou vendo sair correndo.

— Luciana! — Gritou a vendo ir. Ele tentou ir e foi parado por Fergus.

— Ela não quer falar com o senhor. — Fergus encostou no peito de Emmanuel que odiou.

— Quem você pensa que é para encostar assim em mim? — Em tom ameaçador, ele lançou seu olhar mais cruel que presidente poderia dar. Fergus não ficou por cima, apenas de ter sentido uma sensação ruim.

— Ela é minha aluna. Meu dever é cuidar. E afastar caras como você...

— Não pedi sua opinião. — Emmanuel deu outro passo tentando sair da frente de Fergus e novamente Fergus ficou na frente de Emmanuel. O segurança se meteu na frente.

— Se afaste do senhor Presidente. — Em tom grave e ameaçador, o segurança mais alto e loiro, pôs uma das mãos no ombro de Fergus e o empurrou pra o lado deixando Emmanuel progredir o caminho.

As mulheres estavam de boca aberta.

— Espera... o Presidente e a Luciana? — Geovana indaga incrédula segurando um drink de kiwi. Nenhuma conseguiu responder, estavam paralisadas demais para falar tal acontecimento.

Emmanuel correu até o elevador e não conseguiu alcançar antes de fechar as portas. Ele subiu as escadas veloz e entrou no corredor de acesso aos apartamentos.

Bateu freneticamente no apartamento 21.

— Ouvre cette porte! — Batia freneticamente e falando sempre a mesma porta. Isso começava a chamar atenção. — Mademoiselle Alves! S'il te plaît... (por favor).

— Senhor... temos que voltar para a cabana. — Aconselhou um dos seguranças.

Irredutível, Emmanuel bateu e bateu sem se cansar.

— Me deixa em paz! — Gritou Luciana do outro lado.

— Eu apenas quero falar com você. Me deixa explicar! — Ele insistiu. Quando um silêncio fulminante deu à tona uma porta sendo bruscamente aberta por ela. Ela tinha olhos vermelhos e descabelada, o nariz era rosado. — Luci...

— Eu não quero mais nada com você. Espero que entenda. Não vou ficar no meio de um jogo entre vocês.

— Luciana, deixe-me explicar! Eu juro, eu não tenho nada com Brigitte. Naquele dia... eu.. não estava mais com ela! Você não é minha amante. — Os olhos azuis tinham um tom claríssimo ponderado pelo medo.

— Me esquece! — gritou.

Continua...

Continua

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Emmanuel Macron - Senhor PresidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora