CAPÍTULO 9

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A Droga Do Erro.




A Chantagem É Inimiga Do Orgulho....




Acordei na manhã seguinte com o rosto de Maria Vitória em meu peito, sua respiração tranquila tocava minha pele, causando uma sensação de bem estar.

Alisei seu rosto e sai de seu abraço, deixando ela na cama.

Passei pelo closet e entrei no banheiro, animado em concretizar a ideia que estava em minha cabeça desde a terça-feira.

Tomei uma ducha rápida e sai do banheiro para o closet me secando.

Coloquei uma cueca preta, uma bermuda jeans azul clara e uma camisa polo preta.

Coloquei um sapatênis preto e sai do closet para o quarto.

Maria Vitória ainda dormia, sai sem fazer ruídos e desci rapidamente as escadas.

— Bom dia senhor. Mercedes falou assim que eu passei pela entrada da cozinha.

— Bom dia Mercedes, vou sair, mas não demoro, preciso que sirva o café da manhã no terraço, vou dar uma saída rápida, se Maria Vitória acordar antes que eu chegue, você fala para ela que saí, mas que não demoro e que o café está no terraço. Falei para ela.

— Sim senhor. Ela disse.

Me voltei para sair, mas me detive.

— Faça chá do que tivermos e não use noz em nada. Falei para ela.

— Não temos noz em casa senhor. Ela disse rindo.

— Isso é muito bom. Falei para ela.

— A senhorita Allen ligou, disse que vem terça-feira, para falar com o senhor. Ela falou.

— Obrigado Mercedes. Falei e sai rapidamente.

Peguei o elevador e quando cheguei ao andar térreo chamei Gael, que estava na cabine particular.

— Me chamou senhor? Ele perguntou.

— Sim, quero que me leve a um lugar. Falei para ele.

— Como quiser. Ele falou.

— Vamos na SUV. Falei para ele que seguiu na direção do carro.

Ele parou para eu entrar e seguimos para fora do estacionamento.

— Onde o senhor deseja ir? Ele perguntou.

— Em uma concessionária, quero comprar uma moto. Falei para ele.

— Sim senhor. Ele falou e acelerou assim que entramos na pista.

— Quero que você escolha e faça o teste. Falei para ele.

— Está bem. Ele disse e me olhou de lado com o rosto cheio de compaixão.

— Acho que não existe um monstro daquele que seja cem por cento seguro. Falei para ele.

— Basta ter cuidado com a direção. Ele falou.

No geral eu sempre me sentia dono de mim, mas quando falávamos de moto, me lembrava sempre que Gael esteve comigo desde os meus 15 anos.

Seguimos para o centro da cidade e paramos na primeira concessionária que vimos.

Entramos eu e Gael e ele falou ao homem o que queria.

Caminhamos pela loja e eu vejo uma azul escura.

— Gael, o que você me diz daquela? Pergunto para ele que estava ao meu lado.

A Droga Do Amor (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora